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Congresso em Foco
Autoria e responsabilidade de Eduardo Militão
13/5/2014 | Atualizado 14/5/2014 às 16:56
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O estudo que mostra que apenas 45% das obras da Copa do Mundo ficarão prontas para a competição causou reações diversas na base aliada da presidente Dilma nesta terça-feira (13). Para o senador Paulo Paim (PT-RS), há "exagero" na análise dos números do Sindicato Nacional da Arquitetura e da Engenharia (Sinaenco), revelados pelo Congresso em Foco ontem à noite. "As obras não são só para a Copa, mas para o Brasil. O efeito maior será depois da Copa", disse ele à reportagem, na manhã de hoje. Hoje, faltam apenas 30 dias para o início dos jogos.
Já um dos vice-líderes do governo na Câmara faz autocrítica da administração que defende. Osmar Serraglio (PMDB-PR) diz que "alguns percalços" seriam admissíveis, mas não uma conclusão tão baixa das obras. Ele diz que o governo Dilma tem culpa. "É lamentável dizer isso, mas sim. É evidente que sim", afirmou o deputado. "Foram sete anos para organizar. É como se fosse começar a aula e não ter escola", criticou ele, em conversa com o site nesta terça-feira.
Dados do Sinaenco a serem publicados em seu site na internet hoje, o Portal2014.org.br, mostram que, das 30 obras nos 13 aeroportos, apenas 18 foram concluídas. A execução dos projetos de transporte público é ainda pior. Só oito das 35 obras de mobilidade, ou 23%, ficaram prontas até agora. Trecho do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) de Fortaleza é um dos que serão concluídos só após o Mundial, assim como o corredor exclusivo para ônibus (BRT) Transcarioca, no Rio de Janeiro.
Exclusivo: só 45% das obras da Copa ficarão prontas, mostra estudo
Um levantamento do jornal Folha de S.Paulo, divulgado na manhã de hoje, mostra dados semelhantes. Segundo o jornal, só 41% das obras estão prontas. Considerando-se os projetos de transporte público, a conclusão foi de apenas 10%.
No entanto, para Paim, o importante é o legado futuro da competição. Além disso, ele acredita que, até o dia 12 de junho, quando o Brasil enfrenta a Croácia em São Paulo, algumas outras obras ficarão prontas. "Ninguém achava que ficaria 100%", disse Paim. Ele disse que críticas à lentidão dos empreendimentos e à inflação se assemelham a um "apocalipse". "
"O país continua bombando em relação a outros países", afirmou o senador petista. "É muito fácil criticar; difícil é fazer. O governo está fazendo. Não é perfeito, mas avançou muito em relação ao que era no passado."
Falta obediência
Serraglio disse não conseguir entender exatamente o que está acontecendo para causar falta de planejamento no Mundial. "Poderia haver um caso fortuito, mas não chegaria a tanto", disse ele, que responsabilizou a cultura brasileiro como uma das causas dos atrasos. "É o 'tudo vai dar certo no final'. Não está dando infelizmente", comentou.
O deputado diz que falta ao país "uma cultura de obediência ao tempo".
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O estudo que mostra que apenas 45% das obras da Copa do Mundo ficarão prontas para a competição causou reações diversas na base aliada da presidente Dilma nesta terça-feira (13). Para o senador Paulo Paim (PT-RS), há "exagero" na análise dos números do Sindicato Nacional da Arquitetura e da Engenharia (Sinaenco), revelados pelo Congresso em Foco ontem à noite. "As obras não são só para a Copa, mas para o Brasil. O efeito maior será depois da Copa", disse ele à reportagem, na manhã de hoje. Hoje, faltam apenas 30 dias para o início dos jogos.
Já um dos vice-líderes do governo na Câmara faz autocrítica da administração que defende. Osmar Serraglio (PMDB-PR) diz que "alguns percalços" seriam admissíveis, mas não uma conclusão tão baixa das obras. Ele diz que o governo Dilma tem culpa. "É lamentável dizer isso, mas sim. É evidente que sim", afirmou o deputado. "Foram sete anos para organizar. É como se fosse começar a aula e não ter escola", criticou ele, em conversa com o site nesta terça-feira.
Dados do Sinaenco a serem publicados em seu site na internet hoje, o Portal2014.org.br, mostram que, das 30 obras nos 13 aeroportos, apenas 18 foram concluídas. A execução dos projetos de transporte público é ainda pior. Só oito das 35 obras de mobilidade, ou 23%, ficaram prontas até agora. Trecho do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) de Fortaleza é um dos que serão concluídos só após o Mundial, assim como o corredor exclusivo para ônibus (BRT) Transcarioca, no Rio de Janeiro.
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Um levantamento do jornal Folha de S.Paulo, divulgado na manhã de hoje, mostra dados semelhantes. Segundo o jornal, só 41% das obras estão prontas. Considerando-se os projetos de transporte público, a conclusão foi de apenas 10%.
No entanto, para Paim, o importante é o legado futuro da competição. Além disso, ele acredita que, até o dia 12 de junho, quando o Brasil enfrenta a Croácia em São Paulo, algumas outras obras ficarão prontas. "Ninguém achava que ficaria 100%", disse Paim. Ele disse que críticas à lentidão dos empreendimentos e à inflação se assemelham a um "apocalipse". "
"O país continua bombando em relação a outros países", afirmou o senador petista. "É muito fácil criticar; difícil é fazer. O governo está fazendo. Não é perfeito, mas avançou muito em relação ao que era no passado."
Falta obediência
Serraglio disse não conseguir entender exatamente o que está acontecendo para causar falta de planejamento no Mundial. "Poderia haver um caso fortuito, mas não chegaria a tanto", disse ele, que responsabilizou a cultura brasileiro como uma das causas dos atrasos. "É o 'tudo vai dar certo no final'. Não está dando infelizmente", comentou.
O deputado diz que falta ao país "uma cultura de obediência ao tempo".
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