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Senado paga salário de assessor evangélico do vice-governador do DF

Congresso em Foco

8/4/2009 16:06

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Fábio Góis

O senador Adelmir Santana (DEM-DF) mantém em seu gabinete o assistente parlamentar Mirocélis Barbosa da Silva, que atua como uma espécie de assessor de "assuntos evangélicos". Até aí nada demais, apesar da conflituosa relação entre Estado - que deve ser laico, segundo a Constituição Federal - e religião. Como o salário de Mirocélis é pago pelo Senado, ou seja, pela União, há o conflito. Mas o problema é maior: o servidor também presta os mesmos serviços religiosos para o vice-governador do Distrito Federal, Paulo Octávio (DEM).

"Eu faço trabalho político com os parlamentares evangélicos, e representando o Paulo Octávio em eventos evangélicos que ele não pode ir [sic]", disse Mirocélis em entrevista ao DF-TV, da Rede Globo. Mas, como revelou a primeira edição desta quarta-feira (8) do telejornal, Miroceles também participa de eventos ao lado do vice-governador. As imagens mostraram uma festa de aniversário de um pastor evangélico, na qual Paulo Octávio e Mirocélis estão sentados lado a lado, ambos representando o governo do DF.

O Congresso em Foco tentou contato com o senador, mas sua assessoria de imprensa informou que ele não falaria por enquanto, e que daria retorno mais tarde. Segundo a assessoria, Adelmir está reunido neste instante com Paulo Octávio, e só depois do que for conversado poderá se posicionar sobre o assunto.

A própria assessoria admite que os funcionários do gabinete de Adelmir Santana "não sabiam" que Paulo Octávio também recebia os préstimos profissionais de Mirocélis, que só aparece no Senado de terça-feira a quinta-feira. Ainda de acordo com a assessoria, o provável é que o servidor seja desligado do gabinete do senador, uma vez que "não vai ser mais possível" a continuidade da dupla função.

Mirocélis foi nomeado em 2003 para o gabinete do então senador Paulo Octávio, que deixou o cargo para assumir a vice-governadoria há cerca de dois anos. Adelmir Santana, então suplente, ao tomar posse não exonerou Mirocélis, que continuou a prestar os serviços "evangélicos" ao vice-governador. Mas com o salário pago pelo Senado.

Outra funcionária lotada no gabinete de Adelmir Santana também presta serviços para o vice-governador. Secretária particular em um hotel das Organizações Paulo Octávio, Simone Dihl da Rocha foi oficialmente desligada ontem (7) do Senado, com exoneração publicada no Boletim Administrativo da Casa. Ela passará a exercer cargo de assessora especial da vice-governadoria. Desta vez, como define a lei, com salário pago pelo vice-governador democrata.

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