Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Requerimento da CPI da Petrobras é lido no Senado

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Requerimento da CPI da Petrobras é lido no Senado

Congresso em Foco

15/5/2009 12:07

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA

Mário Coelho

Em uma sessão esvaziada e composta praticamente por senadores da oposição, o requerimento da CPI da Petrobras foi lido em plenário na manhã desta sexta-feira. Com a leitura, a CPI foi oficialmente criada no Senado. Os autores do pedido, no entanto, podem retirar suas assinaturas até meia-noite, o que, na prática, inviabilizaria o início dos trabalhos do colegiado.

Ao protocolar o pedido, a oposição apresentou requerimento com 32 senadores de cinco partidos diferentes. A minoria no Parlamento tem o direito de criar uma CPI desde que o documento tenha a assinatura de um terço do Senado, ou seja, 27 senadores.

"Quando assino um documento eu assino para valer, se assino, a minha assinatura vale", afirmou o senador Marconi Perillo (PSDB-GO), que presidiu a sessão de leitura do requerimento da CPI e de outras três comissões. "Não acredito que alguém vá retirar a assinatura", disse o líder dos tucanos, Arthur Virgílio (AM). Assinaram o requerimento senadores do PSDB, do DEM, do PMDB, do PTB e do PDT.

"A gente acha que cada senador aqui tem responsabilidade e maturidade. Ninguém chegou ao Senado sem história política. Então todo mundo sabe o que está assinando," disparou o senador Tasso Jereissati (PSDB-PE).

Único representante da base governista presente no Senado nesta manhã, o senador João Pedro (PT-AM), defendeu a retirada de assinaturas do requerimento. "Se é legítimo assinar, é legítimo retirar. Faz parte da dinâmica do Congresso. Penso que a base aliada vai trabalhar nesse sentido. Tem legitimidade retirar", defendeu o petista.

Estratégia

A leitura do requerimento da CPI pegou boa parte dos senadores de surpresa. Tanto que a sessão contava com poucos parlamentares, quase todos da oposição. Ainda mais pela invasão da Mesa em plenário por senadores tucanos ontem (14) à noite. Eles tentavam dar continuidade à sessão não deliberativa, que havia sido encerrada pela senadora Serys Slhessarenko (PT-MT). (leia mais)

"Todos os pedidos e requerimentos de instalação de CPIs que contenham o número mínimo devem ser lidos. A minha função é ler requerimentos", disse Perillo. O tucano lembrou que a questão "é regimental" e que é dever "do Parlamento fiscalizar".

Ontem à tarde, após o presidente da Petrobras, Sérgio Gabrielli, reunir-se com o presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP), havia o acordo de que ele seria ouvido antes de a CPI ser instalada. A oposição, inclusive, tinha apoiado a decisão. "Fizemos entendimento ontem, todo mundo viajou por causa do colegiado de líderes. Há uma quebra do colegiado que é legítimo. Havia decisão sobre essa questão e por isso que só tem seis senadores aqui", reclamou João Pedro.

Imagem

Após o encontro com Sarney, Gabrielli disse que uma CPI teria consequências muito negativas para a Petrobras. Ele disse também que a comissão seria um "palco midiático" e que não quer ficar sujeito a esclarecer "milhares de questões". "Não ter fatos concretos abre espaço para a CPI virar um ambiente de denúncias. Uma CPI pode imobilizar uma empresa, imobilizar um cidadão", disse ontem.

O único petista presente na sessão afirmou que uma CPI, neste momento, não ajuda a empresa. Para João Pedro, é uma irresponsabilidade investigar a Petrobras. A base do governo, pelo ponto de vista do senador amazonense, está preocupada com as eleições de 2010. "O ruim é politização do debate a um ano das eleições. Defendemos a transparência. Temos instituições que fiscalizam a aplicabilidade dos recursos, como o Ministério Público", afirmou João Pedro.

Os tucanos não concordam com a visão de João Pedro. "Não existe melhor detergente que luz acesa. A CPI será instalada e o objetivo é acender a luz para que se trabalhe positivamente", rebateu Tasso. "Não para entendermos que empresa do porte da Petrobrás precise da escuridão sob o pretexto de que ela precisa ser preservada. Se vinga essa moda, enche de desonestos lá", atacou Virgílio.

"O governo vai fazer a defesa da empresa por conta do simbolismo da Petrobras. Vamos entrar na CPI. Se o jogo é esse vamos entrar e vamos entrar para defender a Petrobrás", retrucou João Pedro.

Cargos

Depois de ser instalada efetivamente, começa a disputa pelos cargos da comissão. E os tucanos estão de olho na presidência da CPI. "A expectativa é que junto com as lideranças do PT possamos fazer CPI de alto nível", disse.

Arthur Virgílio aponta que, no Senado, o primeiro signatário fica ou com a presidência ou com a relatoria. "Aqui no Senado começaram a prostituir a regra", criticou. O líder tucano coloca a atuação do senador Delcídio Amaral (PT-MS) no comando da CPI do Mensalão como responsável por essa mudança da rumo. "Não preencher é agredir o STF", finalizou.

Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Temas

Reportagem

LEIA MAIS

STF nega recurso de Sérgio Moraes

Deputado diz que tudo foi legal, mas que devolverá dinheiro

Câmara paga passagens para artistas gospel

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

VÍDEO

Prisão domiciliar de Bolsonaro pode ser revogada, explica criminalista

2

Dados

Veja os deputados que mudaram de voto na PEC da Blindagem

3

ELEIÇÕES 2026

Corrida ao Senado preocupa o Planalto e empolga a direita

4

CONGRESSO

Quem é Alessandro Vieira, o relator da PEC da Blindagem

5

PEC da Blindagem

Protestos deste domingo dividem reação de parlamentares nas redes

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES