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Congresso em Foco
20/1/2009 18:01
O presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), ressaltou há pouco que - mesmo com uma eventual candidatura do senador José Sarney (PMDB-AP) à Presidência do Senado - o PT continuará apoiando o candidato peemedebista à Presidência da Câmara, Michel Temer (SP). “Não creio que isso provoque na bancada do PT qualquer alteração.”
Contudo, o petista não descartou a possibilidade de a candidatura de Sarney interferir na candidatura Temer. “Se alguém deve estar preocupado [com a interferência], é a bancada do PMDB no Senado”, afirmou.
Em 2007, apesar de ter a maior bancada nas duas Casas do Congresso, o PMDB da Câmara apoiou a candidatura de Chinaglia. Por meio de um acordo político firmado naquela ocasião, o PT deveria apoiar o candidato peemedebista à sucessão de Chinaglia. Há dois anos, os petistas do Senado não lançaram candidato e apoiaram o então candidato Renan Calheiros (PMDB-AL), que renunciou em dezembro de 2007 após diversas acusações de irregularidades.
Chinaglia ressaltou que prefere a manutenção do acordo, ou seja, que o PT comande o Senado, assim como o PMDB presida a Câmara.
Battisti
Em relação à carta que recebeu do Parlamento italiano, sobre o refúgio político que o Brasil concedeu ao italiano Cesare Battisti, Chinaglia ressaltou que o papel do Congresso nesse caso é “promover o debate”. “A Câmara não tem poder de interferência”, explicou, complementando que a decisão é do governo federal.
Segundo Chinaglia, o documento elaborado pelos italianos solicita que as autoridades brasileiras revejam a decisão. O petista afirmou que enviará cópias da carta aos líderes partidários e que o tema deve ser debatido no Congresso após o recesso. “O Brasil tem uma das maiores colônias italianas”, argumentou.
Escritor e ativista político, Battisti é ex-militante do partido comunista e foi condenado à prisão perpétua na Itália por quatro assassinatos cometidos entre 1978 e 1979. Procurado pela Justiça italiana, ele foi preso na cidade do Rio de Janeiro em março de 2007 e está detido no Distrito Federal.
Obama
Em relação ao novo presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, Chinaglia afirmou que a crise econômica mundial é o grande desafio do democrata americano. Além disso, o petista disse esperar que Obama dialogue mais com outros países e com organismos internacionais, como a Organização das Nações Unidas (ONU).
Em relação aos países da América Latina – notadamente o Brasil - Chinaglia avalia que um maior peso da economia dos emergentes no cenário mundial deverá alterar essa relação. “Como o mundo está mudando, essa relação vai mudar também.” (Rodolfo Torres)
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