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Delação de Cerveró sobre Pasadena livra Lula e Dilma

Congresso em Foco

14/1/2016 | Atualizado às 10:40

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[caption id="attachment_195150" align="alignleft" width="285" caption="Cerveró é acusado de crimes como corrupção passiva e lavagem de dinheiro"][/caption] Ex-diretor da área internacional da Petrobras, Nestor Cerveró não menciona o ex-presidente Lula e a presidente Dilma Rousseff na delação homologada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a compra da refinaria de Pasadena, no Texas (EUA). Contudo, no resumo da delação (prévia que o delator faz antes de dizer formalmente o que sabe)  de Cerveró entregue aos investigadores da Lava Jato,  há menção de que "foi acertado que a Odebrecht faria o adiantamento de US$ 4 milhões para a campanha do presidente Lula [em 2006], o que foi feito". Ainda no resumo, Cerveró cita Dilma três vezes. Entretanto, o nome da presidente não é citado no termo homologado pelo STF.  As informação são do jornal Valor Econômico. Em relação ao suposto pagamento à campanha de reeleição de Lula, Cerveró muda a fonte, no termo homologado pela Justiça, e a Odebrecht dá lugar à UTC.  "Foi decidido que (...) a contrapartida da UTC pela participação nas obras do Revamp [obra de Renovação do Parque de Refino] seria o pagamento de propina; que se acertou que a UTC adiantaria uma propina de R$ 4 milhões, que seriam para a campanha de 2006, cuja destinação seria definida pelo senador Delcídio do Amaral [PT-MS] ." O parlamentar está preso preventivamente há dois meses. Em relação à Dilma, Cerveró afirmou no resumo da delação que a petista o incentivou "para acelerar as tratativas sobre Pasadena", que "sempre esteve a par de tudo que ocorreu na compra daquela refinaria, e realizou diversas reuniões com Nestor [Cerveró] durante todo o trâmite". O delator ainda ressalta que "Delcídio tinha um relacionamento muito próximo com Dilma Rousseff, sendo que participou de diversas reuniões com Dilma e Nestor, fato que isso leva a crer que Dilma tinha conhecimento [do] valor adiantado para Revamp". O ex-diretor da Petrobras ainda afirmou, no termo de delação homologado, que foi extorquido por Delcídio à  época da transação, e que deu sua parte na propina (US$ 1,5 milhão) ao senador petista, então candidato ao governo de Mato Grosso do Sul. Outro lado Procurado pelo Valor, o Instituto Lula afirmou: "Sobre arrecadação de campanha eleitoral, o assunto é do tesoureiro responsável pela campanha ou do partido". O Palácio do Planalto destacou que a compra de Pasadena foi autorizada com base em resumo executivo elaborado pelo delator, sendo o documento elaborado por Cerveró "técnica e juridicamente falho". A UTC Engenharia ressalta que "nunca foi contratada e não executou obras na refinaria de Pasadena, Texas (EUA)". A defesa de Delcídio não comentou o assunto.
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