Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Manchetes dos jornais: Relatório de Aldo sobre Código estimula crime ...

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Manchetes dos jornais: Relatório de Aldo sobre Código estimula crime ambiental, diz governo

Congresso em Foco

14/5/2011 8:31

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA

O GLOBO

Código Florestal - Relatório de Aldo estimula crime ambiental, diz governo
O Ministerio do Meio Ambiente enviou ontem a Casa Civil levantamento apontando pelo menos dez problemas no texto que o relator do Codigo Florestal, deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP), queria votar na quarta-feira a noite, sendo o mais grave a inclusao de anistia a desmatadores . que a presidente Dilma Rousseff havia prometido vetar ainda na campanha eleitoral. Outro ponto do relatorio de Aldo, classificado pelo ministerio como desastroso, e abertura de credito a produtores que cometeram infracoes ambientais.
- Voltamos a situacao em que o crime ambiental compensa. A implicacao pratica disso e desastrosa  - disse ontem Joao de Deus Medeiros, diretor do Departamento de Florestas do Ministerio do Meio Ambiente, representante do ministerio nas negociacoes sobre o Codigo.
As mudancas de ultima hora feitas por Aldo eram de conhecimento do lider do governo na Camara, Candido Vaccarezza (PT-SP). Mas outra versao tinha sido apresentada antes ao lider do PT, Paulo Teixeira (SP). O relatorio do ministerio encaminhado a Casa Civil e mais um sinal de que um entendimento ainda esta longe.
No texto de 36 paginas levado a votacao, foi incluido um paragrafo (o 5o- ) no artigo 33. Embora a redacao do trecho seja confusa, tecnicos do MMA entendem que, na pratica, o texto diz que todas as multas serao suspensas mediante recuperacao de areas desmatadas . com o que o governo concorda.
Mas, ao mesmo tempo, legaliza as chamadas areas consolidadas, ao desobrigar o produtor de refloresta-las. Areas consolidadas sao as de vegetacao nativa (floresta) convertida em plantio ou pasto ate julho de 2008.
-  Ou você faz uma coisa ou outra: recuperar areas consolidadas e ao mesmo tempo mante-las sao coisas incoerentes, incompativeis. E dar anistia. O governo nunca trabalhou com essa hipotese - disse Medeiros.
O Meio Ambiente questiona ainda a decisao de Aldo de retirar do texto um artigo inteiro, o 58, que tornaria impossivel a concessao de credito rural para quem tiver infracao ambiental confirmada em decisao definitiva de procedimento administrativo. O ex-ministro do Meio Ambiente Carlos Minc (PT-RJ) tambem disse ontem que a retirada desse mecanismo "é muito grave".

Vaccarezza: proposta de desonerar folha será enviada em junho                
Os primeiros projetos de mudanças tributárias elaborados pelo governo da presidente Dilma Rousseff chegarão ao Congresso no próximo mês. O prazo foi dado ontem pelo líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP). Segundo o petista, um dos temas a serem discutidos nesse primeiro pacote é a desoneração da folha de pagamento.
A estratégia da presidente Dilma é fazer uma reforma tributária ?fatiada?, com o envio, aos poucos, de projetos de lei propondo mudanças pontuais.
? Se mandar a reforma de uma vez, não sai nada, como aconteceu nos governos anteriores. Vamos fazer por partes ? disse o deputado Vaccarezza, que participou de um debate na Federação do Comércio do Estado de São Paulo (Fecomércio) sobre a agenda política do governo Dilma.
Vaccarezza disse que a expectativa do governo é começar a aprovar essas propostas ainda este ano.

Alckmin dá Habitação a Maluf em SP
Em meio à guerra por aliados com o prefeito Gilberto Kassab, que saiu do DEM para criar o PSD, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) procurou o deputado Paulo Maluf (PP-SP) para levar o seu partido, o PP, para a gestão estadual. Na conversa, ficou acertado que o PP, adversário histórico dos tucanos em São Paulo, vai assumir a presidência da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU), responsável por implantar programas de moradia que receberão mais de R$ 700 milhões do governo este ano.
A negociação foi revelada pelo secretário-geral do PP paulista, Jesse Ribeiro, ligado a Maluf. Mas a Secretaria da Casa Civil do governo estadual não confirma o acerto de Alckmin com Maluf.
O nome indicado pelo PP, legenda presidida por Maluf em São Paulo, para assumir a CDHU foi o de Antonio Carlos do Amaral Filho, que foi chefe de gabinete da Secretaria de Educação da prefeitura de São Paulo na gestão de Celso Pitta (1997-2000), afilhado político de Maluf.

