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Corrupção epidêmica e o papel da mídia

Congresso em Foco

22/11/2011 | Atualizado às 10:32

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Terezinha Tarcitano* O papel da mídia no atual governo tem sido fundamental para denunciar casos de corrupção que até então eram abafados por parte da administração anterior. O povo está com sede de mudança, cansado da mesmice, enojado da praga corruptiva. A atuação da Polícia Federal também deve ser destacada no sentido de envidar esforços para identificar os criminosos ligados aos crimes de corrupção. Em apenas 11 meses, está por um fio o sétimo ministro do governo Dilma Rouseff, Carlos Lupi, do Trabalho e Emprego. Todos por denúncias de corrupção. Trata-se de um recorde de demissões na história republicana. Recorde também é o número de pastas. São, hoje, 37 ao todo, das quais pelo menos dez criadas na tentativa de acomodar os falsos opositores, favorecendo a distribuição de cargos para os partidos da base do governo. Seis titulares desse Ministério já foram trocados. Outros poderiam ser substituídos a qualquer momento sem afetar sequer o funcionamento de uma repartição pública, no que se refere aos serviços prestados à população. Em comparação com o governo Lula, ao longo de oito anos, no total, nove ministros foram demitidos. Para minimizar a corrupção, o ideal seria, inicialmente, promover a redução do número de pastas com a fusão de algumas delas. Somente uma reforma administrativa poderia oferecer ao atual governo uma marca de independência e originalidade em relação ao anterior para fugir da conotação do lulismo. Cinco ministros demitidos faziam parte da equipe de Lula no governo passado: o ex-chefe da Casa Civil Antonio Palocci (ex-coordenador da campanha eleitoral de Dilma); o ex-ministro dos Transportes Alfredo Nascimento; o ex-ministro da Agricultura Wagner Rossi; o ex- ministro do Esporte Orlando Silva (PCdoB), e o ex-ministro da Defesa Nelson Jobim. Carlos Lupi poderá ser o sexto ex-ministro de Lula a ter que se retirar do alto escalão. Atualmente, ainda existem mais nove outros ministros que integravam o antigo governo. E, pelo fato de Dilma também já ter pertencido à Casa Civil no governo anterior, os atos de corrupção dos colegas não podem, hoje, causar muita surpresa, pois ela dizia estar ciente de tudo o que acontecia, especialmente quando tinha que substituir Lula nas diversas viagens que ele fazia ao exterior. Na ocasião, a mídia também denunciava escândalos de corrupção no governo Lula. Só que havia certa omissão por parte do ex-presidente, que alegava "nada ver". Dilma se mostra mais disposta a combater a corrupção, porém, se vê emperrada pela coligação que a ajudou a chegar no poder. E, para manter a chamada "política da boa vizinhança", não critica colega algum que saiu da sua administração, pois precisa se colocar na posição de apaziguadora. Precisa, também, se manter em paz com a imprensa, permitindo que esta faça seu trabalho. Afinal, logo na sua posse, houve um comprometimento dela com a liberdade de expressão na tentativa de selar acordo com a mídia - que vinha desgastada no governo anterior. A sociedade brasileira aplaude a atuação da imprensa. Só que quer muito mais: quer apuração, quer investigação, quer punição, quer CPI para eliminar essa corrupção epidêmica. Acompanhar a administração pública e como é gasto o dinheiro de todos os brasileiros é uma das funções mais nobres do jornalismo, haja visto que, de acordo com o Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT), o Brasil lidera o ranking mundial na cobrança de impostos e o brasileiro tem que trabalhar seis meses apenas para pagar impostos. Diante disso, nada mais justo do que o olhar atento da imprensa aos atos do governo e da sociedade em geral. Só é notícia o que for baseado em fatos ou indícios reais. Liberdade de expressão hoje e sempre! *Jornalista, dona da TTarcitano Assessoria de Comunicação
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