Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Competitividade em baixa

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Competitividade em baixa

Congresso em Foco

8/6/2015 | Atualizado às 9:58

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA
Ataídes Oliveira * O Brasil ficou em 56º lugar entre 61 países avaliados no Índice de Competitividade Mundial  2015, duas posições abaixo em relação ao ranking de 2014. A queda tem sido progressiva: para se ter ideia, em 2010 éramos o 38º país mais competitivo do ranking elaborado todo ano pela escola suíça de negócios International Institute for Management Development (IMD) . Não é para menos. Nos últimos anos, nada foi feito para destravar os gargalos que freiam a competitividade de nossas empresas: carga tributária abusiva, infraestrutura precária, legislação trabalhista ultrapassada, excesso de burocracia, fragilidade dos marcos regulatórios. É o chamado Custo Brasil, que não para de crescer e que tem impacto multiplicado pelo descontrole das contas públicas, pela alta da inflação e dos juros. Para agravar o cenário, pesam ainda as escolhas pautadas pelo alinhamento ideológico na política externa, os escândalos de corrupção e a crise política. Não vai ser com um ajuste fiscal "meia boca", que só penaliza a parcela mais carente da população, que o governo Dilma vai conseguir recuperar a credibilidade e a competitividade de nossa economia no mercado internacional. Muito menos cortando drasticamente o volume de investimentos produtivos, já em níveis mínimos (19,7% do PIB em 2014). Até que ponto vamos correr o risco de esfriar ainda mais a atividade produtiva e o consumo interno, numa escalada recessiva cada vez mais perigosa? O caminho é incentivar a produção, fortalecer mecanismos que garantam um mínimo de segurança jurídica a investidores nacionais e estrangeiros, investir em infraestrutura e aprovar reformas estruturais, como as reformas tributária e trabalhista. A prioridade à educação, pesquisa e inovação tem que sair do discurso e do papel. Não existe desenvolvimento sustentável sem investimento pesado em qualificação profissional, ciência, tecnologia e conhecimento. Mas a Pátria Educadora idealizada no governo Dilma assiste, calada, a cortes radicais nos recursos destinados ao setor. No contingenciamento draconiano de R$ 69,9 bilhões do Orçamento da União, o Ministério da Educação foi o terceiro mais penalizado, com cortes de R$9,42 bilhões nos gastos inicialmente aprovados pelo Congresso Nacional. As falhas no Pronatec e as restrições ao cadastramento no Fies, dois programas fundamentais para a inclusão social, capacitação e qualificação profissional de nossos jovens, também expõem a falta de compromisso do governo Dilma para com a educação. Fies e Pronatec foram, de fato, impulsionados de forma demagógica e eleitoreira. Sem conseguir sustentar a farra de gastos, o governo agora frustra a esperança de milhares de estudantes, atrasando repasses e freando novas inscrições. Mas um dos maiores pecados da era PT foi não ter aproveitado a época de vacas gordas para garantir investimentos estratégicos na nossa infraestrutura de transportes e no sistema de produção e abastecimento de energia. Nesse tempo de vacas magras, para não dizer raquíticas, não há perspectiva à vista para solucionar a crise de energia e o caos logístico representado por estradas esburacadas, ferrovias insuficientes e abandonadas, portos sobrecarregados. Ainda mais diante da queda no volume de arrecadação, motivada pelo desempenho mais fraco da economia. O pior é que a desconfiança generalizada de empresários e consumidores empurra ainda mais ladeira abaixo o volume de investimentos produtivos. O Instituto Brasileiro de Economia, da Fundação Getúlio Vargas, estima uma redução de 8,8% dos investimentos, em 2015, depois de um recuo de 4,4% no ano passado. É nesse momento de encruzilhada política e econômica que precisamos exigir um choque de ética e gestão na condução da administração pública. Pena que ética e competência administrativa sejam raridade na era PT. * Senador pelo PSDB de Tocantins. Mais sobre economia brasileira Mais sobre ajuste fiscal
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

Poupatempo PT economia brasileira FGV economia juros competitividade infraestrutura carga tributária inflação custo Brasil Pronatec Fundação Getúlio Vargas Fórum Ministério da Educação burocracia contas públicas ajuste fiscal Ataídes Oliveira patria educadora Instituto Brasileiro de Economia Índice de Competitividade Mundial legislação trabalhista marcos regulatórios

LEIA MAIS

ECONOMIA

Mercado baixa previsão para inflação pela terceira semana seguida

Economia

Investimento em infraestrutura deve crescer 4,2% em 2025, diz CNI

CONTAS DO GOVERNO

Entenda as medidas de corte de gastos no novo pacote fiscal

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

SERVIÇO PÚBLICO

Câmara acelera debate da reforma administrativa antes do recesso

2

COMÉRCIO

Câmara vota fim da regra que exige acordo para trabalho em feriados

3

GUERRA NO ORIENTE MÉDIO

Grupo de políticos brasileiros tenta sair de Israel pela Jordânia

4

Piso Salarial

Comissão da Câmara aprova piso salarial para tradutores e intérpretes

5

Agenda

Lula participa de Cúpula do G7 no Canadá

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES