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"Não existe almoço grátis", diz Costa sobre doações de empresas

Congresso em Foco

5/5/2015 | Atualizado 6/5/2015 às 13:18

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[caption id="attachment_194460" align="alignleft" width="286" caption=""Não existe almoço grátis", disse Paulo Roberto em referência à doações de empresas"][fotografo]Lúcio Bernardo Jr/Ag. Câmara[/fotografo][/caption]O ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa disse à CPI da Petrobras, nesta terça-feira (05), que doações de campanha feitas por empresas a partidos políticos não passam de uma espécie de "empréstimo" - como já tinha dito em depoimentos de delação premiada. "Não existe doação que depois a empresa não queira recuperar. Isso foi dito a mim por empresários", disse. "Várias doações oficiais vieram de propina. Está claro na operação Lava Jato", acrescentou. "Por que uma empresa vai doar R$ 20 milhões para uma campanha, se lá na frente ela não vai querer isso de volta? Não existe almoço grátis", concluiu. Costa também confirmou à CPI teor de depoimento que havia prestado à Justiça Federal, em que acusa o deputado Eduardo da Fonte (PP-PE) e o ex-presidente do PSDB Sérgio Guerra, já falecido, de cobrança de propina para evitar investigações de uma comissão parlamentar de inquérito no Congresso. Ele disse não saber se era uma CPI da Câmara ou CPI Mista - com participação de senadores - mas afirmou que o pagamento foi feito. Costa não mencionou a quantia, nem a maneira como esse dinheiro teria sido pago, mas garantiu ter sido informado do pagamento pela empresa Queiroz Galvão. Segundo ele, o encontro com Sérgio Guerra foi intermediado por Eduardo da Fonte e teria ocorrido em um hotel no Rio de Janeiro. "Recebi um pedido do deputado Eduardo da Fonte, do PP de Pernambuco, que pediu para se encontrar comigo e, chegando lá, estava também o senador Sérgio Guerra. Eles me disseram que estava ocorrendo uma CPI sobre a Petrobras e que isso poderia ser minorado ou postergado, mas que precisava ter um ganho, um ajuste financeiro", disse. Outra pessoa beneficiada, conforme Paulo Roberto Costa, foi o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB), morto no ano passado. Ele afirmou que Campos pediu doações para campanha eleitoral por meio de "um secretário dele [Campos], que ocupa hoje uma vaga no Senado". "[Campos disse] que seria importante ter ajuda financeira para a campanha. Esse contato foi feito e esse recurso foi repassado para ele", disse. PT Ao responder pergunta do deputado Luiz Sérgio (PT-RJ), relator da CPI, Costa disse que nunca esteve pessoalmente com o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto. "Eu o vi uma vez em um restaurante, onde eu estava com o (doleiro Alberto) Youssef, e ele me mostrou Vaccari, que estava em outra mesa", disse. Em depoimentos à Justiça, Costa disse que propinas pagas por empresas contratadas pela Petrobras eram repassadas ao PT por intermédio de Vaccari - acusação reforçada nos depoimentos de Youssef. Saiba mais sobre a Operação Lava Jato
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