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Congresso em Foco
Autoria e responsabilidade de Sylvio Costa
12/10/2014 | Atualizado 13/10/2014 às 12:07
[fotografo]Tânia Rêgo/Agência Brasil[/fotografo][/caption]A redução das bancadas de esquerda e centro-esquerda na Câmara - que perderam no último domingo 20% das cadeiras que haviam obtido nas eleições de 2010 - e a vitória eleitoral de vários parlamentares identificados com o ultraconservadorismo serão um sério entrave à aprovação de propostas em áreas como relações homoafetivas, aborto, células-tronco e maioridade penal, afirma em entrevista em vídeo ao Congresso em Foco o diretor de Documentação do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), Antônio Augusto de Queiroz.
Nesses temas, na opinião dele, o "risco de retrocesso é real" em razão do perfil do novo Congresso. Um Congresso cujos campeões de votos são, em grande parte, políticos "linha-dura", que pregam o conservadorismo moral e privilegiam a defesa da repressão contra o crime. Com muitos parentes de políticos, acentuando o peso de oligarquias. Com mais evangélicos (aumentaram para mais de 80). Menos sindicalistas (caíram para menos de 50). E com ainda maior dispersão partidária (saltou de 22 para 28 o número de partidos com assento no Legislativo).
Para o diretor do Diap, o apoio desse Congresso será fundamental para enfrentar os atuais desafios econômicos do país. "Seja quem for o eleito [Aécio ou Dilma], vai ter que fazer um ajuste muito duro, muito drástico nas contas públicas", afirma. Ele também fala sobre PT e corrupção e diz que, devido à experiência dos seus quadros, o PMDB continuará a ter "um papel estratégico" nos próximos quatro anos.
Veja o vídeo:
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