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Nos jornais: cooperativa ligada ao PT tem sigilo quebrado

Congresso em Foco

20/4/2010 6:17

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Folha de S. Paulo

Cooperativa ligada ao PT tem sigilo quebrado

A Justiça Federal decretou a quebra dos sigilos bancário e fiscal da Bancoop (Cooperativa Habitacional dos Bancários de São Paulo) e do fundo de investimento criado pela entidade. As medidas foram requeridas pela Polícia Federal em um inquérito no qual são investigados eventuais atos de gestão fraudulenta da carteira, que tinha como cotistas grandes fundos de pensão de estatais. Em agosto passado, a Bancoop e os cotistas da carteira fizeram um acordo para liquidar o fundo de investimento, que à época oferecia sérios riscos de perdas aos investidores. A quebra foi decretada pelo juiz Fausto Martin De Sanctis, titular da 6ª Vara Criminal Federal de São Paulo, no último dia 9. O acesso à documentação bancária e fiscal da cooperativa e do fundo de investimento já havia sido autorizado pela Justiça estadual de São Paulo ao Ministério Público.

Serra se encontra com Aécio em MG para evitar "Dilmasia"

O pré-candidato tucano à Presidência, José Serra, participou ontem, ao lado de Aécio Neves, de seu primeiro ato de campanha em Minas buscando desfazer o "Dilmasia" -como é chamada a possibilidade de o eleitor mineiro votar na petista Dilma Rousseff para presidente e no tucano Antonio Anastasia para o governo estadual. Serra fez o mesmo roteiro percorrido por Dilma em Belo Horizonte há 12 dias: foi à rádio Itatiaia para entrevista, falou a empresários e se reuniu com líderes políticos aliados. Minas é tido como um Estado vital para PT e PSDB por ter o segundo maior colégio eleitoral do país. Segundo Serra, Minas tem um "papel-chave". Por onde passou, o tucano falou das grandes obras que estão pendentes no Estado, citou os presidentes Tancredo Neves e Juscelino Kubitschek e elogiou Aécio muitas vezes.

Petista chama tucano de "biruta de aeroporto"

No dia em que estreou uma "página pessoal" na internet que será atualizada por uma ampla equipe contratada para a campanha, a pré-candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, afirmou ontem que o tucano José Serra age como "biruta de aeroporto". "Acho que está mais para biruta de aeroporto, cada dia de um jeito", disse Dilma, respondendo a pergunta sobre críticas de Serra ao presidente Lula, que havia recebido elogios do tucano nos dias anteriores. Ela também voltou a negar que tenha estimulado o voto "Dilmasia" em Minas, em referência ao candidato tucano Antonio Anastasia, afirmando que o que quis dizer foi que não recusaria votos de eleitores de Anastasia. As declarações foram dadas logo após Dilma dar entrevista a blogueiros, a maioria deles simpáticos à sua candidatura, em evento que marcou a entrada no ar do site Dilma na Web. Ela estreou também seus perfis oficias no Orkut, no YouTube, no Flickr e no Facebook. Dilma está no Twitter há pouco mais de uma semana.

PSDB vê cinco irregularidades em pesquisa

O PSDB afirma ter encontrado pelo menos cinco irregularidades em pesquisa divulgada pelo Instituto Sensus na semana passada, que apontou empate entre os pré-candidatos José Serra (32,7%) e Dilma Rousseff (32,4%). Pesquisa Datafolha divulgada no sábado apontou uma vantagem de dez pontos percentuais para Serra em relação a Dilma.
Encomendado pelo Sintrapav (Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Construção Pesada de SP), o levantamento foi alvo de representação dos tucanos no TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Na sexta-feira, autorizado pelo tribunal, o PSDB mandou representantes à sede do Sensus, em Belo Horizonte, para checar os dados da pesquisa. O partido só teve acesso aos dados após sete horas de espera.

Governo muda regra para publicidade oficial 

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve sancionar sem vetos o novo projeto de lei que regulamenta a publicidade oficial no país. De autoria do deputado José Eduardo Cardozo (PT-SP), o PL 197/2009 foi aprovado no Senado no mês passado e a expectativa é que seja sancionado até segunda. Elaboradas após a revelação do escândalo do mensalão, em 2005, as novas regras prometem moralizar os contratos firmados entre agências de propaganda e a administração pública. Naquele ano, a Folha revelou que as agências publicitárias de Marcos Valério serviam de fachada para repassar dinheiro para parlamentares e para superfaturar contratos.

