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Nos jornais: Aeronáutica entrega documentos secretos da ditadura

Congresso em Foco

28/2/2010 7:41

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Estado de S. Paulo

Aeronáutica entrega documentos secretos que dizia ter destruído

Após quatro anos de pressão do governo, a Aeronáutica entregou ao Arquivo Nacional, no início do mês, pelo menos parte dos documentos secretos que produziu durante a ditadura militar. A própria Aeronáutica informara anteriormente que esses itens haviam sido destruídos, o que reaviva a suspeita de que as Forças Armadas mantêm escondidos papéis sigilosos da ditadura.

O arquivo inédito faz parte do acervo do Centro de Segurança e Informação da Aeronáutica (Cisa). São 189 caixas, com aproximadamente 50 mil documentos acumulados nos governos militares, entre 1964 e 1985. O lote inclui informações sobre Ernesto Che Guevara, Fidel Castro e Carlos Lamarca. Mas há indícios de que registros importantes tenham sido retirados antes de efetivada a entrega, no último dia 3.

Brasil fez caçada a Che entre 1966 e 1967

Arquivos secretos da Aeronáutica revelam que o governo brasileiro fez uma caçada silenciosa por todo o território nacional, de 1966 a 1967, para achar Ernesto Che Guevara, um dos principais líderes da revolução cubana. Em pelo menos um dos informes enviados ao Arquivo Nacional, o serviço de inteligência da Aeronáutica colheu relatos de que Che teria estado em Mato Grosso disfarçado de "comprador de couros".

Apoio de Lula pode definir escolha de 42%

A pesquisa Datafolha mostra que 42% dos entrevistados pretendem votar no candidato apoiado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva - e nem todos sabem que sua preferida é Dilma Rousseff, o que indica potencial de crescimento para a ministra. Outros 26% dizem que "talvez" sigam a opção de Lula, e 22% rejeitam essa possibilidade.

O próprio presidente ainda é citado como candidato preferido em 2010, embora ele esteja impedido pela Constituição de disputar uma nova reeleição. O nível de desinformação sobre esse fato, porém, tem caído.

PTB deve fechar aliança com tucanos

O PTB deve fechar aliança nacional com o PSDB para apoiar a candidatura do governador de São Paulo, José Serra. O presidente nacional do partido, Roberto Jefferson, já conversou com o candidato tucano sobre a parceria no primeiro turno, ampliando a coligação dos partidos de oposição, hoje composta apenas pelo DEM e pelo PPS, além do PSDB. O acordo não está sacramentado, mas Jefferson antecipou ao Estado que esse é seu desejo e a tendência natural da base petebista.

Planalto ignora ''PMDB descartável'' nos Estados

O presidente Lula e o PT costuram o acordo eleitoral com o PMDB mirando dois objetivos estratégicos: o tempo do aliado no horário eleitoral gratuito e o entendimento com o PMDB de Minas, para neutralizar a força do governador tucano Aécio Neves e facilitar a vitória da candidata petista à Presidência, Dilma Rousseff. Na definição de dirigentes peemedebistas, os interesses do partido nos demais Estados compõem o pacote do chamado "PMDB descartável".

PSDB quer ''mais José e menos Serra'' durante campanha

Mais José e menos Serra. É com essa fórmula que as lideranças do PSDB querem encaminhar a candidatura do governador de São Paulo José Serra na campanha presidencial. A ideia é reforçar os traços da vida do José que aproximam mais o candidato do brasileiro comum, indo além do bem-sucedido gestor público, o governador do maior Estado do País e ministro da Saúde que criou os genéricos e articulou a quebra das patentes dos remédios de combate à Aids.

Para preservar Dilma, PT tenta proibir prévias

Empenhada em impedir desgastes que respinguem na campanha presidencial da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, a cúpula do PT quer agora proibir prévias para a escolha de candidatos ao Senado. A decisão promete polêmica, já que em três Estados - Rio, Pernambuco e Mato Grosso - petistas se engalfinham com o objetivo de garantir a indicação do partido para uma das duas vagas em disputa.

Sob o argumento de que é preciso evitar queda-de-braço na seara do PT e blindar Dilma na corrida ao Palácio do Planalto, o Diretório Nacional do partido deverá aprovar resolução, na próxima sexta-feira, vetando as prévias para o Senado. A tendência é deixar o veredicto sobre as candidaturas para os encontros estaduais, em abril.

