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Congresso em Foco
5/5/2015 | Atualizado 6/5/2015 às 13:17
[fotografo]Lúcio Bernardo Jr/Câmara dos Deputados
[/fotografo][/caption]O ex-diretor de refino e abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa ratificou à CPI da Câmara que o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) e o ex-ministro de Minas e Energia Edson Lobão (PMDB-MA) estavam envolvidos em "situações irregulares" na Petrobras. Essas informações já constavam na delação premiada feita por Costa ao Supremo Tribunal Federal (STF) por conta da operação Lava Jato.
Questionado pelo deputado federal André Moura (PSC-PE) sobre os políticos que comandavam o esquema de recebimento de propina na Petrobras, Paulo Roberto Costa disse que "manteve contato" com vários políticos. Além de Renan e Lobão, Costa elencou à CPI os nomes dos senadores Romero Jucá (PMDB-RR) e Lindbergh Farias (PT-RJ) e do ex-ministro das Cidades Mário Negromonte.
Ainda na lista de políticos que ele disse ter "mantido contato", estão o ex-deputado federal José Janene (PP), já falecido e o deputado federal Aníbal Gomes (PMDB-CE). "Contato que eu falo é situações irregulares. Agora eu repito, que isso está na minha delação", ressaltou Paulo Roberto Costa.
DOAÇÕES
Mais cedo, Paulo Roberto Costa disse que doações de campanha feitas por empresas a partidos políticos não passam de uma espécie de "empréstimo". "Não existe doação que depois a empresa não queira recuperar. Isso foi dito a mim por empresários", disse. "Várias doações oficiais vieram de propina. Está claro na operação Lava Jato", acrescentou.
"Por que uma empresa vai doar R$ 20 milhões para uma campanha, se lá na frente ela não vai querer isso de volta? Não existe almoço grátis", concluiu.
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