Pressão deixa vereadores a pé
Numa guinada radical, motivada pela forte repercussão negativa da medida, o presidente da Câmara do Rio, Jorge Felippe, decidiu ontem sustar a compra de carros de R$ 69 mil, zero-quilômetro, para os vereadores. O problema agora é reaver os R$ 2,3 milhões já pagos à Volkswagen pelos 33 primeiros veículos. A desistência pode implicar em pagamento de multa.

 

FOLHA DE S.PAULO

Taleban assume autoria de ataque que matou 80
O Taleban do Paquistão reivindicou a autoria de um duplo atentado que matou ao menos 80 pessoas, relata Igor Gielow, enviado a Islamabad. O grupo extremista prometeu novos ataques.
A ação foi definida como o primeiro de vários atos de vingança pela morte de Osama bin Laden em uma investida norte-americana na cidade paquistanesa de Abbottabad no início do mês.

Metade dos eleitores da classe C não tem memória da inflação
Cinco em cada dez eleitores da nova classe média aptos a ir às urnas em 2014 não viveram o período de inflação elevada e, por isso, não têm memória da escalada de preços no dia a dia.
São cerca de 35 milhões de pessoas, com renda familiar entre três e dez salários mínimos, que representarão 28% do eleitorado total nas próximas eleições presidenciais.
Os dados fazem parte de uma projeção inédita feita pelo Instituto Data Popular, a partir de dados do IBGE.
O estudo indica, segundo especialistas, que a intenção da oposição de explorar o crescimento atual da inflação pode ter efeito relativo.
Também sugere que perderá força o tradicional discurso do PSDB de que o partido é o responsável pela estabilização da moeda, com a criação do Plano Real, e pela deflagração do processo de recuperação econômica.
Em 94, quando o controle da inflação dominava o discurso político, todo o eleitorado da classe C estava familiarizado com o tema.

TIM quer ser sócia dos Correios em celulares
O presidente mundial da Telecom Italia (dona da TIM), Franco Bernabè, apresentou ao governo federal duas propostas bilionárias: uma parceria com a Telebrás no plano de banda larga e outra com os Correios em uma empresa de telefonia móvel com a bandeira da estatal. Ambas com a infraestrutura da TIM.
A oferta da empresa italiana para banda larga prevê um preço ao consumidor inferior aos R$ 35 estipulados pelo governo para o seu projeto de inclusão digital, o PNBL (Plano Nacional de Banda Larga).
"Tudo o que a Oi ofertar nós fazemos pela metade", disse Bernabè à Folha, provocando a concorrente, que no ano passado apresentou proposta para comandar o projeto por R$ 27 bilhões.
A diferença é que a Oi se coloca como gestora, enquanto a TIM oferece parceria com a Telebrás.

Ascensão social reduz evangélicos, diz líder da CNBB
Na primeira entrevista como presidente da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), dom Raymundo Damasceno Assis disse que a Igreja Católica não está perdendo fieis porque a ascensão social fez a nova classe média se afastar das igrejas evangélicas.
As pessoas leem mais, estudam mais, "são mais críticas", afirmou.

Kátia Abreu: Lei sobre ambiente virou prerrogativa de burocratas
FINALMENTE, após dez anos de espera, a Câmara dos Deputados iniciou a votação do projeto do novo Código Florestal. Em circunstâncias normais, não seria evento suficientemente relevante para ser registrado. Afinal, é da rotina dos parlamentos votar leis. O que torna, no entanto, essa decisão uma verdadeira efeméride é o seguinte fato: há 46 anos o Congresso vem sendo privado de votar importantes normas ambientais.
No Brasil, o privilégio de legislar sobre ambiente tornou-se prerrogativa exclusiva de burocratas anônimos, sem responsabilidade social e sem o dever de tornar transparentes suas razões e seus motivos.
A defesa do ambiente tem de ser esforço coletivo, e de longo prazo, fundada em consensos democráticos. Não pode ser tarefa de pequenas seitas que tentam impor sua visão autoritária sobre os outros. O preço pela proteção da natureza não deve ser o fim da liberdade de escolha, sem a qual a vida humana não tem valor.

