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Congresso em Foco
2/12/2008 | Atualizado às 23:58
O líder do PSB no Senado, Renato Casagrande (ES), acaba de anunciar em plenário o apoio de seu partido à candidatura do colega Tião Viana (PT-AC) para a presidência da Casa.
“Estamos manifestando o nosso apoio à candidatura já colocada pelo Partido dos Trabalhadores do Senador Tião Viana à Presidência do Senado”, declarou Casagrande, argumentando que o petista promove o diálogo e tem perfil conciliador. "O PSB fez uma reflexão, a reflexão da bancada, e reafirma a necessidade de uma pauta, de uma agenda para esta Casa, de uma Mesa Diretora, que possa, de fato, fazer com que haja um diálogo permanente entre o Senado e a Câmara dos Deputados, que possa ter legitimidade junto à população e termos um nível de debate com o Poder Executivo e com o Poder Judiciário."
O anúncio de Casagrande recebeu apronto apoio da base governista. “Penso que temos de ter um espírito de construção de unidade, o que o Senado da República está a exigir de todos nós", emendou Ideli Salvatti (PT-SC), cujo próprio nome havido sido cogitado para a sucessão de Garibaldi Alves (PMDB-RN). “O nome do senador de Tião cabe plenamente, de forma adequada.”
Pré-candidato do governo à presidência do Senado, Tião Viana terá forte resistência de setores da oposição e de boa parte do PMDB – maior bancada da Casa, a quem cabe a prioridade da indicação.
Contudo, oposicionistas cogitam apoiar o nome de Pedro Simon (PMDB-RS) – “aliado” de postura combativa ao governo – caso a base governista insista em José Sarney (PMDB-AP) para a presidência, por duas vezes ocupada pelo ex-presidente da República. Esse setor da oposição já chegou a considerar até mesmo apoio ao nome de Tião para fazer frente a Sarney.
Já no PMDB, um pequeno grupo liderado pelo senador Renan Calheiros (PMDB-AL) deve rejeitar frontalmente a indicação de Tia Viana. A razão: à época dos processos abertos contra Renan no Conselho de Ética, Tião atuou firmemente pela cassação do mandato do alagoano, chegando a ocupar a presidência quando Renan se licenciou do posto e, posteriormente, deixou-o definitivamente. Renan foi inocentado, no plenário ou no próprio Conselho, em quatro dos processos. Os outros dois foram arquivados no colegiado. (Fábio Góis)
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