Gilmar Mendes passa por saia justa em sabatina transmitida pela internet

Às vésperas de deixar a presidência do STF (Supremo Tribunal Federal), o ministro Gilmar Mendes passou por uma "toga justa" transmitida ao vivo pela internet. Na última sexta-feira, ele participou de sabatina promovida pelo YouTube, o portal de vídeos mais acessado do mundo. O que era para ser um balanço dos dois anos em que chefiou a corte se transformou num bombardeio de perguntas incômodas, muitas em tom acusatório, sobre polêmicas que marcaram sua gestão. As questões foram enviadas por internautas e escolhidas em votação, sem interferência do STF. Durante 42 minutos, Mendes teve que ouvir críticas e provocações lidas no ar por uma apresentadora da TV Justiça. Foi chamado de "uma das vozes mais contundentes da direita conservadora" e até de "coronelzinho", numa referência à atuação política de sua família em Mato Grosso. O tom de constrangimento surgiu logo na abertura, quando a locutora informou que não citaria "textos chulos, às vezes até pornográficos e com ofensas" contra o ministro. Em seguida, anunciou seis perguntas sobre o tema mais votado: os dois habeas corpus que ele concedeu ao banqueiro Daniel Dantas, alvo da Operação Satiagraha da Polícia Federal, em 2008. Segundo ela, as questões foram agrupadas para evitar uma entrevista "só de um assunto".

Deputados negam envolvimento em fraude 

Deputados federais negaram ontem envolvimento em irregularidades no uso de verbas públicas para a organização de festas e eventos turísticos.
Conforme a Folha revelou, o governo federal suspeita de fraudes com recursos do Ministério do Turismo e decidiu auditar festas realizadas com dinheiro repassado a ONGs por meio de parlamentares. A Polícia Federal e a Controladoria-Geral da União apuram se houve corretagem de emendas parlamentares, pagamento de propina a quem autoriza os pagamentos e uso de notas fiscais frias -esquema que lembra o escândalo da máfia dos sanguessugas, de 2006. O próprio Ministério do Turismo tomou a iniciativa de municiar os investigadores com informações e documentos. Das 50 ONGs que mais receberam verbas da pasta para festas, 26 têm relação com políticos ou partidos e foram beneficiadas por emendas de nove deputados federais. Ontem, seis deles contataram a Folha para reiterar que os eventos que ajudaram a viabilizar foram realizados de forma lícita.

Metaleiro, Rosso gravou músicas sobre Brasília

O novo governador do DF, Rogério Rosso (PMDB), é o típico político brasiliense. Assim como a maioria dos que se elegeram para qualquer cargo no DF, Rosso entrou para política graças ao ex-governador Joaquim Roriz (ex-PMDB, PSC) e migrou para o governo de José Roberto Arruda (sem partido) em 2006 -duas gestões adversárias e sob suspeitas.
Rosso, 41, traz no currículo passagens na administração da mais populosa cidade-satélite do DF (Ceilândia) no governo Roriz. O cargo é considerado um dos ideais para quem quer entrar na política local, em razão da proximidade com o eleitor. Já na gestão Arruda foi presidente da Companhia do Desenvolvimento (até dezembro de 2009), acusada de ser o embrião do mensalão do DEM, escândalo que levou à prisão de Arruda e que dá nome a uma CPI na Câmara Legislativa do DF.

O Globo

Dilma compara Serra a 'biruta de aeroporto'

Em vez de "lobo em pele de cordeiro", que um dia elogia, no outro critica o governo, a pré-candidata do PT, Dilma Rousseff, repetiu ontem o presidente nacional do PT, José Eduardo Dutra, e disse que o pré-candidato tucano, José Serra, está igual a "biruta de aeroporto". Em resposta a Serra, que ontem atacou o PAC, chamando o programa de lista de obras não cumpridas, Dilma lembrou que, nos últimos dias, ele vinha elogiando Lula. Segundo ela, a oposição nunca apoiou o Bolsa Família e o programa Minha Casa, Minha Vida.

