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Congresso em Foco
Autoria e responsabilidade de Eduardo Militão
2/6/2014 | Atualizado 3/6/2014 às 18:08
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O ex-vice-governador do Distrito Federal Paulo Octávio (ex-DEM, hoje no PP) foi preso na noite desta segunda-feira (2) pela Polícia Civil de Brasília, como desdobramento da Operação Átrio, deflagrada em conjunto com o Grupo de Atuação contra o Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público. De acordo com o delegado-chefe da Divisão Especial de Repressão ao Crime Organizado (Deco), Fábio Souza, a prisão aconteceu por volta de 21h30 e está relacionada à Lei 12.850/13, que criou o tipo penal "organização criminosa".
Além de deputado federal e senador, Paulo Octávio chegou a ocupar o cargo de governador no período em que José Roberto Arruda (ex-DEM, hoje PR) esteve preso, em 2010. Dono de uma das maiores fortunas da capital federal, o vice-governador acabou renunciando ao mandato em meio às investigações da Operação Caixa de Pandora, que revelou pagamentos de dinheiro - de origem supostamente ilícita - a um grupo de políticos e empresários, incluindo o próprio Arruda e um diretor das empresas de Paulo Octávio. Ele também responde na Justiça por envolvimento com o chamado mensalão do DEM.
Por volta das 19h desta segunda, o juiz da 2ª Vara Criminal de Taguatinga, Wagno Antônio de Souza, recebeu cinco denúncias do Ministério Público contra Paulo Octávio e outros réus. As denúncias estavam embasadas em documentos e mídias, parte delas contendo grampos telefônicos interceptados pela Polícia Civil com autorização da Justiça.
De acordo com investigadores ouvidos pelo Congresso em Foco, a operação tem como objetivo desmontar uma organização criminosa acusada de pagar propinas a servidores públicos para violar regras urbanísticas e ambientais. Tudo isso em benefício de empreendimentos imobiliários, como shoppings centers, em Taguatinga, uma das maiores cidade do Distrito Federal, e Águas Claras. Para os promotores, essas construções causaram problemas urbanísticos e transtornos à população dessas regiões.
Na delegacia
No final da noite, os advogados de Paulo Octávio estavam na delegacia discutindo com policiais medidas para atender seu cliente. O Congresso em Foco tentou contato com eles, mas não obteve sucesso.
A Operação Átrio foi deflagrada em novembro do ano passado. À época, o Ministério Público pediu a prisão de Paulo Octávio, mas a Justiça negou. Agora, com a apresentação das denúncias, a 2ª Vara Criminal resolver colocar o empresário na cadeia de maneira preventiva.
Mais sobre Paulo Octávio 
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O ex-vice-governador do Distrito Federal Paulo Octávio (ex-DEM, hoje no PP) foi preso na noite desta segunda-feira (2) pela Polícia Civil de Brasília, como desdobramento da Operação Átrio, deflagrada em conjunto com o Grupo de Atuação contra o Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público. De acordo com o delegado-chefe da Divisão Especial de Repressão ao Crime Organizado (Deco), Fábio Souza, a prisão aconteceu por volta de 21h30 e está relacionada à Lei 12.850/13, que criou o tipo penal "organização criminosa".
Além de deputado federal e senador, Paulo Octávio chegou a ocupar o cargo de governador no período em que José Roberto Arruda (ex-DEM, hoje PR) esteve preso, em 2010. Dono de uma das maiores fortunas da capital federal, o vice-governador acabou renunciando ao mandato em meio às investigações da Operação Caixa de Pandora, que revelou pagamentos de dinheiro - de origem supostamente ilícita - a um grupo de políticos e empresários, incluindo o próprio Arruda e um diretor das empresas de Paulo Octávio. Ele também responde na Justiça por envolvimento com o chamado mensalão do DEM.
Por volta das 19h desta segunda, o juiz da 2ª Vara Criminal de Taguatinga, Wagno Antônio de Souza, recebeu cinco denúncias do Ministério Público contra Paulo Octávio e outros réus. As denúncias estavam embasadas em documentos e mídias, parte delas contendo grampos telefônicos interceptados pela Polícia Civil com autorização da Justiça.
De acordo com investigadores ouvidos pelo Congresso em Foco, a operação tem como objetivo desmontar uma organização criminosa acusada de pagar propinas a servidores públicos para violar regras urbanísticas e ambientais. Tudo isso em benefício de empreendimentos imobiliários, como shoppings centers, em Taguatinga, uma das maiores cidade do Distrito Federal, e Águas Claras. Para os promotores, essas construções causaram problemas urbanísticos e transtornos à população dessas regiões.
Na delegacia
No final da noite, os advogados de Paulo Octávio estavam na delegacia discutindo com policiais medidas para atender seu cliente. O Congresso em Foco tentou contato com eles, mas não obteve sucesso.
A Operação Átrio foi deflagrada em novembro do ano passado. À época, o Ministério Público pediu a prisão de Paulo Octávio, mas a Justiça negou. Agora, com a apresentação das denúncias, a 2ª Vara Criminal resolver colocar o empresário na cadeia de maneira preventiva.
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