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Congresso em Foco
18/8/2014 | Atualizado 18/9/2014 às 10:43
Ex-ministra do Meio Ambiente e ex-senadora, Marina Silva (PSB) entra na disputa pela presidência da República com 21% das intenções de voto, segundo o instituto Datafolha, responsável pela primeira pesquisa após a morte do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB). A candidatura de Marina ainda não foi confirmada pela coligação "Unidos pelo Brasil". A previsão é que isso aconteça na quarta (20).
Com os 21%, Marina larga em segundo lugar na corrida presidencial, um ponto à frente do presidenciável do PSDB, o senador Aécio Neves. Eles estão em situação de empate técnico -- e 15 pontos atrás da presidenta Dilma Rousseff, candidata à reeleição pelo PT.
Marina era candidata a vice na chapa encabeçada por Eduardo Campos, que morreu no último dia 13 em um acidente aéreo, em Santos (SP). Com o desempenho de Marina, eleição não deve ser resolvida no primeiro turno. Eduardo Campos somava 8% das intenções de voto, em levantamento anterior do Datafolha.
Com Marina, a taxa de brancos e nulos recuou para 8% e indecisos, para 9%. Essas taxas eram de 13% e 14%, respectivamente, com Eduardo Campos. O candidato do PSC, Pastor Everaldo, continua com 3%. Zé Maria (PSTU) e Eduardo Jorge (PV) têm, cada, 1%. Os outros candidatos não pontuaram.
Segundo turno
Já na simulação de segundo turno, Marina fica à frente de Dilma, com 47% das intenções de voto contra 43% de Dilma. A situação também é de empate técnico porque está dentro da margem de erro, que é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
Contra o tucano Aécio Neves, Dilma venceria a disputa no segundo turno por 47% a 39%. O Datafolha ouviu 2.843 eleitores em 176 municípios nos dias 14 e 15 de agosto. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (18) pelo jornal Folha de S. Paulo, que encomendou a pesquisa, registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BR-00386/ 2014.
Marina Silva foi candidata a presidente nas eleições de 2010 pelo PV e ficou em terceiro lugar. Antes de migrar para o PSB, Marina tentou criar uma nova sigla, chamada Rede Sustentabilidade, mas não conseguiu o registro junto à Justiça eleitoral. Por isso, ela se filiou ao PSB, deixando claro não ter abandonado a pretensão em relação à Rede.
Rejeição
De acordo com a pesquisa do Datafolha, a presidenta Dilma tem a maior taxa de rejeição: 34% Já 18% dos entrevistados disseram que não votam em Aécio Neves de jeito nenhum. O Pastor Everaldo é rejeitado por 17%; Zé Maria, por 16%; Eymael (PSDC), Levy Fidelix (PRTB) e Rui Costa (PCO), por 13%; Marina Silva, Luciana Genro (Psol) e Mauro Iasi (PCB), 11%; e Eduardo Jorge, 10%.
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