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Cerveró rejeita suspeita de superfaturamento e propinas em Pasadena

Congresso em Foco

22/5/2014 | Atualizado 24/5/2014 às 14:23

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[caption id="attachment_155255" align="alignright" width="400" caption=""Essa questão de vultosos é subjetiva", disse Cerveró"][/caption] O ex-diretor de Internacional da Petrobras Nestor Cerveró rebateu nesta quinta-feira (22), a suspeita de superfaturamento na compra da refinaria de Pasadena e de pagamento de propinas a funcionários. Como antecipou o Congresso em Foco ontem, um ofício da Polícia Federal em Brasília revela suspeitas de "desvio de recursos" da petroleira "pagamentos de propinas" por meio de "vultosos" valores pagos na aquisição da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos envolvendo o ex-diretor de Abastecimento Paulo Roberto Costa, que chegou a ser preso pela PF, em uma "organização criminosa". A refinaria custou inicialmente US$ 42 milhões à empresa belga Astra Oil, que teria investido ao todo 360 milhões de dólares. Após isso, a unidade foi vendida à estatal brasileira, em 2006, mas a petroleira acabou desembolsando US$ 1,2 bilhão no negócio. A compra teve o aval inclusive da presidenta Dilma Rousseff. Ela alegou ter se baseado um parecer falho para assinar a compra. O parecer foi assinado justamente por Cerveró. Cerveró comentou o inquérito da Polícia Federal hoje à tarde, na CPI da Petrobrás do Senado, após questionamento de Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM). De acordo com o ex-diretor de Internacional o valor pago pela Petrobras foi "muito abaixo da média de mercado americano". "Mesmo depois da disputa judicial [com a Astra Oil], custou 550 milhões de dólares, ou 5.500 por barril. Isso é o mercado. São dados históricos", disse Cerveró. Para ele, é "subjetiva" a avaliação de preços "vultosos" da PF. "Naquele momento compramos refinaria bem localizada". Cerveró disse que nunca foi ouvido pela polícia ou pelo Judiciário para esclarecer o assunto. O ex-diretor da Petrobras disse que Paulo Roberto Costa, que era diretor de Abastecimento, "não teve participação" na compra de Pasadena. "Ele tem participação já depois de o negócio avançado, de estruturar administração da trading [a empresa que gerenciaria a refinaria após a Petrobras comprar parte das ações, em 2006]. Ele indica as pessoas. Não na negociação da compra, mas da estrutura gerencial da trading, do gerenciamento", disse Cerveró. PF apura desvio de dinheiro na Petrobras e propinas em Pasadena Hoje, a oposição usou a nova avaliação da PF para atacar o governo Dilma. O líder do PPS na Câmara, Rubens Bueno, disse que a missão da CPI mista da Petrobras, que deverá começar na semana que vem, é "desbaratar a quadrilha que se infiltrou" na estatal. "Vamos enfrentar todo o tipo de barreira, de tentativa de acordão, de pressões por parte de empreiteiras. Mas a vantagem é que a sociedade vai perceber com clareza quem é contra, quem é a favor da investigação e quem estará ali apenas para fingir que deseja apurar", afirmou.  "Diante da série de denúncias contra os negócios da Petrobras, inclusive com envolvimento do nome da presidente Dilma Rousseff no caso de Pasadena, não havia outro caminho a trilhar." Inquérito novo Um novo inquérito, desta vez aberto em Brasília pela Polícia Federal, apura "desvio de recursos da empresa Petrobras S.A." e menciona a possibilidade de "pagamentos de propinas" por meio de "vultosos" valores pagos pela petroleira na aquisição da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos. A PF avalia se há uma "organização criminosa no seio" da estatal e menciona as relações comerciais do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, que foi conselheiro da unidade de refino. Preso pela PF, foi solto pelo Supremo Tribunal Federal. O Ministério Público Federal no Rio de Janeiro avalia que, a partir da compra da refinaria de Pasadena, "possíveis valores teriam sido enviados ou mantidos no exterior sem a respectiva declaração aos órgãos competentes". Os "valores vultosos" da compra da refinaria, "em dissonância com o mercado internacional", despertaram suspeitas, segundo o ofício de Duarte. "Reforça a possibilidade de desvio de grande parte dos recursos para pagamentos de 'propinas' e abastecimento financeiro de grupos criminosos envolvidos no ramo petroleiro", diz ele. Pelo esquema narrado pela PF, a organização criminosa desvia o dinheiro e o envia ao exterior, para que depois retorne, em espécie, por meio de empresas em paraísos fiscais. A PF apura se Paulo Roberto Costa participou do esquema. Ele foi diretor de Abastecimento da Petrobras entre 2004 e 2012 e participou do conselho da refinaria de Pasadena. Ao sair da estatal, abriu a empresa Costa Global Consultoria e Participações. O ofício de Cairo Duarte relaciona todas as participações empresariais do ex-diretor e seus familiares. Defesa Hoje, Nestor defendeu a compra da refinaria de Pasadena em 2006. Ele confirmou afirmação do ex-presidente Sérgio Gabrielli, segundo o qual o planejamento estratégico da estatal apontava para a necessidade da compra de uma refinaria no exterior. "Nosso plano apontava para a necessidade de expansão do refino fora do Brasil", disse Cerveró. "Havia produção crescente de petróleo pesado na Bacia de Campos. Aliado a isso, o mercado americano crescia em taxas elevadas." Mais sobre Petrobras Nosso jornalismo precisa da sua assinatura
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