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Congresso em Foco
10/9/2008 | Atualizado às 16:23
O presidente do Senado, Garibaldi Alves (PMDB-RN), negou há pouco qualquer “operação abafa” a favor do primeiro secretário da Casa, Efraim Morais (DEM-PB), acusado de participar de um esquema de fraudes em licitações no Senado. “Ninguém pode falar em operação abafa”, afirmou o peemedebista.
Garibaldi destacou que o relatório do corregedor da Casa, Romeu Tuma (PTB-SP), entregue há pouco à Secretaria Geral do Senado “não traz fatos novos” sobre as denúncias envolvendo Efraim. “Vou ler o relatório e depois me pronunciarei”. Aos jornalistas, o peemedebista ressaltou que só se pronunciará baseado em “documentos oficiais”. “Vocês querem que eu me transforme num investigador. Não tenho a menor vocação para isso”, alfinetou Garibaldi.
As denúncias sobre irregularidades nos contratos de empresas terceirizadas, vinculados à Primeira Secretaria, de Efraim Morais, foram apresentadas pelo Ministério Público Federal (MPF) e vieram à tona no dia 6 de agosto.
Entre outros contratos, os procuradores contestam a terceirização do serviço de taquigrafia nas comissões do Senado, conforme adiantou com exclusividade reportagem do Congresso em Foco (leia).
As acusações envolvendo o nome do primeiro secretário do Senado também recaem sobre a contratação de empresas de comunicação que beneficiam senadores de seu estado. O parlamentar é acusado de contratar sem licitação quatro empresas paraibanas para exibir um banner do Senado e divulgar notícias de senadores da Paraíba.
De acordo com reportagem do jornal Correio Braziliense, o lobista Eduardo Bonifácio Ferreira fez um contrato com Efraim dando ao senador poderes para representá-lo como sócio da empresa Chemonics Brasil Consultoria Empresarial. A empresa mudou de nome para Syngular Consultoria Empresarial Ltda. No inquérito da Operação Mão-de-Obra, realizada em 2006 e que identificou fraudes em licitações no Senado, a Polícia Federal suspeita que a empresa seja de fachada. (Rodolfo Torres)
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