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Congresso em Foco
21/12/2010 15:29
Eduardo Militão
O presidente do Congresso e do Senado, senador José Sarney (PMDB-AP), responsabilizou a Câmara pela aprovação de um aumento de mais 60% para os próprios parlamentares e de mais de 100% para a presidente da República, seu vice e os ministros de estados, que passarão a ganhar R$ 26.700 a partir de fevereiro.
"Foi toda a Casa que veio. Veio da Câmara dos Deputados pra cá. Não quero fazer nenhum comentário sobre isso", disse Sarney, nesta terça-feira (21), ao comentar o protesto de estudantes em frente ao Congresso.
Estudantes gritam contra aumento e bispo rejeita prêmio
"A Constituição diz que uma legislatura deve indicar o vencimento da próxima legislatura. E... a Câmara dos Deputados organizou daquela maneira e o Senado aprovou. Eu não vejo como a gente possa...", insistiu Sarney.
Na verdade, o aumento foi aprovado tanto pela Câmara quanto pelo Senado. E agora vai à promulgação. No plenário do Senado, sequer houve discussão dos parlamentares, ao contrário do que fizeram alguns deputados. Tudo foi aprovado em cinco minutos pelos senadores.
Revisão
Porém, Sarney disse que existe uma possibilidade de ser rediscutido o valor do aumento salarial. "Agora o valor isso a gente... podemos discutir, né?. Eu não sei, eu não participei dessa discussão", afirmou o presidente do Congresso antes de entrar no elevador. Ele não explicou como seria possível rever o valor do subsídio já aprovado e que vai à promulgação - ou seja, virar norma sem precisar passar por sanção do presidente da República.
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