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Congresso em Foco
29/9/2009 17:20
Rodolfo Torres
O grupo de deputados federais que viaja na quarta-feira (30) para Honduras desembarcará naquele país sem qualquer garantia do governo brasileiro. A informação partiu do ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, que almoçou nesta terça-feira (29) com parlamentares.
"Foi uma conversa informal. Ele disse que infelizmente o Itamaraty não poderia dar garantias", contou o deputado Ivan Valente (Psol-SP), explicando que a posição do ministério se deve ao fato de o Brasil não reconhecer o atual governo hondurenho.
Segundo o deputado Maurício Rands (PT-PE), o chanceler brasileiro pediu aos deputados que "não confundam as bolas". "O governo do Brasil não reconhece aquele governo", reforçou.
O presidente da Câmara, Michel temer (PMDB-SP), que chegou a afirmar na manhã de hoje que a viagem poderia não valer a pena, teve uma reunião com o grupo e acabou por defender a "diplomacia parlamentar" entre os dois países. Ou seja, a viagem dos deputados brasileiros está sendo avalizada apenas pelo Legislativo dos dois países.
"Eles serão recebidos pelo presidente do Parlamento hondurenho e farão algumas visitas. Existe toda segurança", declarou o peemedebista.
Em instantes, o ministro Celso Amorim irá à Comissão de Relações Exteriores da Câmara para discutir a viagem dos deputados para Honduras.
Além de Ivan Valente e Maurício Rands, seguem para o país da América Central os seguintes deputados: Bruno Araújo (PSDB-PE), Claudio Cajado (DEM-BA), Marcondes Gadelha (PSB-PB) e Raul Jungmann (PPS-PE). O grupo permanecerá 36h no país e visitará o Congresso de Honduras, a embaixada do Brasil e representantes da comunidade brasileira no país.
Brasileiros sem proteção
Em audiência na Comissão de Relações Exteriores do Senado, Amorim disse que não há condições de garantir proteção ampla a nenhum brasileiro. "Nossa capacidade é limitada. Já era antes. A embaixada é muito pequena", afirmou o ministro, na tarde desta terça-feira.
Amorim afirma que, apesar disso, há diálogo com outras embaixadas para algum tipo de eventual cooperação.
O ministro afirmou que não descarta uma invasão da embaixada brasileira, apesar de as regras internacionais condenarem a atitude. "Eles já deram um golpe; nada impede que dêem outro, mas têm que saber que as consequências serão graves."
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