TCU vê irregularidade em obra da Marinha
Auditoria do TCU (Tribunal de Contas da União) encontrou indícios de superfaturamento de R$ 9,1 milhões nas obras do estaleiro e da base naval de Itaguaí (RJ), complexo da Marinha onde serão construídos e operados quatro submarinos convencionais e um nuclear.
A área técnica do tribunal apontou outras irregularidades, como a ausência de projeto básico -o que, segundo os auditores, contraria a Lei de Licitações-, sobrepreço de R$ 15,4 milhões e execução orçamentária irregular.
Orçado em R$ 5 bilhões, com término previsto para 2015, o projeto é tocado pela construtora Odebrecht.
Auditores do TCU propuseram medida cautelar para que a Marinha retenha o valor correspondente ao indício de superfaturamento. A auditoria foi concluída em dezembro de 2010.

Temer minimiza o racha na base aliada e diz que discussão é natural
O vice-presidente Michel Temer (PMDB) minimizou a crise na base aliada por causa do Código Florestal e disse que a discussão é "natural". "O tema é polêmico e, de vez em quando, há certa radicalização. A discussão vai continuar e não deve ser votada na semana que vem", disse.
Anteontem, o líder do PMDB na Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN), se comprometeu a não votar mais nada antes da conclusão do código, o que travaria a votação da medida provisória que agiliza a contratação de obras da Copa e da Olimpíada no Brasil.
Antes de dar uma aula magna sobre reforma política na Universidade Mackenzie, em São Paulo, Temer confirmou que o pré-candidato do PMDB à Prefeitura de São Paulo em 2012 será o deputado federal Gabriel Chalita, que se filiará ao partido em 4 de junho.

Eleitor é jovem e vê a educação como prioridade
O eleitor da classe C é jovem, escolarizado, está conectado à internet, valoriza a religião para manter contatos sociais e tem a educação como prioridade.
O perfil foi traçado a partir de pesquisa nacional feita no primeiro trimestre deste ano com 5.000 pessoas, com idade entre 18 e 69 anos, pelo Instituto Data Popular.
A educação é vista como forma de ascender na vida. "Os pais da "Geração C" depositaram nos filhos a esperança de uma vida melhor, e enxergam no "primeiro doutor da família" referência importante na hora de decidir o voto", diz Renato Meirelles, sócio-diretor do instituto.
Os dados do instituto mostram, ainda, que conquistar a classe C será cada vez mais importante para os candidatos. Segundo o Instituto Data Popular, em 2014 ela vai englobar 57% dos eleitores; em 2002, eram 41%.

Erro do STF posterga decisão sobre liberdade de militante italiano   
Um erro do STF (Supremo Tribunal Federal) fez o pedido de extradição do terrorista italiano Cesare Battisti ir para o gabinete do ministro Marco Aurélio Mello, quando na realidade deveria ter sido encaminhado para o de Joaquim Barbosa.
Marco Aurélio chegou a analisar o pedido de relaxamento de prisão proposto ontem pela defesa de Battisti, e quase divulgou sua decisão.


O ESTADO DE S.PAULO

Corte de gasto deve afetar investimento da Petrobras
A Petrobrás pode, por determinação do governo, manter inalterado em US$ 224 bilhões o seu plano de investimentos até 2015, contrariando expectativas de analistas do setor que previam um aumento para, no mínimo, US$ 268 bilhões. É uma forma de tentar reduzir despesas, alinhando a estatal à estratégia de corte de gastos públicos.
O novo plano estratégico da companhia seria divulgado ontem, com o balanço financeiro de janeiro a março, que apontou lucro recorde trimestral de R$ 10,985 bilhões. Mas o conselho de administração da estatal não chegou a um consenso sobre a proposta, que será novamente discutida na próxima semana.
O valor para o período de 2011 a 2015 pode ser o mesmo do plano de 2010-2014, mantendo a média anual, mesmo com novos projetos. Isso significa que o governo cobra da Petrobrás redução de custos nos empreendimentos. Toda a diretoria da Petrobrás viajou ontem para São Paulo, onde estava o ministro da Fazenda, Guido Mantega, presidente do conselho, para detalhar os resultados da estatal.
O lucro, que veio acima das projeções do mercado financeiro, representou alta de 42% em relação ao mesmo período do ano passado e foi atribuído a quatro fatores básicos: aumento do preço do petróleo nacional (29% em dólares); aumento da produção de petróleo e gás, com a contribuição dos campos do pré-sal; elevação das vendas de gás natural; e melhor resultado financeiro (R$ 2,723 bilhões), decorrente dos ganhos cambiais sobre o endividamento, refletindo a valorização do real ante o dólar.

