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Caso das joias

Médico de Bolsonaro era funcionário fantasma em Miami, diz ApexBrasil

Suposta contratação de Ricardo Camarinha como funcionário fantasma se deu durante gestão de Lourena Cid na agência, durante governo Bolsonaro

Congresso em Foco

12/7/2024 | Atualizado 15/7/2024 às 15:25

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Gestão de Lourena Cid na Apex em Miami teria ainda ligação com o caso das joias, investigado pela PF

 Foto: Reprodução/Instagram

Gestão de Lourena Cid na Apex em Miami teria ainda ligação com o caso das joias, investigado pela PF Foto: Reprodução/Instagram
Uma investigação interna da Apex Brasil indica que Ricardo Camarinha, médico do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL),  foi funcionário fantasma da agência em Miami. Durante o período, o escritório da Apex nos Estados Unidos era comandado pelo general Mauro Lourena Cid, pai de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro. "O médico não desenvolvia qualquer atividade profissional que mantivesse ligação com o cargo de assessor, e nem frequentava as dependências do escritório. O fato configura uma contratação fraudulenta", diz a Apex em nota. Segundo as investigações internas da agência, a contratação de Camarinha foi "imposta à equipe" em abril de 2022. As informações serão enviadas para a Polícia Federal, para o Supremo Tribunal Federal e para o Tribunal de Contas da União, responsável pela fiscalização de órgãos públicos. O Congresso em Foco tentou contato com a defesa de Lourena Cid e com o médico Ricardo Camarinha. Até a publicação desta reportagem, não houve respostas. O espaço segue aberto. Durante a gestão de Lourena Cid, houve outras irregularidades na Apex de Miami, segundo a Comissão Extraordinária que investigou o caso. De acordo com a Apex, o general, pai do ex-ajudante de ordens Mauro Cid, utilizou a agência do Estado brasileiro para negociar a venda de joias desviadas da Presidência da República, no esquema investigado pela PF e que pode envolver o ex-presidente Jair Bolsonaro. Lourena Cid é acusado de ter usado o celular funcional da Apex e as dependências da agência para "compartilhar fotos das joias e objetos de arte do acervo atribuído ao ex-presidente". Além disso, o general teria resistido em devolver o celular da agência utilizado no caso depois de ser demitido. A agência indica ainda que Lourena Cid nunca devolveu o passaporte oficial com visto de trabalho da Apex. Antes de ser demitido, o general recebeu em seu gabinete na Apex em Miami o corretor que transportou as joias da Presidência. O encontro com Cristiano Piquet, da Piquet Realty, teria ocorrido em 1º de agosto de 2022. "Piquet confessou à Polícia Federal que, em janeiro de 2023, transportou uma mala de joias do ex-presidente Jair Bolsonaro de Orlando para Miami, a fim de entregá-la ao general Cid". Além disso, Lourena Cid  obteve para o escritório de Miami a a condição diplomática de "anexo consular", algo que nunca feito para nenhuma outro escritório da Apex no exterior. "Ela dá aos dirigentes do escritório benefícios e imunidades concedidas a diplomatas, como por exemplo maiores facilidades para obtenção de vistos", diz a agência. O status deve ser revogado. A Apex deve ainda tomar providências administrativas. "Em nome do zelo pela boa governança e do respeito à institucionalidade, a Diretoria da ApexBrasil prossegue na apuração e no exame de desdobramentos, desvios e eventuais irregularidades relacionados ao escritório de Miami".

Outro lado

A assessoria de Ricardo Caminha enviou uma nota de resposta ao Congresso em Foco. Leia na íntegra: "O médico Ricardo Camarinha repudia com veemência a informação atribuída à Apex de que seria funcionário fantasma da agência nos Estados Unidos e que o respectivo contrato de trabalho seria fraudulento. Ricardo Camarinha foi contratado pelo Presidente da Apex no Brasil, em abril de 2022, em observância às normas legais e regulamentares, para dar assessoramento técnico na área médica a empresas brasileiras que prospectavam oportunidade de negócios nos Estados Unidos. O serviço foi prestado dentro das orientações recebidas da Apex, com trabalho presencial e remoto e em diversos eventos públicos, nas mais variadas cidades norte-americanas, com profissionalismo e rigor na conduta ética. A missão recebida e cumprida tinha o condão, ainda, de estabelecer ligações envolvendo novas tecnologias na área de saúde do Brasil e Estados Unidos, pois havia grandes preocupações com políticas públicas nessa área diante do quadro constatado na pandemia. Em janeiro de 2023, já no atual governo, o contrato de trabalho foi encerrado pela Apex sem qualquer questionamento sobre sua atuação profissional junto àquela agência nos Estados Unidos. A divulgação de matérias inverídicas trouxe repercussão negativa em sua vida pessoal e atuação profissional, em detrimento de décadas de serviços realizados em prol da medicina, em que se pautou por conduta ilibada e comportamento idôneo. Por fim, estão sendo estudadas as medidas cabíveis contra os responsáveis pela produção e/ou divulgação de informações que macularam sua honra e dignidade".  
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