Pré-candidata petista lança site

A mais de dois meses do início da campanha oficial, desde ontem a presidenciável do PT, Dilma Rousseff, tem um canal na web para postar vídeos com discursos, eventos políticos, encontros com eleitores e entrevistas. Por cerca de uma hora foi transmitido ao vivo o evento em que a pré-candidata fez discurso, respondeu a perguntas de blogueiros e de internautas e falou de suas propostas de governo. Uma Dilma simpática, que falou de família, novelas e do visual sem óculos foi apresentada pela equipe de imprensa e informática da campanha no lançamento do seu site pessoal "www.dilmanaweb.com.br".

- Estamos bem calçados juridicamente. Mas minha especialidade é tecnologia - declarou Marcelo Branco, responsável pela montagem do site pessoal de Dilma.

PSB: 'Lula agiu com centralismo'

Com críticas à atuação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ao PT, dirigentes do PSB defenderam ontem que a reunião da Executiva Nacional, marcada para o próximo dia 27, defina de uma vez por todas se Ciro Gomes será ou não candidato à Presidência pela legenda. A indefinição, alegam, está prejudicando entendimentos e alianças do PSB nos estados. O vice-líder do governo na Câmara, Beto Albuquerque (PSB-RS), que defende a candidatura de Ciro mesmo diante das dificuldades, critica o comportamento do PT e de Lula.

- O tema (Ciro ser ou não candidato pelo PSB) chegou ao limite. Tem que haver decisão final. O Lula fez um cerco ao PSB, o que lamento muito, evitando a possibilidade de atração de outros partidos. Agiu com centralismo - disse Beto. - Lula é o meu presidente, mas os olhos dele na eleição são os olhos do PT. Lula asfixiou o PSB.

Rede Globo tira do ar filme sobre seus 45 anos

Petistas disseram ter visto semelhança com slogan de Serra
A Rede Globo informou ontem, em nota, que retirou do ar o filme que fora produzido para comemorar os 45 anos da emissora. Na internet e em entrevistas, petistas disseram ter visto no material semelhança com o slogan da précampanha do candidato do PSDB à Presidência, José Serra, e ao número dele, 45. "O texto do filme em comemoração aos 45 anos da Rede Globo, que começou a ser veiculado ontem (domingo) à noite, foi criado - comprovadamente - em novembro do ano passado, quando não existiam nem candidaturas, muito menos slogans eleitorais. Qualquer profissional de comunicação sabe que uma campanha como esta demanda tempo para ser elaborada. Mas a Rede Globo não pretende dar pretexto para ser acusada de ser tendenciosa e está suspendendo a veiculação da campanha na televisão".

Com Aécio, Serra tenta ganhar Minas

Num evento para marcar a unidade do partido e cicatrizar eventuais feridas da disputa interna, o PSDB fez ontem, em Minas Gerais, o primeiro grande ato da pré-campanha de José Serra (PSDB) à Presidência. Diante de 840 militantes e de pelo menos 240 prefeitos, alguns até do PT e do PMDB, o ex-governador Aécio Neves (PSDB) fez rasgados elogios ao paulista e disse que o voto em Serra representa os seus anseios.

- Peço a cada companheira e companheiro que leve esta minha mensagem ao seu município. Aquele mineiro ou aquele brasileiro que, em qualquer momento, teve a intenção de dar seu voto a Aécio Neves, continue votando em Aécio Neves apertando 45, e votando em José Serra na próxima eleição presidencial - discursou Aécio.

'O Estado todo-poderoso do passado não vinga' 

Em conversa com empresários mineiros na sede da FIEMG (entidade que concentra mais de 30% do PIB mineiro), o pré-candidato do PSDB à Presidência, José Serra, optou por um discurso técnico, mas marcando diferenças com propostas de sua principal adversária, Dilma Rousseff, do PT. Afirmou que o modelo de desenvolvimento em vigor no país hoje privilegia o setor primário, que, apesar de ser responsável por grande volume de exportação, tem pouco valor agregado.

- É o modelo que vigorou dos anos 1930 aos anos 1980. Não gera empregos - disse o tucano. Na opinião de Serra, foi importante o país ter investido nessas áreas, mas hoje não há mais espaço para isso.

União bota R$ 6 bi para Belo Monte sair

O pacote de incentivos da União aos empreendedores da usina de Belo Monte, anunciado na semana passada, deve representar um ganho ao consórcio vencedor de até R$ 6 bilhões, o que equivale a um terço do valor oficial estimado da obra, de R$ 19 bilhões. Na prática, este valor é o que o governo vai bancar, por meio de desonerações e melhora de condições de financiamento, na hidrelétrica. Esse montante inclui, por exemplo, a redução de 75% no Imposto de Renda por dez anos concedida pela Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (Sudam), o financiamento de até 80% da obra pelo BNDES e o prazo de pagamento de 30 anos.