Líder de Dilma no Congresso será do PMDB
Um dia depois de o PMDB aproveitar a negociação do Código Florestal para mandar recados ao Palácio do Planalto sobre a insatisfação com o preenchimento de cargos, o PT perdeu a queda de braço com o partido em torno da liderança do governo no Congresso. A presidente Dilma Rousseff decidiu que o novo líder será o deputado Mendes Ribeiro (PMDB-RS). Com a decisão, Dilma evita abrir novo foco de conflito com o PMDB num momento delicado.
Quem articulava para ganhar o cargo era o senador José Pimentel (PT-CE). O nome de Mendes Ribeiro já era cogitado desde fevereiro. Inconformados, petistas se movimentam para reverter a indicação. Enquanto não houver um anúncio oficial do Planalto, o PT vai manter seu pleito na mesa de negociações. O líder do governo no Congresso comanda sobretudo as articulações para a votação do Orçamento Geral da União.
No início da noite, o líder petista no Senado, Humberto Costa (PE), confirmou que havia um pedido antigo da bancada para que liderança no Congresso ficasse com seu partido, uma vez que o PMDB já comanda a liderança do governo no Senado. A liderança do governo na Câmara é ocupada pelo PT, com Cândido Vaccarezza (SP).

Na Câmara, nem os petistas se entendem
A votação do Código Florestal deixou mais evidentes as divergências entre os líderes do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP), e do PT, Paulo Teixeira (SP). Em pé de guerra desde o ano passado, os dois petistas ficaram em lados opostos: enquanto Vaccarezza assumiu a defesa do relatório do deputado Aldo Rebelo (PC do B-SP), Teixeira tentou atrasar a votação do projeto no plenário.
Nos bastidores, Teixeira chegou a ser acusado de trabalhar para obstruir o avanço das negociações em busca de um acordo entre governo, ruralistas e ambientalistas. A atuação do líder do PT na sessão de quarta-feira à noite serviu para pôr mais combustível no clima tenso da votação do Código. Teixeira disse que o texto apresentado pelo relator no plenário era diferente do que tinha sido entregue a ele. Momentos depois, Vaccarezza subiu à tribuna e defendeu o relatório apresentado por Rebelo.
Não é de hoje que Teixeira e Vaccarezza vivem às turras. A relação entre os dois estão azedas desde o processo de escolha do candidato à presidência da Câmara. Na época, Vaccarezza foi derrotado com a ajuda do grupo de Teixeira, que apoiou a candidatura de Marco Maia (PT-RS) para comandar a Câmara.

Polêmica com Aldo une PV em torno de Marina                       
O ataque do deputado Aldo Rebelo (PC do B) à ex-senadora Marina Silva (PV-AC), na quinta-feira, representou para ela um duplo benefício. De um lado garantiu seu retorno aos holofotes no debate sobre o projeto do Código Florestal, tema que ela explorou bem na campanha do ano passado, da qual saiu em terceiro lugar, com 19,6 milhões de votos. De outro, levou o PV, ainda que com um certo atraso, a se unir em sua defesa, esquecendo temporariamente a disputa interna e o clima de hostilidade a que ela vinha sendo submetida.
A situação de Marina no PV é nebulosa, no mínimo. Após semanas de pregação pelo Brasil, tentando mobilizar setores da militância verde em defesa da realização de convenções e eleições partidárias, ela não obteve até agora nenhum sinal da direção do PV de que suas reivindicações serão atendidas. Alguns de seus assessores mais próximos já não escondem o desânimo, ao mesmo tempo que circulam rumores de que a ex-senadora estaria se aproximado do PPS de Roberto Freire (PE).
O desânimo está relacionado ao modo de agir do deputado José Luiz Penna (SP), que preside o PV há 12 anos. Consciente do impulso que Marina pode dar às candidaturas verdes na eleição municipal de 2012, ele procurou recentemente esfriar o calor do debate interno. "Houve uma distensão e abertura para o diálogo", observou o deputado Alfredo Sirkis, vice-presidente do PV.

Seleção para o 'Minha Casa' fica mais rígida
A entrega de moradias do Programa Minha Casa, Minha Vida com problemas de infiltração, mofo e rachaduras fez com que a Caixa Econômica Federal adotasse regras mais restritivas na liberação de financiamento de imóveis construídos pelos intitulados "novos empreiteiros" - pessoa física que compra terreno com o próprio dinheiro para construir moradias no âmbito do principal programa habitacional do governo.
A partir de julho, se os problemas persistirem, o banco público pode optar ainda por regras diferenciadas de acordo com a região ou o porte do município. A preocupação do governo é de que empreendimentos de má qualidade se tornem no futuro uma grande favela.
As regras para liberação desse empréstimo para compra de moradia feita pelo "novo empreiteiro" estão mais severas desde fevereiro, quando a Caixa identificou que o maior número de reclamações estava concentrado nesse tipo de operação, geralmente em áreas afastadas e sem pavimentação.

Um ano depois, banda larga não sai do papel
Lançado meses antes das eleições de 2010, o Plano Nacional de Banda de Larga (PNBL) completou um ano esta semana sem ter o que comemorar. Doze meses depois da publicação do decreto que estabeleceu as diretrizes do programa e reativou a Telebrás, com poderes para gerenciar o projeto, as metas, usadas como uma das bandeiras na campanha eleitoral de Dilma Rousseff à Presidência da República, não foram cumpridas.
Resultado: nenhum município sequer ainda foi contemplado com a interligação de internet em alta velocidade; muito menos com pacotes de banda larga a R$ 35 com impostos e R$ 29,80 sem impostos. E não há previsão de quando as promessas serão, de fato, concretizadas.
Em um ano, a cobertura de banda larga nos municípios do PNBL foi adiada diversas vezes. A previsão inicial, anunciada no lançamento do programa, de conexão de 100 cidades até o fim de 2010, não se concretizou. A lista desses municípios foi, então, incorporada à meta de 2011, elevando de 1.063 para 1.163 as cidades a terem acesso ao PNBL até dezembro. O Planalto havia anunciado que as primeiras cidades seriam conectadas à rede da Telebrás até abril, o que de novo não aconteceu. Agora o governo nem comenta mais sobre novos prazos e já anunciou que o PNBL terá de ser revisto.

Pernambucano, Jungmann avisa que fica na CET-SP                       
Conterrâneo do presidente do Conselho Político do DEM, Marco Maciel, o ex-deputado pernambucano Raul Jungmann (PPS) pretende continuar no conselho de administração da Companhia de Engenharia de Tráfego de São Paulo (CET). Assim como Maciel, ele foi indicado pelo prefeito Gilberto Kassab (PSD) e recebe salário de R$ 6 mil para participar de uma reunião por mês. Jungmann está na função desde março.
Apesar de residir em Recife e estar frequentemente em Brasília, Jungmann não vê problemas em continuar no conselho da empresa, responsável pelo trânsito paulistano. "Quando eu era presidente do conselho de administração do BNDES, não morei no Rio, e quando era vice-presidente do Banco do Brasil, não morava em Brasília", argumentou.
O ex-deputado disse que a função na CET não tem a ver com o dia a dia do trânsito em São Paulo. "No conselho, você vê contabilidade, metas, programas e andamento do que foi planejado", explicou. "Não toca diretamente na administração, não se envolve neste cotidiano."

Alckmin dá ao PP o comando da CDHU
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), convidou o PP, do deputado Paulo Maluf, para fazer parte do governo paulista. O partido, que também compõe a base governista da presidente Dilma Rousseff (PT), indicará o novo presidente da CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano).
O PP sugeriu para o cargo o economista Antonio Carlos do Amaral Filho, consultor e atual presidente do Instituto Milton Campos, ligado ao PP, em São Paulo. O nome foi submetido ao Palácio dos Bandeirantes, que o considerou um quadro "técnico" e acatou a sugestão. Alckmin, no entanto, ainda não anunciou a decisão, embora a informação já tenha sido repassada a integrantes do governo e aos próprios líderes do PP no Estado.
O governador foi o primeiro a entrar em contato, por telefone, com Maluf, presidente do PP em São Paulo, para convidar a legenda a fazer parte do governo paulista. Encaminhou, então, as conversas para o secretário-chefe da Casa Civil, Sidney Beraldo, que recebeu os integrantes do partido no Palácio dos Bandeirantes. Os detalhes das negociações foram fechados semana passada.


CORREIO BRAZILIENSE

Senado vai investigar superaposentadorias
Um dia depois de o Correio noticiar que o novo plano de carreira garante a aposentados do Senado o recebimento de gratificação por desempenho ? um adicional de 60% que deveria ser pago apenas a servidores da ativa ?,o presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP), disse que será feito levantamento para apurar o caso. Segundo ele, a intenção é ?verificar se tem excesso e tomar providências?. Excesso? Vem mais por aí. Os repórteres Ana D?Angelo e Fábio Monteiro relatam que o Sindilegis, sindicato que representa os cerca de 3 mil funcionários da Casa, reivindica mais privilégios. Um deles é elevar para 100% a gratificação de desempenho, que hoje é de 60% do maior vencimento básico de cada cargo. No início de carreira, um servidor de nível médio tem salário de R$ 13.833. E o de nível superior, R$ 18.440. Sem contar o adicional por função e outras vantagens.

