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Congresso em Foco
30/11/2009 10:40
Renata Camargo
O candidato opositor ao presidente deposto Manuel Zelaya, Porfírio "Pepe" Lobo, venceu as eleições presidenciais de ontem (29) em Honduras. Segundo informações da Agência Brasil, as autoridades hondurenhas calculam que mais de 60% do eleitorado foram às urnas, mesmo com as campanhas de abstenção promovidas por partidários de Zelaya, que defende a anulação da eleição. No país, o voto não é obrigatório.
O candidato do Partido Nacional de Honduras saiu na frente com mais de 55% dos votos, contra 39% do candidato do Partido Liberal, Elvin Santos. As eleições foram acompanhadas pelo Exército e pela Polícia Nacional, que vigiam o país desde o golpe de estado, em junho deste ano, quando Zelaya foi deposto.
Neste domingo (29), o presidente Lula confirmou o apoio a Zelaya e disse que o Brasil não vai reconhecer o resultado das eleições hondurenhas. Lula justificou que legitimar o resultado eleitoral hondurenho poderá abrir um grave precedente na América Latina. O presidente considerou "um sinal perigoso e delicado" o fato de os autores ligados ao golpe de Estado não permitirem que Zelaya voltasse ao poder para coordenar o processo eleitoral.
"Ainda existem muitos países, sobretudo da América Central, em situação de vulnerabilidade política. Portanto, o Brasil não tem que reconhecer nem repensar a questão de Honduras", disse Lula à Agência Brasil.
As eleições presidenciais em Honduras realizadas neste domingo ocorreram sem tumulto. Segundo a agência, nas ruas do país o movimento estava lento, sem registro de qualquer manifestação da Frente de Resistência ao Golpe. Uma maior movimentação ocorreu apenas próxima aos locais de votação, onde a boca-de-urna era feita, apesar de os cabos eleitorais negarem.
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