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Depois do Complexo do Alemão, o complexo do brasileiro

Congresso em Foco

1/12/2010 7:00

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Heitor Peixoto*

Passados os primeiros e mais importantes dias da aparente vitória do Estado sobre o crime dito organizado no Rio de Janeiro, fica uma pergunta, que é extensiva a todas as demais áreas, e de todo o país: o que mais é possível se fazer quando há vontade política?

Grandes reformas (tributária, trabalhista, da previdência, política, entre outras)? Grandes transformações sociais, sobretudo na saúde e na educação? Desenvolvimento de uma efetiva conscientização política e cidadã? Ou - para ficar no âmbito do problema do primeiro parágrafo - a substituição da indústria do tráfico por uma condição de vida minimamente digna?

Enfim, o que mais dá para fazer?

Humildemente, penso que muito mais do que a já significativa reconquista do território do Complexo do Alemão, planejada e executada com extrema competência e êxito. Percebamos que ali havia um outro lado até então todo-poderoso, armado e disparando, ainda que de maneira acuada, desorganizada e aterrorizada, a partir de seus frágeis bunkers, diante de um enfrentamento policial jamais visto.

Mas... e as outras grandes transformações? Que resistências elas são capazes de oferecer ao poder de um Estado que venha a se mostrar efetivamente organizado e determinado em prover condições de vida cada vez melhores e mais adequadas aos seus administrados?

Não, não sou ingênuo, tampouco utópico ou coisa que o valha. Sei que, muitas vezes ou quase sempre, desarmar interesses os mais díspares é tarefa tão ou mais árdua do que correr em meio a balas traçantes, sem aqui querer fazer juízo de valor ou comparações incabíveis com o sangue, o suor e a fibra de nossos bravos policiais.

Ao largo das tais balas traçantes, o campo das grandes reformas se mostra silencioso, porém desgraçadamente minado. Um campo que, até agora, não encontrou outros corajosos que o desbravassem de maneira definitiva, ou, sequer, inicial. As vãs tentativas quase nunca ultrapassam os débeis e improvisados limites do paliativo.

Fato que me parece é que ninguém, nem mesmo os mais otimistas, imaginava ver o Estado a encarar de forma tão determinada um de seus maiores desafios, que é o tráfico de drogas. E sem medo de que me rotulem como alguém que se oriente de maneira passional, penso que seria hora dos governantes tomarem para si a coragem para tantas outras batalhas as quais o país necessariamente terá de enfrentar. Cedo... ou ainda mais tarde.
 
*Repórter da TV Assembleia de Minas Gerais. Leia também seus textos no blog Multipolítica

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