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Congresso em Foco
Autoria e responsabilidade de Bruna Serra
17/8/2014 | Atualizado 18/8/2014 às 10:19
Da enviada especial ao Recife (PE)
Dois líderes do PSB ouvidos pelo Congresso em Foco afirmaram que há "90% de chances" de o deputado Beto Albuquerque (RS) ser escolhido como o novo vice na chapa do partido para a disputa presidencial após a morte de Eduardo Campos. A ex-ministra Marina Silva seria a candidata a presidente tendo ao lado alguém que tem trânsito livre com a direção da legenda e, ao mesmo tempo, um bom e franco relacionamento com a idealizadora da Rede Sustentabilidade.
[caption id="attachment_131165" align="alignleft" width="285" caption="Beto Albuquerque "]Albuquerque_luis macedo_agcamara" src="https://static.congressoemfoco.com.br/2013/09/beto_Albuquerque_luis-macedo_agcamara.jpg" alt="" width="285" height="270" />[/caption]
Para esses dois líderes - um deles do diretório nacional e outro, do pernambucano -, há a possibilidade, mais remota, da indicação da senadora do PSB Lídice da Mata (BA) ou dos deputados pessebistas Júlio Delgado (MG) e Luiza Erundina (SP). Porém, eles acreditam que as credenciais de Albuquerque são muito mais fortes.
O deputado é candidato a senador pelo Rio Grande do Sul e era um dos principais coordenadores da campanha de Eduardo. Foi um dos responsáveis pela aproximação entre o ex-governador pernambucano e Marina Silva.
A decisão sobre a chapa deve acontecer só depois do velório e enterro de Eduardo. Uma reunião deverá ser realizada na quarta-feira (18), na sede do PSB, em Brasília, para bater o martelo sobre o assunto. Marina pode não participar por não integrar a direção nacional do partido. É dessa reunião que poderá sair o nome de Beto Albuquerque como vice da ex-ministra.
Reunião com a viúva
No sábado (16), a viúva de Eduardo Campos, Renata Campos, mandou os aliados dispararem mensagens de Whatsapp convocando todos os integrantes da coligação do PSB para uma reunião na segunda-feira (18), data do seu aniversário.
O encontro será às 10h, no clube Blue Angel, no bairro Derby, na Zona Norte de Recife. Renata Campos, a "dona Renata" (como o marido Eduardo gostava de chamá-la), vai pedir empenho na campanha de Marina Silva e também na de Paulo Câmara (PSB), que concorre ao governo de Pernambuco e está atrás de Armando Monteiro (PTB) nas pesquisas.
Adilson Gomes, um antigo dirigente do PSB estadual ligado ao ex-governador Miguel Arraes, afirmou que há militantes socialistas vindo do exterior para a despedida de Campos. Segundo ele, alguns até de Moçambique, na África.
Na TV
O programa eleitoral na TV começa na terça-feira (19), antes da reunião do PSB em Brasília. O marqueteiro do PSB, Diego Brandy, vai gastar o 1 minuto e 10 segundos da coligação apenas com homenagens a Eduardo Campos.
Ontem, foi publicado em um canal do Youtube um programa de TV que seria o primeiro do PSB. Nele, Campos é acompanhado de Marina num auditório e faz críticas e ironias às alianças da presidente Dilma Rousseff com tradicionais caciques da política, os senadores José Sarney (PMDB-AP), Renan Calheiros (PMDB-AL) e Fernando Collor (PTB-AL).
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