Rosso anuncia auditoria nos contratos de Arruda

O novo governador do Distrito Federal, Rogério Rosso (PMDB), tomou posse ontem afirmando que tentará evitar a intervenção, que deverá ser julgada em breve pelo Supremo Tribunal Federal. Ele disse que vai conversar com o procuradorgeral da República, Roberto Gurgel, autor do pedido de intervenção, e com ministros do STF na tentativa de convencê-los de que o quadro institucional em Brasília voltou à normalidade. Para ajudar, Rosso anunciou auditoria nos contratos firmados por seu antecessor José Roberto Arruda (sem partido) e a divulgação das contas do governo. Em seu discurso, elegeu a corrupção "inimiga número um" a ser combatida.

- Quero fazer uma visita ao doutor Gurgel para apresentarmos a proposta de governo. Mas não adianta só visitar, temos que fazer muita coisa, como auditorias e um trabalho conjunto com os órgãos de fiscalização e controle - disse Rosso.

Lula festeja um ano de demarcação de reserva

Uma grande festa, com direito a almoço com danças típicas e um cocar na cabeça do presidente Lula, comemorou ontem, no Dia do Índio, um ano da demarcação definitiva da reserva indígena Raposa Serra do Sol, em Roraima, decidida pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Em discurso, após fazer um retrospecto da polêmica que marcou por anos a luta entre indígenas e arrozeiros da região pela posse da terra, o presidente falou de sua satisfação pessoal com o desfecho, e disse que os índios estão hoje mais espertos e querem muito mais.

MST ocupa sede nacional do Incra em Brasília

O Movimento dos Sem Terra (MST) ocupou ontem a sede nacional do Incra em Brasília e nove superintendências estaduais, dentro do Abril Vermelho. As ocupações foram consideradas inaceitáveis pelo presidente do Incra, Rolf Hackbart, que ontem mesmo entrou com pedido de reintegração de posse na 15aVara da Justiça Federal em Brasília.

- As ocupações são inaceitáveis. O governo sempre negociou com todas as partes. Tanto que amanhã (hoje) tínhamos uma reunião agendada com o MST - disse Rolf.

Padre acusado de pedofilia é preso em Alagoas 

O monsenhor Luiz Marques, de 83 anos, foi preso anteontem à noite em Arapiraca, em Alagoas, pouco depois de prestar depoimento à CPI da Pedofilia. Pela denúncia, ele tinha relações sexuais com coroinhas da igreja, todos menores de idade. O padre negou ser pedófilo, mas a CPI exibiu um vídeo em que ele mantém relações sexuais com um menino. Também foram presos a secretária e o motorista do padre, que mentiram ao depor na CPI. Mais dois padres foram acusados de pedofilia. O monsenhor Luís Raimundo Gomes negou ter relações sexuais com menores, mas parentes de ex-coroinhas rebateram. Ele foi proibido pela Justiça de sair da cidade.

Vacinação de idosos contra gripe é adiada 

O Ministério da Saúde adiou para 8 de maio o início da campanha nacional de vacinação dos idosos contra gripe comum no Sudeste, no Nordeste e no Centro-Oeste. A campanha estava prevista para começar nos dia 24 deste mês. Mas, segundo o ministério, o Instituto Butantan atrasou a entrega de mais de 12 milhões de doses da vacina. Nas regiões Sul e Norte, será mantido o calendário: começa dia 24 deste mês e termina em 7 de maio. A campanha é destinada a pessoas com mais de 60 anos de idade. O ministério anunciou ainda que, ao longo da campanha, os idosos com doenças crônicas deverão receber também vacinas contra a gripe H1N1. A ideia é evitar que eles tenham que ir duas vezes aos postos de saúde. "Problemas na entrega das doses de vacina contra a gripe comum obrigaram o ministério a alterar o calendário da campanha", diz nota.

