Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. O Brasil já mudou

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

O Brasil já mudou

Congresso em Foco

20/12/2018 | Atualizado às 20:18

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA

"O Brasil precisa de mudanças e o novo governo está fazendo a sua parte.  Do jeito que sempre deveria ter sido. Faltava coragem e patriotismo", opina ex-coordenador do MBL[fotografo]Kutay Tanir / Getty Images[/fotografo]
Felipe Pedri * Dia 1º de janeiro de 2019 está logo ali. Não é apenas mais um ano que está nascendo, e sim o ano que pode entrar para os livros de história como a grande virada do Brasil para se tornar uma das principais nações do mundo. A expectativa é grande. Três em cada quatro brasileiros acreditam que o país será melhor. Faz todo o sentido, pois os sinais são muitos. E é necessário jogar luz no trabalho do grupo mais importante do novo governo, ao mesmo tempo em que é o menos compreendido: o grupo político. Liderado pelo futuro ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, esse grupo conta com o general Santos Cruz, Gustavo Bebbiano, Luiz Henrique Mandetta e Tereza Cristina e dá o tom da sensível mudança no jeito de fazer política E vai ao encontro dos anseios da sociedade. O mais delicado compromisso de campanha de Jair Bolsonaro foi, sem dúvidas, acabar com o famigerado toma-lá-dá-cá na relação do Poder Executivo com o Legislativo, que perdura por décadas. Algo como pegar a nave Brasília em "velocidade de cruzeiro" em uma direção e mudar bruscamente a rota. Foi exatamente o que a equipe de transição fez.

> Maia e Renan são favoritos para presidir Câmara e Senado, apontam líderes do novo Congresso

Onyx Lorenzoni pode ser considerado o grande algoz do toma-lá-dá-cá. Com habilidade política e força para segurar todos os grupos, egos e interesses  na montagem do governo, Onyx foi o condutor da nova relação. E isso não é de agora. Em julho, 90 dias antes do pleito, o deputado já tinha uma lista firme de 120 deputados que apoiariam um futuro governo - resultado de um trabalho iniciado em 2017, quando o gaúcho abraçou a ideia da mudança com o então deputado Jair Bolsonaro. Cresceu na campanha com as bancadas temáticas abrindo apoio ao capitão. Só da agricultura foram mais de 250 parlamentares. Estava colocada na prática a ideia de que, no fim das contas, restabelece uma relação de poder verdadeira, limpa, por pautas e não por cargos. Eleito, o novo governo partiu para a transição apoiado no mesmo ideal. Com as bancadas temáticas, ocorre um duplo benefício: uma espécie de descentralização de poder e a conquista de maioria no Legislativo por afinidade de ideias. Algo impensável em um país que elegeu Lula, que logo após se aliou a figuras como José Sarney, Renan Calheiros e Fernando Collor. O núcleo político avançou muito bem na conquista de maioria na Câmara e, agora, adentra o Senado. Esse é, sem dúvida, o jogo mais difícil. Os caciques partidários não estão sabendo lidar com a nova fase da República e tentam desestabilizar Onyx. O desafio do futuro chefe da Casa Civil é simplesmente viabilizar o governo - pois, sem reformas, leia-se Congresso Nacional, não haverá governabilidade mínima. O plano está dando certo. O general Santos Cruz terá uma dura missão pela frente, chefiando a Secretária de Governo. Sob o seu guarda-chuva estão a Secretaria de Comunicações, o programa de parcerias de investimentos e a relação com estados e municípios. Além da tarefa complexa, o general, militar-político da transição, deve ser o articulador do círculo militar do governo com a real politik. Tarefa que não é fácil.   [caption id="attachment_369819" align="alignnone" width="700"] "Os caciques partidários não estão sabendo lidar com a nova fase da República e tentam desestabilizar Onyx", diz  Felipe Pedri- Foto: Reprodução[/caption]   Gustavo Bebianno faz parte do círculo mais próximo de Jair Bolsonaro. Presidente do PSL durante a campanha e escolhido futuro Secretário-Geral da Presidência da República, trabalha muito próximo ao chefe da Casa Civil e, como líder da pasta que dá apoio ao presidente, é peça chave no Planalto. Com forte influência sobre as bancadas do PSL, Bebbiano entende perfeitamente os desajustes iniciais da sigla que ocupou a direita do campo partidário nacional. Nos ministérios da Agricultura e Saúde, seguiu-se a coerência. Ao unir um técnico com apoio político, foram escolhidos Teresa Cristina e Luiz Henrique Mandetta, parlamentares com grande apoio das bancadas temáticas. Na Saúde, pasta com o maior orçamento, são latentes a corrupção  desenfreada, os conceitos de saúde pública ultrapassados e a má qualidade na assistência. Aí, mais uma vez, outra escolha do novo governo será de grande ajuda: Sergio Moro poderá contribuir muito no processo de compliance no sistema como um todo. Na Agricultura os desafios são outros. Com cerca de 40% do produto interno bruto, a pasta tem a missão de cuidar da área que sustenta o país. Infraestrutura para escoamento de produção, segurança no campo, segurança alimentar e temas relacionados à competitividade devem ser prioridades. Teresa Cristina tem um ótimo cenário pela frente, com o campo unido em torno do nome dela. Ninguém muda nada se não fizer diferente. O Brasil precisa de mudanças e o novo governo está fazendo a sua parte.  Do jeito que sempre deveria ter sido. Faltava coragem e patriotismo. Não falta mais. Feliz 2019. Feliz novo Brasil. * Publicitário e analista político, é editor do site "Socialista de Iphone", fundador da Banda Loka Liberal e ex-coordenador regional do Movimento Brasil Livre no Rio Grande do Sul.  

> CNI/Ibope: maioria dos eleitores está otimista com futuro governo Bolsonaro

> Bolsonaro deve integrar toda a área de infraestrutura em superministério

  Se você tem uma visão diferente sobre este tema e gostaria de vê-la publicada aqui, mande sua sugestão de artigo para [email protected].
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

Congresso Lula José Sarney Renan Calheiros Fernando Collor Jair Bolsonaro Onyx Lorenzoni presidencialismo de coalizão governabilidade tereza cristina gustavo bebbiano governo Bolsonaro Luiz Henrique Mandetta real politik general Santos Cruz

Temas

Governo País

LEIA MAIS

Prêmio Congresso em Foco

Prêmio Congresso em Foco amplia categorias e mira diversidade

Governo

Gleisi sai em defesa de Hugo Motta diante do impasse do IOF

GOVERNO

Haddad entra em férias com impasse do IOF a pleno vapor

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

COMÉRCIO

Câmara vota fim da regra que exige acordo para trabalho em feriados

2

GUERRA NO ORIENTE MÉDIO

Grupo de políticos brasileiros tenta sair de Israel pela Jordânia

3

TRÊS PODERES

Entenda as "emendas paralelas" que entraram no radar do STF

4

Piso Salarial

Comissão da Câmara aprova piso salarial para tradutores e intérpretes

5

Agenda

Lula participa de Cúpula do G7 no Canadá

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES