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"Em 2010, estamos abertos para tudo"

Congresso em Foco

24/4/2007 | Atualizado 10/5/2007 às 8:34

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Roosewelt Pinheiro (Ag. Senado)

Eduardo Militão

 

Único partido além do PT a apoiar as cinco candidaturas presidenciais de Lula, o PCdoB se prepara para enfrentar os petistas, pela primeira vez, no plano nacional, na eleição de 2010. As opções hoje do partido vão desde o lançamento de uma candidatura própria, com o deputado Aldo Rebelo (SP), por exemplo, até a formação de uma aliança com outro parceiro histórico, o PSB, em torno do deputado Ciro Gomes (CE) ou do governador de Pernambuco, Eduardo Campos.

 

O cenário é descrito pelo senador Inácio Arruda (PCdoB-CE), primeiro integrante de um partido comunista a se eleger para o Senado desde Luís Carlos Prestes, o lendário Cavaleiro da Esperança, em 1945. Nesta entrevista exclusiva ao Congresso em Foco, Inácio (foto) aponta como praticamente nulas as chances de o PCdoB voltar a apoiar uma candidatura do PT no primeiro turno das próximas eleições presidenciais.

 

“Claro que, em 2010, muda tudo. Por quê? Em 2010, é uma eleição totalmente distinta, porque você não tem uma liderança máxima, quase sobrenatural, como Lula. Os partidos podem testar cada qual a sua liderança”, diz. “Em 2010, estamos abertos para tudo”, avisa.

 

Mas o rompimento não chegaria a ser um divórcio, ressalta o senador. “No segundo turno, todo mundo se une em torno da candidatura mais viável”, afirma. Para Inácio Arruda, não há chance de o PT abrir mão de candidatura própria à sucessão de Lula, o que dificultaria o propósito do presidente Lula de ver sua base de coalizão com apenas um nome na corrida ao Planalto em 2010.

 

“O PT vai ter candidato para presidente. Aqui está a questão central. Acho que o PSB tem nomes fortes. O PCdoB tem uma liderança nacional, o Aldo. Se for uma eleição para testar, para ampliar espaço, para propagar as legendas, então, o PCdoB também lança o seu candidato”, avisa.

 

Na avaliação dele, sem a possibilidade de Lula disputar um terceiro mandato, os petistas têm apenas bons candidatos, mas nenhuma força que agregue toda a base. “O PT não vai ter mais uma liderança. Vai ter nomes”, observa.

 

Problema à vista

 

Ex-deputado, servidor público e eletrotécnico, o senador vê Lula mais forte neste início de segundo mandato do que em 2003 e não poupa elogios ao atual governo. Mas reconhece que a heterogeneidade da coalizão pode começar a trazer problemas para o presidente a partir do próximo ano, com as eleições municipais.

 

“Porque, em 2008, na eleição municipal, os partidos da base do governo têm que buscar se fortalecer”, diz. “A eleição municipal é a oportunidade mais especial que os partidos têm de apresentar as suas lideranças locais. O PCdoB tem a obrigação de se apresentar à disputa”, emenda.

 

Ao comentar sobre a intenção de seu partido de lançar mais candidatos ao Executivo a partir do ano que vem, Inácio Arruda critica a falta de reciprocidade do PT no apoio a candidaturas do PCdoB. “Não nos tratam da forma mais correta, como gostaríamos. É preciso que apóiem o PCdoB para termos um governo de estado. Esse é que é o problema”, critica, lembrando que o PCdoB já deixou de lançar nomes, em diversos estado, para apoiar o PT.

 

Em 2004, Inácio viveu uma situação inusitada quando, ainda deputado federal, disputou a prefeitura de Fortaleza. Tinha o apoio do PT nacional contra a candidatur

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