Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Chiquinho Brazão usou dinheiro público para divulgar seu projeto que ...

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Caso Marielle

Chiquinho Brazão usou dinheiro público para divulgar seu projeto que endurece Lei Maria da Penha

O gasto foi o único feito por Chiquinho Brazão no mês de fevereiro deste ano para divulgação de trabalho parlamentar.

Congresso em Foco

24/3/2024 | Atualizado às 15:26

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA

O gasto foi o único feito por Chiquinho Brazão no mês de fevereiro deste ano para divulgação de trabalho parlamentar.. Foto: Cleia Viana/Câmara dos Deputados

O gasto foi o único feito por Chiquinho Brazão no mês de fevereiro deste ano para divulgação de trabalho parlamentar.. Foto: Cleia Viana/Câmara dos Deputados
Dias antes de ser preso como suspeito de ter mandado assassinar Marielle Franco, mortos a tiros em 2018, o deputado federal Chiquinho Brazão (União-RJ) usou mais de R$ 13 mil de cota parlamentar para pagar blogs e jornais do Rio de Janeiro para divulgar um projeto de sua autoria que altera a Lei Maria da Penha. O texto da proposta prevê "aperfeiçoar sistema de comunicação que atende mulheres vítimas de lesão corporal e sexual". O gasto foi o único feito pelo parlamentar no mês de fevereiro para divulgação de seu trabalho. Veja a íntegra do PL 146/21 Chiquinho Brazão, seu irmão Domingos Brazão (conselheiro do TCE-RJ) e Rivaldo Barbosa (o ex-chefe da Polícia Civil no Rio) foram presos neste domingo (24) sob a acusação de ter mandado matar Marielle e de obstruir as investigações. As prisões foram feitas com base na delação premiada do ex-policial militar Ronnie Lessa, relatada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Ronnie e Elcio Queiroz, outro ex-PM, estão presos desde 2018, como executores do crime. O projeto de lei (PL 146/2021) prevê uma espécie de prisão domiciliar para o homem que ameaçar, praticar violência sexual ou psicológica e dano moral ou patrimonial à mulher. O acusado será proibido de frequentar bares, casas noturnas e estabelecimentos congêneres, e recolhimento à residência, no período diurno e noturno, além do uso de tornozeleira eletrônica. Os gastos de Chiquinho foram feitos com cota parlamentar, recurso oferecido pela Câmara mensalmente aos parlamentares para gastos relacionados ao exercídio do mandato. O projeto que o deputado divulgou com dinheiro público foi apresentado em 2021, três anos após o crime. No ano seguinte, a Procuradoria Geral da República indicou que Domingos Brazão tentava obstruir as investigações sobre o caso. A denúncia, no entanto, foi rejeitada pela Justiça do Rio. A proposta prevê alteração na Lei Maria da Penha, com a criação de "dispositivos tecnológicos para melhorar o sistema de defesa e comunicação à Mulher, vítima de lesão, violência física, sexual ou psicológica e dano moral ou patrimonial, caso comprovado pela autoridade competente". O texto está parado na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara (CCJ), sem prazo para ser apreciado.

As primeiras associações entre a família Brazão e o assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes surgiram pouco tempo após o crime. Um relatório da Polícia Federal apontou Domingos como principal suspeito de ser o mandante do homicídio. O nome do atual conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro voltou a ser notícia em fevereiro, com a divulgação de trechos da delação premiada de Ronnie Lessa publicados pelo site The Intercept. Domingos sempre negou envolvimento com o crime.

Quem são os irmãos presos como mandantes do assassinato de Marielle  
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

Rio de Janeiro Polícia Federal STF prisão cota parlamentar lei maria da penha assassinato chiquinho brazão marielle franco chiquinho

Temas

Congresso Notícia

LEIA MAIS

SERVIÇO PÚBLICO

Câmara acelera debate da reforma administrativa antes do recesso

Propostas legislativas

Mês do Orgulho: veja projetos em prol da comunidade LGBTQIAPN+

JUDICIÁRIO

Moraes determina soltura do ex-ministro Gilson Machado, preso em PE

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

Prisão à vista

PF descobre localização de Carla Zambelli na Itália

2

RETRATAÇÃO

Ex-ministro da Defesa pede perdão ao advogado após depoimento no STF

3

GUERRA NO ORIENTE MÉDIO

Prefeito de BH mostra bunker e relata tensão em Israel: "Só em filme"

4

DEPUTADA FORAGIDA

Oposição italiana acusa governo de Giorgia Meloni de proteger Zambelli

5

SERVIÇO PÚBLICO

Câmara acelera debate da reforma administrativa antes do recesso

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES