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Lula diz que Brasil será quinta economia mundial em seis anos

Congresso em Foco

26/10/2009 15:52

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Thomaz Pires

O presidente Lula disse nesta segunda-feira (26) que a economia brasileira tem tudo para ser a quinta no mundo em apenas seis anos. A afirmação, feita durante o programa de rádio semanal Café com o presidente, foi dada para justificar a divulgação do último levantamento do IBGE, que apontou queda na taxa de desocupação no país.

Pela pesquisa, a taxa de desemprego no Brasil em setembro foi de 7,7%, o que representa uma queda de 0,4 ponto percentual frente a agosto (8,1%). Embalado pela estatística, Lula mostrou-se otimista com a queda.

"Quando o Banco Mundial faz um estudo e prevê que se o Brasil continuar crescendo, o Brasil pode, em 2016, ser a quinta economia do mundo, é um desafio que está colocado para nós. Então, nós precisamos fazer as coisas corretas, sabe, nós não temos que fazer nenhuma invenção e nenhuma mágica", disse o presidente.

Na avaliação de Lula , as previsões para os próximos levantamentos do IBGE são ainda mais animadoras. "Na medida em que (sic) a gente cria as condições para essa pessoa comprar sua casinha, essa pessoa comprar sua televisão, sua geladeira, seu fogão, sua máquina, seu carro, nós estamos fazendo o quê? Estamos girando a economia desse país. É por isso que os dados do IBGE me deixam muito satisfeito, e eu acho que eles só tendem a melhorar daqui para frente."

O presidente aproveitou o programa para comentar o otimismo do governo com o biodiesel. Ele comentou a antecipação na adição de 5% do novo combustível ao diesel. A previsão do Ministério de Minas e Energia era fazer a adição somente em 2013, chegando assim a 5% do biodiesel ao diesel.

De acordo com o presidente, empresas de ônibus também já manifestaram interesse em fazer testes para incorporar o B5, como é chamado o biocombustível, aos motores dos veículos usados nas frotas. Na avaliação do presidente, a ampliação da utilização do biocombustível não reflete apenas no avanço da indústria automobilística brasileira. Segundo ele, a intenção do governo também é ficar cada vez mais atento às questões climáticas.

"Nesse momento em que estamos discutindo a questão do clima, o Brasil pode dar uma contribuição de forma excepcional, aumentando mais o etanol e aumentando mais o biodiesel. O mais importante é que praticamente 85% das empresas que produzem o biodiesel são empresas que têm o selo social", afirmou o presidente.

Leia a entrevista na íntegra

Apresentador: Presidente, na semana passada, o senhor participou do anúncio da adição de 5% de biodiesel ao diesel. Esse anúncio chega com três anos de antecedência, isso era para ocorrer apenas em 2013. O que significa esse adiantamento?

Presidente: Olha, significa muita coisa para o Brasil. Primeiro, que a indústria automobilística brasileira está segura com a qualidade do biodiesel que nós produzimos e que, portanto, não traz nenhum problema para o motor. Segundo, que nós, na lei, tínhamos previsto chegar a 5% em 2013, porque nós íamos fazendo testes ano a ano. Acontece que como nós adquirimos capacidade de produção e nós atingimos uma qualidade excepcional, nós resolvemos antecipar a inclusão do B5 nos motores dos carros brasileiros. E já têm empresas de ônibus testando o B20 para que a gente possa, nesse momento em que estamos discutindo a questão do clima, despoluir o planeta Terra, e o Brasil pode dar uma contribuição de forma excepcional, aumentando mais o etanol e aumentando mais o biodiesel. O mais importante é que praticamente 85% das empresas que produzem o biodiesel são empresas que têm o selo social. Portanto, são empresas que têm uma vinculação muito grande com a agricultura familiar e atendem o princípio da lei, aquilo que nós queríamos na lei, fazer com que a produção do biodiesel pudesse gerar emprego, ajudando a agricultura familiar.

Apresentador: Presidente, mudando de assunto, o senhor recebeu um manifesto de empresários sobre inovação. Como o Brasil está nesta área de inovação?