Candidatos do DEM buscam discurso para descolar de Arruda

Enquanto a direção nacional do DEM tenta avaliar os estragos causados pelo escândalo no Distrito Federal, os futuros candidatos do partido aos governos estaduais montam um discurso para se distanciar do governador José Roberto Arruda e, se for necessário, comparar o episódio com o mensalão do PT. Cada vez que o chamado "mensalão do DEM" for lembrado pelos adversários, a estratégia é dizer que os petistas preferiram ignorar a gravidade do caso, em 2005, enquanto o DEM afastou os envolvidos nas denúncias de corrupção.

Se disputar em SP, Ciro terá menos tempo na TV

Mesmo com o reforço dos oito partidos que lhe prometem apoio, o ex-ministro Ciro Gomes (PSB) ficará em desvantagem na divisão do tempo da propaganda gratuita de rádio e TV caso decida concorrer ao governo de São Paulo.

Uma eventual aliança entre PSB, PT, PDT, PC do B, PTC, PRB, PSC e PT do B teria entre 25% e 30% do tempo destinado aos candidatos a governador. Geraldo Alckmin, o mais cotado para concorrer entre os tucanos, teria de 40% a 45% da propaganda em uma provável coligação com PMDB, DEM, PPS e PTB.

Jobim discutirá decreto em audiência pública

O Ministro da Defesa, Nelson Jobim, participa na terça-feira de audiência pública na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional. Convidado pelos senadores Eduardo Azeredo (PSDB-MG) e Renato Casagrande (PSB-ES), Jobim discutirá o decreto resultante do 3º Plano Nacional de Direitos Humanos. O secretário de Direitos Humanos Paulo Vannuchi também abordará o tema em data ainda a ser definida.

STF retoma julgamento sobre centrais sindicais

O Supremo Tribunal Federal deve voltar a julgar na quarta-feira, a partir das 14h, a Ação Direta de Inconstitucionalidade 4067, que trata da destinação da contribuição sindical às centrais sindicais. O julgamento foi interrompido em junho do ano passado após um pedido de vista formulado pelo ministro Eros Grau. O calendário de julgamentos com detalhes dos processos em pauta pode ser consultado no site do STF na opção processos/pautas no plenário.

Após dois anos, PF consegue reduzir estoque de inquéritos

Às voltas com Caixa de Pandora, Castelo de Areia e outras missões de impacto político que miram parlamentares e administradores públicos envolvidos em corrupção e lavagem de dinheiro, a Polícia Federal descobriu dentro de casa um inimigo silencioso, que ameaçava levá-la ao malogro: milhares de inquéritos mal preparados se arrastavam, muitos há mais de quatro anos, sem nenhuma solução à vista.

Brasileiro paga uma das tarifas de eletricidade mais caras do mundo

Em meio a uma sucessão de apagões, o brasileiro paga uma das tarifas de energia mais caras do mundo. Segundo levantamento da consultoria Advisia, por encomenda da Associação Brasileira dos Grandes Consumidores Industriais de Energia (Abrace), as tarifas no País só perdem para as cobradas na Alemanha, numa comparação com 7 países industrializados.

O levantamento aponta que a tarifa paga pelo consumidor brasileiro - seja residencial ou industrial - é mais alta do que as do Canadá, Estados Unidos, Noruega, França e México. O estudo usa dados de 2007, por causa da defasagem nos sistemas internacionais de consulta, como a Agência Internacional de Energia (AIE). Mas, segundo especialistas, a relação não mudou substancialmente.

Prejuízo com desvio chega a R$ 10 milhões, estima CGU

Documentos apreendidos na Operação Cartilha, realizada quinta-feira pela Polícia Federal em Cuiabá (MT) e em Brasília, estão sendo analisados por peritos em parceria com auditores da Controladoria-Geral da União.

A investigação tem como alvo supostas irregularidades em licitações e contratações feitas pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar-MT) no período entre 2002 e 2010. A entidade é vinculada ao Ministério da Agricultura.

Terremoto de 8,8 graus mata pelo menos 214 no Chile e espalha terror

Um dos terremotos mais intensos da história foi registrado na madrugada de ontem no Chile, deixando pelo menos 214 mortos e um número indefinido de feridos. O tremor de 8,8 graus na escala Richter - muito mais forte do que o terremoto que devastou o Haiti em 12 de janeiro, que registrou 7 graus - derrubou prédios, pontes e viadutos, além de provocar um alerta de tsunami em toda a área do Pacífico. A presidente Michelle Bachelet declarou parte do país como zona de desastre.

Folha de S. Paulo

Lula e FHC elevaram impostos e gastos

Enquanto a campanha presidencial precipita mais uma disputa retórica entre ideólogos petistas e tucanos em torno da ampliação do Estado, dados recentes e antigos mostram que os dois partidos poderiam, se quisessem, selar um empate.

Apesar da ampliação recorde de gastos promovida no ano passado, que embala o discurso da ministra-candidata Dilma Rousseff em defesa do poder estatal, há menos diferença acumulada entre os governos Lula e FHC do que sugerem os ataques contra o "Estado mínimo", de um lado, e "o inchaço da máquina pública", de outro.

Ambos elevaram os dois indicadores mais universalmente adotados para mensurar o peso da administração pública na vida nacional -o volume das receitas e das despesas do governo como proporção do Produto Interno Bruto, ou seja, da renda e da produção do país.

Funcionalismo e privatização têm semelhanças

Privatizações, reformas constitucionais e relações com servidores são usualmente mencionadas para contrastar as administrações de tucanos e petistas, mas, mesmo nesses casos, as diferenças merecem ser relativizadas.

Em oito anos de mandato, FHC vendeu sete estatais federais e as respectivas subsidiárias herdadas de seu antecessor, Itamar Franco -um notório crítico das privatizações, que, no entanto, vendeu 15 empresas em seus pouco mais de dois anos de governo.

O tucano fez duas privatizações emblemáticas: Vale e telefonia pública. Manteve, no entanto, algo como uma centena de empresas, incluindo gigantes como Petrobras, Eletrobrás, Infraero e BB.

Brasil fica para trás na corrida pela nova economia "verde"

Na corrida global por desenvolvimento científico e ampliação de investimentos ligados à economia de baixo carbono, o Brasil começa a ficar para trás.

Enquanto potências como EUA e China investem centenas de bilhões de dólares na área, vista como a nova fronteira do desenvolvimento mundial, o Brasil nem sequer tem um modelo nacional, afirmam acadêmicos e ambientalistas. No setor privado, negócios verdes esbarram em gargalos como estrutura tributária inadequada, falta de marco regulatório e ausência de incentivo.

Vantagem de Serra sobre Dilma baixa para 4 pontos

A pré-candidata a presidente pelo PT, Dilma Rousseff, registrou crescimento de cinco pontos percentuais na sua taxa de intenções de voto de dezembro para cá. Atingiu 28% e encurtou de 14 para 4 pontos percentuais a distância que a separa de seu principal adversário, José Serra, do PSDB, hoje com 32%.

Esse é o principal resultado da pesquisa Datafolha realizada nos dias 24 e 25 de fevereiro, com 2.623 pessoas de 16 anos ou mais. Confirmou-se a curva ascendente de Dilma, não importando o cenário nem quais são os candidatos em disputa.
Apesar do crescimento da petista, é impreciso dizer que o levantamento indica um empate estatístico entre Dilma e Serra. A margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.

Lula mantém aprovação recorde, com 73% de ótimo/bom

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva mantém inalterado o alto índice de popularidade, com aprovação de 73% da população, segundo pesquisa Datafolha feita nos dias 24 e 25.

O percentual apresentou uma mínima oscilação positiva, pois na pesquisa anterior do instituto, feita em dezembro de 2009, 72% dos eleitores entrevistados consideraram o governo ótimo ou bom. Trata-se do melhor desempenho de um presidente desde o início da série histórica feita pelo Datafolha, iniciada em 1990.

Governo assenta sem-terra longe de acampamentos

O governo Lula concentra assentamentos da reforma agrária longe dos acampamentos dos sem-terra, o que acentua o descontentamento de movimentos e entidades do campo, em especial o MST, com a política agrária da gestão petista.

Dados oficiais e atualizados obtidos pela reportagem revelam que, das 574 mil famílias que o governo diz ter assentado entre 2003 e 2009, 50% foram encaixadas em lotes de Pará, Maranhão e Mato Grosso, Estados da Amazônia Legal, região que concentra apenas 17% dos acampados do país.

Possibilidade de intervenção sela pacto de governabilidade no DF

Entre secretários e servidores do Distrito Federal, o discurso é quase o mesmo: o governo distrital continua funcionando e a crise política não afetou os serviços públicos. "Muito pelo contrário, tudo melhorou. Continuamos todos os nossos trabalhos", diz o secretário de Saúde, Joaquim Barros, sobre a posse, na terça, do deputado Wilson Lima (PR) no cargo de governador.

A própria Secretaria de Saúde, que desde o ano passado enfrentava problemas como falta de pessoal e demanda por serviços de emergência, foi uma das primeiras a ser atendida. Resultado: na quinta, após reunião com Barros, Lima liberou R$ 160 milhões para conclusão de reforma do Hospital de Base, contratação de 500 agentes de combate à dengue e concurso para 400 médicos.

