Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Aumento do fundo partidário é escárnio para com a sociedade

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Aumento do fundo partidário é escárnio para com a sociedade

Congresso em Foco

26/4/2015 | Atualizado às 13:11

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA
Um dos temas que sempre comentamos aqui é o do nosso déficit crônico de representação política e o que podemos fazer para aperfeiçoar o sistema. E uma das questões que reputamos das mais urgentes é justamente como evitar que políticos se eternizem no poder e o que fazer para que partidos políticos não sejam utilizados como meros balcões de negócios, cujos caciques estão sempre dispostos a vender espaço em rádio e TV ou mesmo abocanhar vaguinhas em ministérios ou secretarias de governo. O apetite dos nossos parlamentares parece mesmo não ter fim e a última de vossas excelências é o aumento absurdo do fundo partidário. Como vocês sabem, todos nós, cidadãos eleitores e pagadores de impostos, contribuímos para um fundo de recursos públicos, que é destinado a financiar as atividades dos partidos políticos. Pois o Congresso Nacional aprovou um aumento de 290 milhões de reais para astronômicos 868 milhões. Ou seja, um acréscimo de 171%. Pensando bem, 171 é mesmo um bom número para representar essa lambança. A presidente Dilma até que poderia ter vetado esse verdadeiro escárnio com a cidadania, essa falta de compostura e de compromisso com o bem público. Mas, pressionada pelo próprio partido, Dilma sancionou o aumento espúrio, que só vem penalizar ainda mais os cidadãos, já tão castigados pelos ajustes e desajustes da política econômica. E é por essas e outras que as discussões sobre a reforma política não podem parar. Especialmente sobre a criação de mecanismos que impeçam a proliferação dos chamados "políticos profissionais" e principalmente que regulem as doações de empresas para campanhas eleitorais, uma fonte mais que conhecida de corrupção. Caso vença a proposta de que as doações podem continuar a existir, pelo menos que se aprove um teto para elas. Além de um dispositivo que impeça a doação de empresas que recebam créditos do cada vez mais polêmico BNDES ou de outras instituições financeiras públicas. E valendo também para suas coligadas e controladas, para evitar qualquer brecha na legislação. Alguns parlamentares se declararam contra o aumento do fundo partidário. Para eles, esse "fundo não deveria nem existir. Os partidos têm que representar a população, e a população tem que estar engajada". E, por engajados, entendemos aqueles cidadãos atuantes, verdadeiros agentes de cidadania dispostos a exercer o controle social sobre os mandatos e a execução dos orçamentos públicos. E a influenciar outros a fazer o mesmo. Saiba mais sobre Fundo Partidário
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

orçamento Dilma Rousseff Reforma política economia brasileira governo federal gestão pública fundo partidário financiamento eleitoral

Temas

Reportagem Governo País Congresso

LEIA MAIS

Proteção Digital

Projeto obriga pais a supervisionarem o uso da internet por filhos

Relações Exteriores

Veja a íntegra do discurso de Lula no Fórum dos Brics

Fórum dos Brics

Brics seguirá com crescimento em ritmo superior, afirma Lula

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

Entrevista exclusiva

Hugo Motta nega ruptura e diz que Congresso tem ajudado o governo

2

Redes sociais

"Agora é a vez do povo" lidera trending topics após embate sobre IOF

3

JUSTIÇA

Moraes suspende decretos e chama governo e Congresso para debater IOF

4

POLÊMICA NO CONGRESSO

Relator quer STF como mediador e limitar ações de partidos no tribunal

5

MEDIDA PROVISÓRIA

Comissão mista vota reajuste de 9% para Forças Armadas em duas etapas

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES