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Congresso em Foco
31/7/2008 | Atualizado às 10:36
A comissão de sindicância da Casa Civil, que apura a responsabilidade pelo vazamento de informações sigilosas do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, apontou o ex-secretário de controle interno do órgão José Aparecido Nunes Pires como o único culpado pela elaboração do dossiê sobre gastos da Presidência. Aparecido deve ser punido com advertência ou suspensão, segundo informações do relatório divulgado pela comissão nesta quarta-feira (30).
O relatório isenta de culpa a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, apontada como a responsável pelo pedido de elaboração de dossiê. Em depoimento à Comissão de Infra-Estrutura do Senado, no dia 7 de maio, a ministra negou a existência de um dossiê e disse “ser a maior vítima desse processo”.
Essa é a segunda isenção para Dilma sobre seu envolvimento no episódio do vazamento de dados sigilosos. No dia 1 de julho, a Comissão de Ética Pública, vinculada à Presidência da República, considerou improcedente a representação movida por parlamentares da oposição contra Dilma.
Pelo entendimento do presidente da Comissão, Sepúlveda Pertence, a representação contra a ministra deveria ser arquivada. De acordo com Pertence, “as explicações dadas pela ministra convencem de que antes do seu oferecimento pelos senadores já havia ela afirmado da confecção de um banco de dados contendo maiores informações do que as extraídas e publicadas” e que “havia tomado as devidas providências para a apuração dos fatos, inclusive no tocante à instituição de uma sindicância interna, bem como encaminhamento para a Polícia Federal para a devida averiguação do fato. (Renata Camargo)
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