O Estado de S. Paulo

Em Minas, Serra se compromete a tocar obras recomendadas por Aécio

O que era para ser um ato simbólico se transformou num compromisso concreto do pré-candidato do PSDB à Presidência, José Serra, com reivindicações históricas de Minas. Ao lado do ex-governador Aécio Neves, Serra fez questão de se comprometer, caso eleito, com demandas como a ampliação do metrô de Belo Horizonte e do Aeroporto de Confins.
O compromisso foi firmado por Serra antes mesmo de receber das mãos do ex-governador o documento Agenda de Minas - relação de obras e políticas federais reclamadas pelo Estado.

José Aníbal confirma que quer concorrer ao Senado

A disputa interna no PSDB paulista para a vaga de candidato ao Senado saiu dos bastidores. O deputado José Aníbal foi o primeiro a formalizar sua pré-candidatura junto ao partido. Na sexta-feira, ele entregou à direção da sigla em São Paulo uma carta em que coloca a intenção de concorrer ao posto. Na carta, ele pede ao partido que se manifeste sobre como pretende fazer as prévias, caso sejam oficializadas outras postulações. Outros dois nomes são cotados para a vaga: Aloysio Nunes Ferreira e Mendes Thame. Dos três tucanos, entretanto, Aloysio é o que tem mais chances de sair candidato. Primeiro, pelo gesto de deixar a disputa ao governo estadual para Geraldo Alckmin. Segundo, por ter a aprovação de Serra. Seu suplente já teria sido definido - o ex-secretário de Gestão, Sidney Beraldo.

PSB começa a negociar retirada de Ciro

A cúpula do PSB começa hoje as negociações para a retirada da pré-candidatura do deputado Ciro Gomes da corrida presidencial. A pretexto de participar de comemoração pelos 50 anos de Brasília, o governador de Pernambuco e presidente nacional do PSB, Eduardo Campos, deve desembarcar na capital para um conversa com Ciro. Daqui a uma semana, dia 27, a Executiva Nacional do PSB pretende bater o martelo sobre a candidatura de Ciro à sucessão de Luiz Inácio Lula da Silva. Na contabilidade do PSB, a renúncia de Ciro pode virar moeda de troca na negociação com o PT em alguns estados.

Partido nunca investiu para valer na candidatura

Só uma reviravolta política impedirá que PT e PSB se tornem aliados formais na disputa presidencial já no primeiro turno. Desidratado politicamente por seu próprio partido, o deputado federal Ciro Gomes (CE) espera apenas pelo comunicado oficial do PSB ou por um gesto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para sair oficialmente da disputa.
Embora cobre publicamente ousadia dos socialistas, torcendo pela oficialização de sua candidatura, Ciro já recebeu sinais suficientes para saber que o PSB caminha mesmo para se alinhar com a petista Dilma Rousseff no primeiro turno.

Movimento da ficha limpa critica novo presidente do TSE

O Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral, organização que reúne 44 entidades defensoras do projeto da ficha limpa, questionou o próximo presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Ricardo Lewandowski, sobre o assunto. Em entrevista ao Estado na edição de domingo, Lewandowski colocou-se contra a ideia do projeto, que está em análise no Congresso, de impedir a candidatura de pessoas com processos na Justiça. O ministro afirmou que defende a presunção de inocência dos postulantes. O coordenador do movimento, o juiz eleitoral Márlon Reis, reforçou a tese da entidade, segundo a qual a presunção de inocência não se aplica ao direito eleitoral, somente ao penal.

Justiça manda soltar 'aloprado' e irmão acusados de fraudar licitações da Funasa

O desembargador do Tribunal Regional Federal da 1.ª região, em Brasília, Olinto Menezes, concedeu liberdade aos irmãos Padilha na noite de domingo. O "aloprado" Valdebran e Waldemir são acusados de participar de um suposto esquema de desvio de dinheiro e fraudes em licitações na Funasa e ministérios da Saúde e das Cidades que pode chegar a R$ 200 milhões. Os dois foram presos durante a operação Hygeia desencadeada pela Polícia Federal no dia 7 de abril. Ao conseguirem a liberdade, afirmaram que "as denúncias teriam cunho político".

MST reforça ofensiva e faz ações em 19 Estados

O Movimento dos Sem-Terra (MST) realizou ontem manifestações em 19 Estados e no Distrito Federal para cobrar do governo a criação de novos assentamentos da reforma agrária e exigir mais apoio para as famílias já assentadas. Em Brasília, um grupo formado por quase 700 sem-terra ocupou a sede do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). Também foram ocupadas as sedes do instituto em São Paulo, Rio, Pará, Piauí e Paraíba. Em Recife, cerca de mil integrantes do movimento fizeram caminhadas em avenidas de grande movimento, no início da manhã, horário de pico de veículos, causando congestionamentos e reclamações.

Correio Braziliense

Serra prega o fim da reeleição

Em sua primeira visita a Minas Gerais como pré-candidato à Presidência da República, o ex-governador de São Paulo José Serra afirmou ontem que, se eleito, vai propor o fim da reeleição para presidente no Brasil. De acordo com ele, um mandato de cinco anos é suficiente para o governante executar as ações propostas e a expectativa de permanência no poder acaba contaminando a atuação. "Você governa e faz o que deve ser feito e não apenas fica de olho na reeleição", afirmou. Com o gesto, o tucano admite abrir espaço para que o ex-governador de Minas Aécio Neves possa se candidatar ao Palácio do Planalto ao fim de um eventual governo do PSDB. O tucano afirmou, no entanto, que a medida dependerá do Congresso Nacional.

Críticas ao Mercosul

O pré-candidato do PSDB à Presidência da República, José Serra, considerou ontem, durante palestra ao empresariado mineiro na Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg), o Mercosul uma "barreira" para o Brasil abrir novos mercados e firmar tratados comerciais. "Nos últimos oito anos no mundo, houve 100 tratados de livre-comércio. O que é tratado de livre-comércio? Acesso ao mercado. Sabe quantos o Brasil fez? Dos 100? Um. Não podemos fazer tratado fora do Mercosul", afirmou Serra. "Sei que vai ser mal interpretado ou distorcido, mas é verdadeiro. O Mercosul é uma barreira para o Brasil fazer acordo", assinalou. Considerando a zona aduaneira, hoje, "uma farsa", Serra disse que ela só atrapalha: "Temos de mudar. E a gente tem de ter coragem reformista no caso do Mercosul, para salvar o Mercosul", afirmou, defendendo "práticas de comércio mais agressivas e realistas".

Partidos acertam o tom da campanha

Em uma reunião ontem à noite, na casa do deputado federal Eunício Oliveira (PMDB-CE) na QL 8 do Lago Sul, os líderes na Câmara dos 11 partidos que participam da aliança em torno da candidatura de Dilma Rousseff (PT) ao Palácio do Planalto discutiram a plataforma de campanha. No encontro, que começou às 19h, mas que contou com a participação de Dilma apenas a partir das 20h30, ficou definido que a petista vai se reunir com as bancadas estaduais. Ela se reunirá com os deputados e a ideia é uma só: passar uma imagem para o eleitorado de uma candidata mais afável. Durante o encontro, petistas e peemedebistas definiram uma data para aparar as arestas nos estados: 15 de maio.

"Tentativa de vingança contra o MP"

Engajado na luta contra a aprovação do Projeto de Lei nº 265/07, conhecido como lei Maluf, o presidente da Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR), Antônio Carlos Bigonha, mobilizou entidades ligadas ao Ministério Público em uma campanha contra a proposta que prevê punições a procuradores e promotores que usarem de "má-fé" para abrir processos contra autoridades, e utilizarem da prerrogativa para fazer perseguição política. Bigonha acusa o deputado federal Paulo Maluf (PP-SP) de legislar em causa própria. No mês passado, o parlamentar foi incluído na lista de procurados da Interpol, a polícia internacional. Ele é alvo de um mandado de prisão expedido pela Justiça dos Estados Unidos por crimes de conspiração, envio de dinheiro ilegal para Nova York e roubo de dinheiro público em São Paulo. O deputado nega.

Remédio para afagar a base

Com a base governista à beira de um ataque de nervos e uma série de propostas polêmicas à espera de análise por parte dos deputados e senadores, o governo marcou para quinta-feira a liberação dos limites de recursos destinados às emendas individuais antes das eleições. Serão, em média, R$ 4 milhões por parlamentar. Uns mais, outros menos, segundo informações que chegaram aos líderes partidários. A decisão do governo de liberar os limites de gastos com emendas coincide com a proximidade de votações importantes, como o reajuste dos aposentados e pensionistas. Os deputados se mostram dispostos a conceder 7,7%. O governo fechou em 7% e resiste a mudanças. A ideia é ver se, com a base mais dócil, fica mais fácil ao governo impor a sua vontade.


 

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