Presidente: Eu fiz uma reunião, Luciano, com dezenas de empresários representando praticamente, quase toda cadeia produtiva no Brasil. Eles fizeram um seminário, produziram um documento e me entregaram. Nós temos no Brasil, aproximadamente, seis mil empresas, que investem em pesquisas, e temos por volta de 30 mil empresas que fazem inovação. E nesse mundo competitivo em que nós precisamos exportar mais, nós precisamos vender mais no mercado interno e há sempre uma disputa muito forte entre os vários setores empresariais, é importante que as pessoas acreditem na inovação. É importante que os empresários tenham em conta que eles precisam inovar. Eu vou dar um exemplo de uma inovação: há pouco tempo atrás, para você comer uma pizza, você tinha que sair de casa com a família e ir numa pizzaria para comprar uma pizza. Hoje, você pega o telefone e liga, inovaram com milhares de motocicletas neste país, ou seja, e as pessoas fizeram um dispositivo em que cabe a pizza direitinho lá, leva dezenas de pizza naquela motocicleta e vai entregando de casa em casa. Obviamente, que melhorou muito a venda de pizza, melhorou muito a tranqüilidade da sociedade e melhorou muito a lucratividade do empresário, gerando, inclusive, mais empregos. E é importante que os empresários saibam que nós temos, através do Ministério da Ciência e Tecnologia, através do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), nós temos recursos para que a gente possa ajudar na inovação. Inclusive o Sebrae vai participar de forma ativa, ensinando as pessoas o que é inovação, como é que as pessoas têm que procurar os recursos para conseguir inovar. Se nós conseguirmos convencer a sociedade empresarial de que ela deve participar, sobretudo, micro e pequena empresa que é o setor que mais precisa, que mais tem necessidade de competir, que mais tem necessidade de crescer, nós vamos ter um avanço extraordinário.

Apresentador: Você está ouvindo o Café com o Presidente, o programa de rádio do Presidente Lula. Presidente, por último, o IBGE divulgou dados sobre o desemprego no país. A taxa de desocupação no mês de setembro ficou em 7,7%, ou seja, a mesma de setembro de 2008. Pelos números, podemos dizer com segurança, que estamos no caminho certo?

Presidente: Eu estou convencido que nós estamos no caminho certo, porque a economia está crescendo, a indústria está crescendo, o comércio está crescendo, nós estamos gerando emprego, está aumentando a massa salarial, e o que o Brasil precisa é ter vários anos de crescimento consecutivo, para que a gente possa gerar mais empregos, para que a gente possa gerar mais renda, aumentar os ganhos dos trabalhadores, porque aí a sociedade vai ter mais poder de consumo, as empresas vão produzir mais e nós vamos gerar mais empregos. É uma roda gigante, que não pode parar nunca. Ela tem que continuar girando, para que a gente possa recuperar o atraso a que o Brasil foi submetido nas décadas em que ele não conseguiu se desenvolver. Olha, quando o Banco Mundial faz um estudo e prevê que se o Brasil continuar crescendo, o Brasil pode, em 2016, ser a 5ª economia do mundo, é um desafio que está colocado para nós. Então, nós precisamos fazer as coisas corretas, sabe, nós não temos que fazer nenhuma invenção e nenhuma mágica. Apenas ter consciência de que nós precisamos ter mais crédito, de que nós precisamos, na medida que for necessário, um setor ter desoneração, temos que fazer desoneração, porque nós temos que incentivar o povo brasileiro a comprar aquilo que ele ainda não tem. Na medida em que a gente cria as condições para essa pessoa comprar sua casinha, essa pessoa comprar sua televisão, sua geladeira, seu fogão, sua máquina, seu carro, nós estamos fazendo o que? Estamos girando a economia desse país. É por isso que os dados do IBGE me deixam muito satisfeito, e eu acho que eles só tendem a melhorar daqui para frente.

Apresentador: Muito obrigado, presidente Lula, e até semana que vem.

Presidente: Obrigado a você, Luciano, e até a próxima semana. 

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