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Congresso em Foco
25/1/2009 | Atualizado 26/1/2009 às 6:48
Observadores do Mercosul e da Organização dos Estados Americanos (OEA) afirmaram hoje (25) que o plebiscito para aprovar a nova Constituição da Bolívia transcorre tranqüilamente, sem indícios de fraudes. A afirmação veio após opositores do governo de Evo Morales apontarem que poderia haver manipulação de resultados no país.
"Não vimos nenhum indício até agora de fraudes. O plebiscito correu normalmente", afirmou o deputado Dr. Rosinha (PT-PR), em entrevista por telefone ao Congresso em Foco. O parlamentar brasileiro chefia uma deleção de observadores do Parlamento do Mercosul enviados para observar a consulta na Bolívia.
Segundo a Agência EFE, o chefe da delegação de observadores da OEA, o uruguaio Raúl Lago, pediu aos bolivianos que mantenham "o ambiente de paz que impera em todo o país" para que os votos possam "ser emitidos individual, livremente e de forma secreta". Em entrevista coletiva, o observador da Organização disse que, até o momento, não foram detectadas qualquer tipo de irregularidades.
Lago apresentou à imprensa um relatório com os dados que os observadores da OEA entregaram a ele nas primeiras horas de votação. As informações refletem que 94% das mesas observadas contavam com todos os materiais necessários para a votação, 96% com os espaços adequados e 74% foram abertas com todos os júris eleitorais titulares.
Durante o dia de votação, que termina às 18h de Brasília (16h de La Paz), membros da oposição a Evo Morales disseram que havia fraude em várias cidades. Eles, entretanto, não apontaram quais seriam os problemas. "Foi a mesma coisa no ano passado. E todos os observadores que estiveram aqui naquele momento atestaram que não houve irregularidades", afirmou o deputado do PT do Paraná, que passou o dia na cidade de El Alto, no norte da Bolívia.
Evo Morales, de acordo com a Agência Brasil, rejeitou as denúncias dos opositores sobre uma possível fraude no referendo constitucional realizado no país, e qualificou estas acusações de "agonia dos derrotados". Para o governante, os opositores sabem que a diferença a favor do "sim" à nova Constituição será "enorme" e, por isso, tentam gerar dúvidas sobre a transparência do processo. (Mário Coelho)
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