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UFRJ revoga título honorário concedido ao ex-presidente Médici

Congresso em Foco

10/12/2015 | Atualizado às 20:14

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[caption id="attachment_221196" align="alignleft" width="285" caption="Segundo Comissão de Memória e Verdade da UFRJ, pelo menos 26 alunos ou professores morreram ou desapareceram durante a gestão de Médici"][fotografo]Divulgação/Presidência da República[/fotografo][/caption]A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) revogou hoje (10) o título honorário concedido a Emilio Garrastazu Médici, no período em que foi presidente do Brasil (1969-1974), durante a ditadura militar. Sob aplausos, a decisão foi aprovada pelo Conselho Universitário na data em que se comemora o Dia Internacional da Declaração dos Direitos Humanos. A revogação do título contou com apoio dos estudantes, que fizeram um ato, pintando suas roupas e rostos de Vermelho e preto, para lembrar os assassinatos e desaparecimentos de pessoas ligadas à universidade. Entre eles, está o do estudante de enegenharia Mário Prata, que dá nome ao Diretório Central do Estudantes; de Stuart Angel, da faculdade de economia, e do professor Lincoln Bicalho Roque, do Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da universidade. Segundo a relatora do processo na Comissão de Memória e Verdade na UFRJ, a professora Lilia Pougy, pelo menos 26 alunos ou professores morreram ou desapareceram somente sob a gestão de Médici. "Nesta lista comparecem 20 homens e seis mulheres de variadas unidades acadêmicas e centros universitários de diferentes áreas que perderam a vida em razão do seu engajamento político na transformação da sociedade", afirmou Lilia. "[Eles] ousaram defender a democracia, a cidadania reagindo contra o árbitro do governo militar", completou. Médici havia recebido o título honorário da UFRJ em 1972, quando ainda era presidente da República. No mesmo período, um ginásio da faculdade de educação física, sob a gestão da nadadora Maria Lenk, foi batizado com o nome do general. A homenagem também foi retirada esta semana. Mais sobre ditadura militar Mais sobre direitos humanos
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