Correios, o concurso de R$ 96 milhões
Um dos maiores do país, o concurso dos Correios terá provas aplicadas amanhã e promete movimentar o mercado. Depois de quase dois anos de espera, a anulação de um edital e a troca da empresa organizadora, cerca de 1,1 milhão de candidatos farão as avaliações para 9.190 vagas e cadastro de reserva para cargos de níveis médio e superior, com salários que vão de R$ 807,29 a R$ 3.211,58.
O volume de dinheiro movimentado pelo processo seletivo impressiona. Levantamento feito pelo Gran Cursos estima que os candidatos gastaram ao menos R$ 96 milhões durante a preparação.

Justiça desrespeitada e vidas em jogo
Mesmo amparada por uma decisão judicial que obriga o GDF a fornecer o remédio, Thaíssa da Silva não recebe o medicamento que pode salvar André Luiz Júnior, de 11 meses. Portador de uma doença rara, ele é alérgico a proteína e corre risco de morrer por desnutrição. Diversos pacientes também procuraram a Justiça para realização de cirurgias e outros tratamentos, mas nem isso garante o atendimento. A Secretaria de Saúde diz que o novo governo tenta resolver todos esses casos.

Polêmica: Pastores condenam a união estável para gays
Depois da CNBB, que se posicionou em nome dos católicos, os evangélicos também rejeitaram a decisão do STF de reconhecer os direitos das uniões homossexuais. Segundo o Conselho de Pastores do DF, a família deve ser constituída apenas por um casal de homem e mulher. Já a Igreja Anglicana do Brasil se manifestou favorável à posição do Supremo.

Ônibus: Empresas usavam piratas e lesavam o sistema
A Polícia Civil apreendeu ontem 168 veículos irregulares nas garagens do Grupo Amaral, da Viplan e da Planeta. Esses coletivos circulavam pela cidade sem licitação ou autorização do GDF e a fraude pode ter provocado um rombo de R$ 14 milhões no transporte público. Três empresários foram indiciados e os carros estão lacrados.

Golpe no IR: PF detém prefeito e servidores em Goiás por fraudar declarações
Fraudes na declaração do Imposto de Renda (IR) não são mais novidade para a Receita Federal. Mas a ousadia rende reação forte quando é praticada por agente públicos, como estava ocorrendo em várias cidades de Goiás, de Tocantins, de Mato Grosso, do Pará e de Minas Gerais, onde a Polícia Federal (PF) desencadeou, ontem, a Operação Apate devido a esse tipo de irregularidade. Foram cumpridos 82 mandados de busca e apreensão e 13 pessoas foram presas, incluindo o prefeito da cidade de Campinaçu (GO), servidores públicos e contadores. Segundo os primeiros levantamentos do Fisco, em 18 órgãos investigados, o dinheiro arrecadado ilegalmente chegou a R$ 200 milhões.
De acordo com a Receita, várias prefeituras e outros órgãos públicos, como as câmaras de vereadores, participavam do esquema, fraudando a Declaração do Imposto de Renda de Pessoa Física (Dirf). Para isso, foram usados supostos prestadores de serviços e funcionários fantasmas. Os municípios alegavam que efetuavam pagamentos aos servidores e a empresas, o que não ocorria. Além disso, o dinheiro de uma provável restituição do IR ficava com os integrantes do esquema. Conforme a investigação, funcionários públicos foram coagidos a ajudar na prática da fraude com a promessa de que receberiam milhões em restituições indevidas.

Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Temas

Reportagem

LEIA MAIS

Parlamentares são acusados por 350 crimes no STF

Marina vai ao Ministério Público pedir investigação contra ela

Assista à charge política: O império gay contra-ataca

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

GOVERNO

Lula escolhe Emmanoel Schmidt Rondon para presidir os Correios

2

VÍDEO

Valdemar Costa Neto admite "planejamento de golpe", mas nega crime

3

MANOBRA NA CÂMARA

Eduardo Bolsonaro é indicado a líder da Minoria para evitar cassação

4

PEC 3/2021

Veja como cada deputado votou na PEC da Blindagem

5

TRANSPARÊNCIA

Dino pede que PF investigue desvios em emendas de nove municípios

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES