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Congresso em Foco
15/10/2015 | Atualizado 16/10/2015 às 1:14
 [fotografo]Reprodução/TV Globo[/fotografo][/caption]Um dos delatores da Operação Lava Jato, o empresário Fernando Baiano disse em depoimento ter repassado dinheiro vivo em propina ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), para que fossem viabilizados contratos de construção de navios-sonda com a Petrobras. Preso desde novembro e apontado como operador do PMDB no esquema de corrupção instalado na estatal, Baiano disse ter repassado ao escritório de Cunha no Rio de Janeiro, em outubro de 2011, entre R$ 1 milhão e R$ 1,5 milhão a uma pessoa identificada como Altair. As informações foram veiculadas na edição desta quinta-feira (15) do Jornal Nacional (TV Globo).
Baiano é um dos colaboradores das investigações da Lava Jato que confirmam o valor da propina paga a Cunha - US$ 5 milhões, segundo os depoimentos sob delação premiada, regime de colaboração judicial que exige provas em troca de redução de pena dos investigados que a ele aderirem. Segundo a reportagem, Baiano garantiu que entregará provas do que diz à Polícia Federal e à Procuradoria-Geral da República.
"Baiano contou a investigadores que tinha um celular exclusivo para falar só com determinadas pessoas sobre valores ilícitos.  Entre elas, Eduardo Cunha. E que o presidente da Câmara atuou tão de perto que mandou até e-mail com uma tabela do que foi pago e do que ainda tinha que ser [pago]", diz a reportagem de Camila Bomfim.
As informações foram enviadas ao Supremo Tribunal Federal (STF) pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, para serem anexadas à denúncia contra Cunha já formalizada na corte. Caberá ao ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato no STF, acatar ou não a acusação - no primeiro caso, transformando o deputado em réu. A investigação deve avançar agora sobre as contas secretas que, segundo o Ministério Público da Suíça, Cunha manteve para movimentar dezenas de milhões de dólares em dinheiro desviado da Petrobras.
Leia a íntegra da reportagem
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[fotografo]Reprodução/TV Globo[/fotografo][/caption]Um dos delatores da Operação Lava Jato, o empresário Fernando Baiano disse em depoimento ter repassado dinheiro vivo em propina ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), para que fossem viabilizados contratos de construção de navios-sonda com a Petrobras. Preso desde novembro e apontado como operador do PMDB no esquema de corrupção instalado na estatal, Baiano disse ter repassado ao escritório de Cunha no Rio de Janeiro, em outubro de 2011, entre R$ 1 milhão e R$ 1,5 milhão a uma pessoa identificada como Altair. As informações foram veiculadas na edição desta quinta-feira (15) do Jornal Nacional (TV Globo).
Baiano é um dos colaboradores das investigações da Lava Jato que confirmam o valor da propina paga a Cunha - US$ 5 milhões, segundo os depoimentos sob delação premiada, regime de colaboração judicial que exige provas em troca de redução de pena dos investigados que a ele aderirem. Segundo a reportagem, Baiano garantiu que entregará provas do que diz à Polícia Federal e à Procuradoria-Geral da República.
"Baiano contou a investigadores que tinha um celular exclusivo para falar só com determinadas pessoas sobre valores ilícitos.  Entre elas, Eduardo Cunha. E que o presidente da Câmara atuou tão de perto que mandou até e-mail com uma tabela do que foi pago e do que ainda tinha que ser [pago]", diz a reportagem de Camila Bomfim.
As informações foram enviadas ao Supremo Tribunal Federal (STF) pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, para serem anexadas à denúncia contra Cunha já formalizada na corte. Caberá ao ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato no STF, acatar ou não a acusação - no primeiro caso, transformando o deputado em réu. A investigação deve avançar agora sobre as contas secretas que, segundo o Ministério Público da Suíça, Cunha manteve para movimentar dezenas de milhões de dólares em dinheiro desviado da Petrobras.
Leia a íntegra da reportagem
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