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PF deflagra duas novas fases da Lava Jato; ex-deputado Cândido Vaccarezza é preso

Congresso em Foco

18/8/2017 | Atualizado às 9:16

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Ex-deputado Cândido Vaccarezza é um dos alvos de prisão desta sexta (18)

Ex-deputado Cândido Vaccarezza é um dos alvos de prisão desta sexta (18)
[fotografo]JBatista / Agência Câmara[/fotografo]

Ex-deputado Cândido Vaccarezza é um dos alvos de prisão desta sexta (18)

  A Polícia Federal (PF) deflagrou, na manhã desta sexta-feira (18), duas novas fases da Operação Lava Jato. A 43ª fase foi chamada de Operação Sem Fronteiras e a 44ª foi batizada de Operação Abate. O ex-deputado petista Cândido Vacarezza, que foi líder dos governos Lula e Dilma na Câmara, é o alvo de prisão temporária (com prazo de cinco dias) da Operação Abate. É a primeira vez que a PF realiza duas fases da Lava Jato ao mesmo tempo. << PF abre inquérito contra o ex-deputado Cândido Vaccarezza As citações do ex-petista nas investigações da Lava Jato datam de 2015. Já naquele ano, a PF havia aberto inquérito para investigar o ex-deputado, citado na delação premiada de Paulo Roberto Costa, ex-diretor de abastecimento da Petrobras. Segundo Costa, Vaccarezza teria recebido propina por sua atuação em favor da empresa estrangeira Sargent Marine. O ex-diretor da estatal contou que foi informado sobre o assunto em uma reunião, "no ano de 2009 ou 2010", na casa do lobista Jorge Luz, que lhe apresentou a empresa, no Rio de Janeiro. O ex-diretor disse que foi o responsável por convidar a Sargent Marine, que firmou contrato com a Petrobras sem licitação. Vaccarezza teria recebido R$ 400 mil em propina. O ex-deputado também foi citado pelo doleiro Alberto Yousseff. Em depoimento prestado à PF em novembro de 2015, Yousseff afirmou que fez repasses ilícitos a Vaccarezza a pedido de Paulo Roberto Costa. Vaccarezza também foi acusado de receber propina da Odebrecht. Segundo as delações dos executivos, ele e o deputado Carlos Zarattini (PT-SP) pediram propina, em 2012, para aprovar aquisição de uma torre comercial e de um shopping no empreendimento Parque da Cidade, na Zona Sul de São Paulo. Eles seriam destinatários de R$ 5 milhões. "Sem fronteiras" e empresas gregas A 43ª fase da Lava Jato teve origem nas delações de Paulo Roberto Costa. Ele teria acertado um esquema de facilitação de contratação de navios gregos com o cônsul honorário da Grécia no Brasil, Konstantinos Kotronakis, com informações privilegiadas e propinas. O esquema funcionou entre 2008 e 2010 por meio do operador Henry Hoyer de Carvalho, que foi alvo da 13ª fase da Lava Jato. As vantagens ilícitas também foram operacionalizadas com uma empresa do filho de Konstantinos e beneficiaram empresas ligadas ao cônsul entre 2009 e 2013, com contratos de afretamento com a estatal que renderam pelo menos US$ 500 milhões. Pelo menos 2% dos valores dos contratos eram destinados ao pagamento de propina. Operações Foram 46 ordens judiciais expedidas para as operações, seis deles foram mandados de prisão temporária. Foram 29 mandados de busca e apreensão e 11 de condução coercitiva. Vaccarezza e os outros presos nas operações serão levados para a carceragem da Superintendência da PF em Curitiba, no Paraná. Vaccarezza foi alvo da operação Abate. Segundo a PF, Vaccarezza apadrinhava um grupo criminoso e exercia influência para obter contratos da Petrobras com empresa estrangeira e desviar recursos em forma de propina em benefício próprio e para outros políticos, executivos da estatal e outros agentes públicos. A operação Sem Fronteiras investiga relação "espúria" - termo usado pela própria PF - entre executivos da Petrobras e estrangeiros para obter informações privilegiadas e favorecimento em contratos milionários com a estatal.
<< Ex-presidente do BB e da Petrobras é preso na 42ª fase da Operação Lava Jato
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