Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Sarney evita comentar arquivamento da CPI do MST

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Sarney evita comentar arquivamento da CPI do MST

Congresso em Foco

6/10/2009 22:33

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA

Fábio Góis

O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), recusou dar declarações sobre o arquivamento do requerimento de criação da CPI do MST, que investigaria os repasses, nacionais e internacionais, de verbas públicas para o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra. Na última semana, a abertura do colegiado deixou de ser formalizado por apenas três assinaturas de adesão.

A tendência de derrrubada da CPI foi adiantada pelo Congresso em Foco nos primeiros instantes da quinta-feira em que se deu o arquivamento (leia). 

Sarney preferiu não responder à pergunta da reportagem sobre o arquivamento da CPI, e se o procedimento não deporia contra o Congresso, deixando repórteres e cinegrafistas sem uma posição oficial. A comissão seria mista (composta por senadores e deputados), cabendo ao Senado realizar a tramitação formal, como define o regimento interno.

Cercado por seguranças e assessores a cada saída ou entrada no Senado - e ainda recorrendo ao isolamento para evitar a imprensa -, Sarney comentou rapidamente a ação de integrantes do MST, que ontem (segunda, 5) destruíram cerca de 7 mil pés de laranja em fazenda considerada produtiva em Borebi (SP).

Sarney mencionou o pronunciamento feito em plenário no último dia 23, quando criticou a "demonização" dos movimentos sociais e leu trechos do discurso que fez durante o lançamento do Plano Nacional de Reforma Agrária, em 1985, quando era presidente da República. Da tribuna, o senador defendeu o MST.

"É um erro olhar o problema dos sem-terra pelo lado penal. É um erro que estamos cometendo procurar criminalizar os sem-terra e, ao mesmo tempo, demonizá-los. Os excessos - e eles existem - devem ser punidos, bem como [observado] o respeito à propriedade. Mas não devemos radicalizar. Temos que evitar o confronto e, como eu disse, não demonizar nem criminalizar o MST", discursou Sarney.

Hoje, o cacique peemedebista voltou a condenar a "tendência de resolver esse problema criminalizando e demonizando o MST". "Mas eu ressalvei que os excessos cometidos pelos movimentos sociais devem ser apurados e reprimidos", disse, acrescentando considerar a destruição de pés de laranja um exemplo desse "excesso". "Acredito que sim." 

A invasão e a postura do movimento causaram a reprovação de  senadores de diversos partidos e tendências ideológicas, em discursos proferidos tanto em comissões quanto em plenário.

Leia mais:
Senadores pró-MST criticam destruição de laranjal 
Senadores condenam ação do MST em fazenda produtiva

Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Temas

Reportagem

LEIA MAIS

Câmara aprova MP que aumenta conta de luz

Senado aprova empréstimos de R$ 296 milhões para estados

Sedes da Copa de 2014 terão R$ 5 bi para mobilidade

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

DEFESA DA ADVOCACIA

OAB pede reunião urgente com INSS após postagem sobre benefícios

2

A revolução dos bichos

Júlia Zanatta diz que galinha pintadinha é "militante do PSOL"

3

TENTATIVA DE GOLPE

STF começa na sexta a julgar recurso de Bolsonaro contra condenação

4

SEGURANÇA PÚBLICA

Entenda o projeto de lei antifacção e o que muda no combate ao crime

5

Proteção Internacional

Câmara vai ouvir Lewandowski sobre asilo à ex-primeira-dama do Peru

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES