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calamidade pública
Congresso em Foco
Autoria e responsabilidade de Edson Sardinha
18/4/2024 | Atualizado às 10:22
 
 
 Dyogo Oliveira, presidente da CNseg. Foto: Divulgação[/caption]
"Nossa estimativa é de cobrança de R$ 3,00 por mês, valor que não vai afetar o orçamento das famílias. Não vai impactar a conta de energia, mas vai constituir os recursos necessários para atender as pessoas num momento de muita vulnerabilidade, em que as pessoas não têm para onde ir, o que comer e beber nem como se vestir", disse o presidente da CNseg, Dyogo Oliveira, ao Congresso em Foco. "Essa indenização de R$ 15 mil iria como verba emergencial de livre uso para as pessoas, no momento do desastre. Poderiam comprar comida e remédio e buscar alojamento, alugar local para ficar", acrescentou Dyogo, que foi ministro do Planejamento e presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) no governo de Michel Temer.
A CNseg defende a obrigatoriedade na contratação do seguro, porém com gestão dos recursos de forma privada e descentralizada, permitindo que todas as seguradoras interessadas possam oferecer o produto. A liberação dos recursos seria simplificada, bastando que a prefeitura identificasse a área afetada para que a seguradora realizasse o depósito diretamente na conta do beneficiário, utilizando o sistema Pix.
Embora tenha sido apresentada como uma alternativa complementar às ações governamentais, a proposta levanta questionamentos, especialmente quanto à forma de cobrança pela conta de luz e à sua universalidade. Parlamentares da esquerda também contestam a transferência desse tipo de responsabilidade do Estado para o setor privado.
Segundo a CNseg, o Brasil tem 1.942 cidades com pessoas vivendo em áreas propensas a deslizamentos de terra e enchentes. De acordo com a entidade, 93% dos municípios tiveram emergência ou calamidade pública com eventos climáticos nos últimos dez anos, 2,2 milhões de moradias foram danificadas e 4,2 milhões de pessoas tiveram de deixar suas casas em 2.640 municípios. A estimativa é que o prejuízo material com esses desastres tenha passado de R$ 26 bilhões.
O projeto do seguro social contra catástrofes é um dos itens prioritários da Agenda Institucional do Setor de Seguros, apresentada oficialmente na noite dessa quarta-feira em Brasília. O evento contou com a presença de representantes do segmento e do Executivo, além de parlamentares, como o relator da reforma tributária na Câmara, Aguinaldo Ribeiro (PP-PB). A reforma já prevê uma tributação diferenciada para o setor. "Se houvesse aumento da carga tributária, haveria aumento no preço do seguro, e isso seria pago pelo consumidor", disse o ex-coordenador do grupo de trabalho da reforma, deputado Reginaldo Lopes (PT-MG), que também compareceu à cerimônia.
Os setores de seguro, resseguro, capitalização e previdência complementar terão um regime específico, que será definido em lei complementar. Com a reforma, eles ficarão livres da cobrança do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) a partir de 2027.
A CNseg também está trabalhando em propostas para proteção do setor rural, visando mitigar os impactos econômicos dos eventos climáticos adversos e promover a adoção de práticas sustentáveis. O setor segurador apoia, nesse sentido, a criação de um fundo de estabilização para o seguro rural. O seguro rural é concentrado em pequenos e médios produtores no Brasil. "O preço do seguro é um desafio para esse tipo de produtor, que tem rentabilidade e capacidade financeira menor", diz Dyogo. "O crescimento do seguro depende do crescimento da subvenção do seguro rural que o governo dá para esses produtores adquirirem o seguro. Esse valor da subvenção está congelado há mais de cinco anos. O produtor rural não consegue contratar o seguro", explica.
 Dyogo Oliveira, presidente da CNseg. Foto: Divulgação[/caption]
"Nossa estimativa é de cobrança de R$ 3,00 por mês, valor que não vai afetar o orçamento das famílias. Não vai impactar a conta de energia, mas vai constituir os recursos necessários para atender as pessoas num momento de muita vulnerabilidade, em que as pessoas não têm para onde ir, o que comer e beber nem como se vestir", disse o presidente da CNseg, Dyogo Oliveira, ao Congresso em Foco. "Essa indenização de R$ 15 mil iria como verba emergencial de livre uso para as pessoas, no momento do desastre. Poderiam comprar comida e remédio e buscar alojamento, alugar local para ficar", acrescentou Dyogo, que foi ministro do Planejamento e presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) no governo de Michel Temer.
A CNseg defende a obrigatoriedade na contratação do seguro, porém com gestão dos recursos de forma privada e descentralizada, permitindo que todas as seguradoras interessadas possam oferecer o produto. A liberação dos recursos seria simplificada, bastando que a prefeitura identificasse a área afetada para que a seguradora realizasse o depósito diretamente na conta do beneficiário, utilizando o sistema Pix.
Embora tenha sido apresentada como uma alternativa complementar às ações governamentais, a proposta levanta questionamentos, especialmente quanto à forma de cobrança pela conta de luz e à sua universalidade. Parlamentares da esquerda também contestam a transferência desse tipo de responsabilidade do Estado para o setor privado.
Segundo a CNseg, o Brasil tem 1.942 cidades com pessoas vivendo em áreas propensas a deslizamentos de terra e enchentes. De acordo com a entidade, 93% dos municípios tiveram emergência ou calamidade pública com eventos climáticos nos últimos dez anos, 2,2 milhões de moradias foram danificadas e 4,2 milhões de pessoas tiveram de deixar suas casas em 2.640 municípios. A estimativa é que o prejuízo material com esses desastres tenha passado de R$ 26 bilhões.
O projeto do seguro social contra catástrofes é um dos itens prioritários da Agenda Institucional do Setor de Seguros, apresentada oficialmente na noite dessa quarta-feira em Brasília. O evento contou com a presença de representantes do segmento e do Executivo, além de parlamentares, como o relator da reforma tributária na Câmara, Aguinaldo Ribeiro (PP-PB). A reforma já prevê uma tributação diferenciada para o setor. "Se houvesse aumento da carga tributária, haveria aumento no preço do seguro, e isso seria pago pelo consumidor", disse o ex-coordenador do grupo de trabalho da reforma, deputado Reginaldo Lopes (PT-MG), que também compareceu à cerimônia.
Os setores de seguro, resseguro, capitalização e previdência complementar terão um regime específico, que será definido em lei complementar. Com a reforma, eles ficarão livres da cobrança do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) a partir de 2027.
A CNseg também está trabalhando em propostas para proteção do setor rural, visando mitigar os impactos econômicos dos eventos climáticos adversos e promover a adoção de práticas sustentáveis. O setor segurador apoia, nesse sentido, a criação de um fundo de estabilização para o seguro rural. O seguro rural é concentrado em pequenos e médios produtores no Brasil. "O preço do seguro é um desafio para esse tipo de produtor, que tem rentabilidade e capacidade financeira menor", diz Dyogo. "O crescimento do seguro depende do crescimento da subvenção do seguro rural que o governo dá para esses produtores adquirirem o seguro. Esse valor da subvenção está congelado há mais de cinco anos. O produtor rural não consegue contratar o seguro", explica.Câmara dos Deputados
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