Entrar
Cadastro
Entrar
Publicidade
Publicidade
Receba notícias do Congresso em Foco:
Congresso em Foco
13/7/2005 16:31
|
"O presidente Lula me disse na viagem à China que ele, pessoalmente, iria fazer a relação com o Congresso Nacional. Lógico, além do trabalho do Aldo (Aldo Rebelo, ministro da Coordenação Política) e de todo mundo. Ele pessoalmente construiria uma relação com deputados e senadores", disse. O líder do PSB avalia que o presidente Lula somente conseguirá evitar a antecipação das disputas por sua sucessão se conseguir sucesso na área econômica e se mantiver forte na área política. Sem isso, a campanha presidencial de 2006 se iniciaria já nas eleições municipais de outubro. "Se o governo conseguir sucesso na área administrativa e na área política, ele consegue adiar o processo da sucessão em 2006. Agora, se o governo patinar, como patinou no início do ano, o processo eleitoral começa exatamente na campanha municipal agora. Aliás, já começou, com a candidatura de José Serra em São Paulo", observou. Pré-candidato a prefeito de Vitória (ES), Casagrande é uma estrela em ascensão na Câmara. Convencido de que a oposição tem todo o interesse em antecipar a campanha presidencial, o líder do PSB avalia que José Serra (ex-senador e candidato a presidente derrotado do PSDB nas eleições de 2002) é candidato a prefeito com discurso de presidente da República. Mesmo integrando a base aliada, Casagrande não poupa críticas à administração Lula. Segundo ele, o escândalo Waldomiro Diniz deixou o governo sem rumo e somente agora a casa começa a ficar em ordem. Para ele, isso é de se esperar porque o PT faz sua estréia como governo. "O resultado político é devido a isso e à seqüência de erros que o governo teve. Foram tantos que o governo está aprendendo a não cometer os mesmos erros. Se você observar a condução da denúncia no Ministério da Saúde, acho que está exemplar", analisa. Casagrande também reserva duras opiniões sobre o comportamento dos ministros. Para ele, eles ainda ignoram que é preciso manter um bom relacionamento com o Congresso, o que exige portas abertas para parlamentares e senadores. "Os ministros precisam passar por um curso intensivo de relação com o Congresso. Alguns chegaram ao cargo de ministro, mas eles ficaram devendo disciplina no curso (risos). Eles têm que fazer recuperação para poder se manter como ministro porque muitos não fazem a relação com o Congresso", disse. |
Temas
IMUNIDADE PARLAMENTAR
Entenda o que muda com a PEC da Blindagem, aprovada pela Câmara
Educação e Pesquisa
Comissão de Educação aprova projeto para contratação de pesquisadores