Entrar
Cadastro
Entrar
Publicidade
Publicidade
Receba notícias do Congresso em Foco:
Congresso em Foco
Autoria e responsabilidade de Mariana Haubert
11/5/2013 | Atualizado às 13:14
[fotografo]Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr[/fotografo][/caption]O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, recomendou ao Supremo Tribunal Federal (STF) não aceitar os recursos apresentados pelos réus condenados no processo do mensalão. Ontem (10), ele enviou à corte seu parecer em que contesta os 25 embargos declaratórios impetrados pelas defesas dos condenados. Para o chefe do Ministério Público, o tipo de recurso usado não têm o poder de mudar o mérito da decisão.
Gurgel afirma ainda que o tribunal não pode aceitar as manobras para atrasar o cumprimento das penas. Com a apresentação do parecer, o relator do mensalão, Joaquim Barbosa, pode decidir sobre os recursos e coloca-los para votação em plenário. A intenção de Joaquim é julgar os embargos até junho.
"O julgado, fruto de tanta dedicação e de tantos cuidados da Suprema Corte brasileira, tem que produzir os seus efeitos, evitando-se quaisquer manobras que tenham como objetivo postergar a execução das penas impostas aos condenados", diz trecho do parecer de dez páginas.
Na semana passada, todos os 25 condenados recorreram ao tribunal argumentando contra a condução do julgamento pelo relator do caso, ministro Joaquim Barbosa, atual presidente da Corte. No entanto, Gurgel afirma que o Regimento Interno do STF exige que o relator de um processo seja também o relator dos recursos. A defesa alega que ao se tornar presidente do Supremo, o ministro não poderia continuar na relatoria.
Gurgel também criticou o pedido de redução de penas ou absolvição de alguns condenados. Para ele, não é possível tratar dessas questões em embargos declaratórios. Segundo o procurador, esse recurso é limitado ao ajuste de pequenas contradições ou omissões. "A justiça ou injustiça da decisão não autoriza os embargos de declaração. [.] As questões suscitadas pelos embargantes revelam apenas o inconformismo com as condenações impostas e o intuito de obter um novo julgamento da causa, o que se afigura, reafirme-se mais uma vez, absolutamente inadmissível".
Os embargos de declaração são usados para contestar possíveis omissões, obscuridades e contradições do acórdão, documento que oficializa a decisão do STF sobre o caso. É difícil haver modificação da decisão, mas em casos extremos, em que os problemas apresentados são muito graves a ponto de prejudicar a conclusão dos ministros, pode haver alguma alteração.
Embargos não devem mudar decisões, diz Joaquim
Tudo sobre mensalão
Com informações da Agência BrasilTemas
Segurança pública
PSB destitui advogados da ADPF das Favelas e é alvo de nota de repúdio
SEGURANÇA PÚBLICA
Hugo Motta quer usar arrecadação das bets para financiar segurança
SEGURANÇA PÚBLICA
Hugo Motta: Câmara vai priorizar PEC da Segurança e projeto antifacção