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Governo se desculpa por morte de jovens no Rio

Congresso em Foco

18/6/2008 | Atualizado às 8:51

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Em nome do governo, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, pediu desculpas ontem (17) à noite às famílias dos três jovens mortos no Morro da Providência, no último sábado, no Rio de Janeiro, após serem entregues por militares a uma facção criminosa rival à que domina a comunidade em que viviam.

Ao visitar o morro, Jobim condenou a conduta dos militares, prometeu punição exemplar para os culpados, mas descartou a saída imediata das tropas do morro. O ministro pretende discutir o assunto hoje com o presidente Lula.

Uma comissão externa da Câmara, criada ontem pela Comissão de Segurança Pública, também vai apurar o caso, assim como representantes da Secretaria Especial dos Direitos Humanos, da Presidência da República.

Exército nega uso eleitoral

Em nota oficial, o Comando do Exército negou que a participação dos militares no projeto Cimento Social, de recuperação das fachadas de 782 casas da comunidade, tenha motivação político-eleitoral. O projeto foi idealizado pelo senador Marcelo Crivella (PRB-RJ), pré-candidato à prefeitura do Rio.

“O contato inicial com o Exército sobre o tema aconteceu em maio de 2007 e os estudos decorrentes, seguindo o processo decisório normal para este tipo de assunto, se desenvolveram no período de maio a dezembro de 2007”, diz a nota. “Portanto, os estudos são anteriores ao lançamento de candidaturas para o pleito de 2008 e não caracterizam qualquer ligação política-eleitoral”, acrescenta. 

O comunicado à imprensa diz ainda que o Exército “repudia, veementemente, qualquer desvio de conduta e qualquer ação fora da legalidade praticada por seus integrantes, inclusive no desenvolvimento de operações de segurança na área abrangida pelo acordo em questão” (leia a íntegra da nota).

À espera de justiça

Durante a visita do ministro da Defesa, moradores da Providência protestaram contra a manutenção dos militares no morro e cobraram justiça. No último sábado, os jovens David Wilson da Silva, de 24 anos, Marcos Paulo Campos, de 17 anos, e Wellington Gonzaga da Costa, de 19, foram presos por desacato à autoridade. Ao serem liberados, em seguida, foram entregues a traficantes de uma favela vizinha. Os corpos dos rapazes foram encontrados num lixão na Baixada Fluminense no dia seguinte.

Acompanhado do comandante do Exército, general Enzo Peri, Jobim advertiu as tropas a não reagirem contra eventuais provocações dos moradores. Classificando a conduta dos 11 militares envolvidos no caso como “abominável” e “desprezível”, o ministro disse que era justa a revolta da comunidade.

"Há de se ter a tolerância e a compreensão de que algumas pessoas foram atingidas no reduto mais importante, que é a vida dos irmãos. Vocês precisam compreender que essas pessoas têm razão no extravasamento do seu ódio, da sua angústia. Vocês precisam ter a altivez que tem o Exército para compreender, aceitar e verificar que não é uma agressão pessoal, mas o transbordamento de uma angústia decorrente de uma ação praticada por um de vocês", disse o ministro dirigindo-se aos militares.

De acordo com o projeto Cimento Social, que tem o apoio dos ministérios da Defesa e das Cidades, o Exército atua na proteção dos operários que trabalham na recuperação das fachadas e dos telhados das casas da Providência. (Edson Sardinha)

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