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"Vi pessoas no chão, estiradas", diz brasileira que presenciou atentado com 13 mortos em Barcelona

Congresso em Foco

17/8/2017 | Atualizado 29/11/2017 às 11:28

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[caption id="attachment_305272" align="alignright" width="320" caption="Patrícia dá aulas de Comércio Exterior e mora há sete anos em Barcelona"][fotografo]Reprodução[/fotografo]

Patrícia fez imagens e relata o que viu: "Houve um pânico geral"

Mais um atentado terrorista entra para a contabilidade de horrores mundiais nesta quinta-feira (17). Por volta das 17h, horário local em Barcelona (Espanha), uma van em alta velocidade atropelou dezenas de pessoas em um dos pontos turísticas mais visitados da cidade, conhecido como "Las Ramblas". Em números atualizados há pouco pelo governo espanhol, foram 13 vítimas fatais e mais de 100 feridos.
<<Atropelamento deixa mortos em Barcelona; polícia suspeita de terrorismo
Passando pelo local da barbárie, a brasileira Patrícia Amaral, professora de Comércio Exterior em Barcelona, registrou em vídeo o estrago feito pela van poucos minutos depois do atentado (veja abaixo). No local, pessoas deitadas, imóveis, enquanto outras manifestam desespero, com guardas iniciando os primeiros socorros às vítimas. Comunicando-se da Espanha com a reportagem do Congresso em Foco, Patrícia resume seu estado de espírito em uma frase. "Foi um dia muito triste", lamentou a professora, 32 anos, há sete radicada em Barcelona, em mensagem enviada ao site. Ela relata que, no meio da tarde, entre 16h e 17h, deslocava-se de ônibus pelo centro da cidade, em direção à sua casa, quando testemunhou o episódio. "Quando o ônibus passou pelo centro e virou em Las Ramblas, eu estava olhando pela janela e vi tinha mesmo movimento de sempre. Só que, quando olhei um pouco para trás, tinha uma furgoneta[van] branca entrando na Rambla. Essa van começou a atropelar todas as pessoas que encontrava pela frente. Entrou em alta velocidade e fez um atropelamento massivo", relata a brasileira, lembrando ter visto crianças no meio das vítimas. Veja o registro feito pela brasileira:   A professora brasileira lembra ainda que, por ser uma zona turística, a área do atentado estava repleta de gente de todos os tipos, nacionalidades e idades. "Quando olhei a van entrando, achei que se tratava de uma pessoa desequilibrada, mas logo vi estava ocorrendo um atentado. Essa van atropelou dezenas e dezenas de pessoas. Nesse momento, começaram a se mobilizar autoridades, polícia, ambulâncias... Houve um grande desespero, as pessoas gritavam, choravam", lamenta, também descrevendo o que viveu dentro do transporte público. "Nós não podíamos sair do ônibus, ficamos fechados, por não nos deixaram sair. Também tivemos um momento de pânico, porque não sabíamos a sequência do que estava acontecendo, se poderia ocorrer algo mais grave. Ao mesmo tempo, a gente via as pessoas no chão, estiradas, deitadas no chão. A gente não sabia o que fazer. Como a van já havia passado e ia atropelando, o ônibus ia avançando a passos lentos, porque é uma rua estreita paralela às 'Ramblas'. A gente ia vendo todas as pessoas atropeladas. Havia crianças no chão, sangrando no colo dos policiais. Havia mulheres, pessoas sem nenhuma assistência, porque ainda não havia chegado socorro. Não podíamos fazer nada", acrescenta.  
[fotografo]Reprodução[/fotografo]

Cena de terror foi mais uma vez provocada pelo Estado Islâmico, informa agência espanhola

  A brasileira conta que só mais adiante do local do atentado, em uma região mais central de Las Ramblas, os passageiros puderam descer do ônibus. Ela diz ainda que a área foi totalmente isolada pelas autoridades, sem tráfego de veículos. Os que já estavam nos limites do perímetro isolado, relata Patrícia, não puderam deixar a região. A situação causou desespero, acrescenta, uma vez que um segundo ataque poderia acontecer a qualquer momento. "Houve um pânico geral. A gente não podia pegar os metrôs." Itamaraty O atentado teve rápida repercussão em escala global, com diversos registros de vídeo, texto e fotos massivamente compartilhados na internet. Segundo o governo espanhol, não há brasileiros entre as vítimas do atentado. Dois jovens foram detidos pela polícia e outro foi abatido a tiros depois de confronto com um policial, segundo informações veiculadas por agências internacionais. Entre os capturados sob suspeita de participar dos ataques está Driss Oukabir, jovem que cumpriu pena de um mês, em 2012, na penitenciária de Figueras, província de Girona (Espanha), com acusação de abuso sexual.
[fotografo]Reprodução/Facebook[/fotografo][/caption]O grupo jihadista Estado Islâmico (EI), horas depois do episódio, assumiu a autoria do atentado por meio da agência de notícias Amaq, vinculada aos extremistas. A informação foi divulgada no início da noite desta quinta-feira (17) pela agência espanhola EFE.     Em comunicado cuja autenticidade ainda não pôde ser atestada, o EI recorreu ao aplicativo de mensagens Telegram para dizer que "soldados do Estado Islâmico" atuaram na Espanha "em resposta aos chamados do grupo para atacar os países da coalizão". Trata-se de uma referência à aliança internacional encabeçada pelos Estados Unidos que enfrenta jihadistas em países como Iraque e Síria. Aqui no Brasil, o Ministério de Relações Exteriores divulgou nota em que "deplora veementemente" mais esse episódio de terror. "O Brasil reitera sua condenação a todo e qualquer ato de terrorismo, qualquer que seja sua motivação, ao mesmo tempo em que expressa, consternado, seu sentimento de pesar às famílias das vítimas e estende votos de plena e rápida recuperação aos feridos", diz trecho do manifesto. Para Patrícia, o caso tem que ser levado a público com detalhes, para que a barbárie do terrorismo não seja relativizada ou banalizada. "Esta é mais uma prova de que, se o bons não fazem nada, os maus vão continuar aumentando", declarou a professora.
  <<Atentados matam pelo menos 36 pessoas em igrejas do Egito <<Leia mais sobre terrorismo
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