Forte terremoto mata mais de 300 no Chile

Tremores de terra não são novidades para os moradores do Chile. Um terremoto com 8,8 graus na escala Richter, sim. O último abalo sísmico expressivo acontecera há 25 anos, tema esquecido entre os santiaguinos até a madrugada de ontem quando às 3h44 chão e paredes começaram a tremer, os móveis a cair, objetos de vidro a estilhaçar por um minuto e meio, tempo demais para não saber o que vinha pela frente. "O terremoto de 85 começou devagar e foi crescendo de intensidade. Este iniciou forte e se manteve assim todo o tempo", relata Gean Paolo Sanino, que diz se lembrar do antigo e sentencia: o de ontem, o quinto mais forte da história, segundo o Centro de Pesquisa Geológica dos EUA, foi muito pior. O grande estrago aconteceu em Concepción, 120 km a sudeste do epicentro que ocorreu no mar a 35 km de profundidade. Até agora foram contabilizadas mais de 300 mortos, 15 desaparecidos e até 2 milhões de pessoas atingidas. Em Santiago, o sismo teve magnitude de 7 graus, número semelhante ao do tremor no Haiti em janeiro, no qual morreram 217 mil.

Tremor é sentido em São Paulo

Os efeitos do tremor no Chile foram sentidos de madrugada em diversos pontos do país. Em São Paulo, moradores procuraram os bombeiros relatando tremores e sensação de enjoo.

O abalo foi percebido principalmente por quem estava em edifícios mais altos, incluindo a região da avenida Paulista.

Correio Braziliense

Os candidatos dos sindicatos

Atentas à tramitação no Congresso Nacional de projetos de interesse da classe trabalhadora, centrais sindicais estão cada vez mais empenhadas em lançar candidatos ao Legislativo. Temas como a redução da jornada de trabalho e a recomposição das perdas do poder aquisitivo de aposentadorias, de interesse dos trabalhadores, estão nas mãos de senadores e deputados federais.

"Não dá para tratar a relação capital-trabalho só na porta da fábrica. A gente busca melhorias, mas não encontra ressonância (no Congresso)", afirma o deputado federal Roberto Santiago (PV-SP), vice-presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT). O parlamentar ressalta que a entidade não incentiva a filiação dos dirigentes a determinado partido - embora as centrais continuem próximas aos partidos de esquerda. "Não existe um incentivo partidário, a central é pluralista. No momento, é para incentivar candidaturas", resume.

O salgado preço das urnas

A quatro meses das eleições, os partidos começam a mergulhar num emaranhado de cálculos antes mesmo de ter os candidatos ou os comitês prontos. Nesta fase de fazer as contas para ver quanto será preciso arrecadar, os marqueteiros e os técnicos do PT e do PSDB, os dois maiores partidos com candidatos a presidente da República, estão convictos de que os gastos vão ultrapassar com facilidade a casa dos R$ 50 milhões, incluindo programa de TV, deslocamentos dos candidatos, comitês e material de propaganda. A previsão é menor do que o total consumido em 2006, quando PT e PSDB gastaram juntos R$ 158 milhões.

Na última eleição, o presidente Lula, candidato ao segundo mandato, declarou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) uma despesa de R$ 91,4 milhões. Geraldo Alckmin, do PSDB, apresentou uma conta de R$ 79,2 milhões. Esses valores ficaram muito acima do que foi apresentado pelo próprio Lula em 2002 (R$ 21 milhões) e pelo comitê financeiro de seu principal rival naquele pleito, José Serra (R$ 34,7 milhões).

Marqueteiro já prepara o bote

De férias nos Estados Unidos, o marqueteiro Duda Mendonça faz este mês a última pausa antes de cair nas campanhas políticas. Ele, que em 2006 ficou praticamente afastado do ramo depois do escândalo do mensalão, se prepara para voltar à ativa. Antes de viajar, praticamente fechou com o senador Marconi Perillo, candidato do PSDB ao governo de Goiás. Investe ainda em alguns estados do Nordeste e andou ainda por São Paulo, de olho na campanha de Paulo Skaf (PSB) ao governo.

O sonho de Duda, no entanto, era fazer a campanha da primeira mulher que disputará a presidência da República com chances reais de vitória. Ele fez de tudo para tentar fazer com que a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, se rendesse aos seus encantos profissionais. No fim de 2009, enviou a Dilma alguns pilotos do que havia bolado para a campanha. Não dispensou sequer algumas tomadas de TV sobre mulheres.

Entrevista - Alexandre Padilha

O médico Alexandre Padilha, 38 anos, ministro das Relações Institucionais, é o responsável pela articulação política do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Tem a missão de conduzir as relações do Palácio do Planalto com o Congresso, estados e municípios. Nos últimos meses, tem sido visto frequentemente ao lado da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, pré-candidata do PT à Presidência da República. Padilha é um dos estrategistas da pré-campanha de Dilma e diz que trabalhará integralmente, "durante o dia e a noite", para ajudar a eleger os candidatos da base governista.

Mais jovem ministro do governo Lula, Padilha fala sobre a retomada das atividades do Congresso Nacional e do processo eleitoral. Ele aposta que a ministra Dilma conseguirá mobilizar mais militantes em torno de sua eleição do que o próprio presidente Lula e que, na campanha, a liderança e a capacidade de interlocução da pré-candidata petista com os partidos da base e com a sociedade crescerão. Otimista, defende uma eleição polarizada entre a candidato governista e o adversário do PSDB, ainda indefinido.

Pequeno, mas ambicioso

É possível um candidato desconhecido ser eleito presidente da República por um partido nanico? É viável mobilizar militantes para uma empreitada quase impossível? Com pouco tempo de televisão e recursos escassos, pode-se desafiar candidaturas consideradas favoritas? O Partido Humanista da Solidariedade (PHS) quer responder sim às três perguntas ao lançar, hoje, o advogado Oscar Silva como pré-candidato ao Palácio do Planalto.

Maranhense que vive há 37 anos em Brasília, Silva aceitou entrar na aposta de um partido com 110 mil filiados. Para financiar sua campanha, ele espera que cada um dos militantes doe R$ 100 e pretende realizar uma campanha de R$ 10 milhões. Nada de marqueteiros estrangeiros ou renomados. Tudo será tocado internamente pelo PHS.

Um ficha-suja vai às urnas

Nada vai impedir que o ex-prefeito de Juiz de Fora (MG), Carlos Alberto Bejani (PTB), participe das eleições de outubro. A intenção do petebista é disputar uma vaga de deputado federal, apesar do extenso rol de denúncias contra ele. Bejani foi preso duas pela Polícia Federal, em abril e maio de 2008, em pleno exercício do mandato, na Operação Pasárgada, que investigava a relação entre servidores da Justiça Federal, escritórios de advocacia e prefeitos envolvidos no desvio de recursos do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), retidos pelo INSS. O ex-prefeito acabou renunciando ao cargo, em junho de 2008, de uma das celas da Penitenciária Nelson Hungria, no município de Contagem.

O Globo

TSE não julga contas de partidos

Pelo menos 90 processos de prestação de contas de 26 partidos estão em aberto do Tribunal Superior Eleitoral a espera de julgamento. Somam R$ 532 milhões em verbas públicas repassadas pelo fundo partidário. Há contas não julgadas desde o ano 2000. O TSE culpa a falta de estrutura.

Brasileiro paga até R$ 5 mil a mais de IR

Com a tabela do IR defasada em 63% em relação à inflação acumulada nos últimos 15 anos, os contribuintes pagam até R$ 5.061 a mais do que deveriam por ano. Segundo estudo, esse é o efeito para quem recebeu salário mensal acima de R$ 5.860 em 2009.

Como seria a intervenção no Distrito Federal

O ministro da Justiça, Luiz Paulo Barreto, afirmou que o governo federal está pronto para intervir no Distrito Federal se, nos próximos dias, essa for a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o pedido apresentado pelo procurador-geral da República, Roberto Gurgel.

O governo federal já tem até uma ideia do modelo de intervenção: uma comissão especial do Senado assumiria as funções da Câmara Legislativa, também infestada de denúncias de corrupção. O ministro sustenta, no entanto, que, mesmo depois da prisão do governador José Roberto Arruda, da renúncia do vice Paulo Octávio e das acusações contra 8 dos 24 deputados, Brasília não deve perder a autonomia política nem suspender a festa de seus 50 anos de fundação.

Eletropar, que controla a Eletronet, gasta milhões por nada

Mesmo sem ter nenhuma função operacional desde 2003, quando foi extinta a empresa de fibras ópticas Eletronet, a estatal Eletrobrás Participações (Eletropar), antiga Lightpar, gastou R$ 18 milhões até o ano passado, em pagamento de salários e honorários de administradores e conselheiros, viagens e cursos, material de escritório, propaganda, impostos e outras despesas burocráticas.

Braço de participações do Grupo Eletrobrás, a Eletropar detém 49% das ações da Eletronet, que tem como sócia a Star Overseas Ventures, de Nelson dos Santos. Ele teria pago R$ 620 mil ao ex-ministro José Dirceu para fazer lobby a favor da Eletronet no Plano Nacional de Banda Larga (PNBL).

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