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Congresso em Foco
17/12/2008 | Atualizado às 1:28
A sessão da Comissão Mista de Orçamento (CMO) entrou pela madrugada desta quarta-feira (17), mas parlamentares não conseguiram analisar os 253 destaques à peça orçamentária. O texto-base da proposta foi aprovado no final da tarde de ontem (16).
O impasse se deu porque deputados da base aliada solicitaram ao relator da peça orçamentária, senador Delcídio Amaral (PT-MS), a recomposição de R$ 1,6 bilhão para o Ministério da Ciência e Tecnologia; e de R$ 1,3 bilhão para o Ministério da Educação. As pastas foram as mais afetadas pelos cortes na proposta orçamentária, que teve que ser refeita para adequar os gastos do país à realidade turbulenta das finanças internacionais.
Os deputados Gilmar Machado (PT-MG) e Virgílio Guimarães (PT-MG) solicitaram mais tempo para que congressistas analisem se há possibilidade de os dois ministérios não sofrerem na íntegra os cortes previstos.
A peça orçamentária de 2009 prevê um corte de R$ 6 bilhões nas receitas e despesas. De acordo com o relatório de Delcídio, o orçamento de 2009 seria de R$ 1,658 trilhão. Descontado o orçamento de investimento das estatais, passará a ser de R$ 1,579 trilhão. (leia mais)
Uma nova reunião do colegiado está marcada para às 9h de hoje (17). Já ao meio-dia haverá uma sessão do Congresso, que poderá votar o orçamento caso a CMO conclua a votação dos destaques.
“Pouca expectativa”
Delcídio reiterou que, diante do adiamento da análise dos destaques, não há muita chance de a peça orçamentária ser aprovada em 2008. “Temos pouca expectativa de aprovar o orçamento neste ano”, lamentou o petista.
Para o deputado Ricardo Barros (PP-PR), a não aprovação do orçamento neste ano, em um período de crise internacional, pode ser interpretada pelo mercado financeiro como um mau sinal. “Vai refletir na bolsa, vai refletir no câmbio”, ressaltou.
Por sua vez, Gilmar Machado lembrou que as atividades parlamentares serão encerradas na próxima segunda-feira (22). “Em 2006 votamos o orçamento no dia 23 de dezembro e a bolsa não caiu”, rebateu. (Rodolfo Torres)
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