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Lula: tentaram "vender" dossiê como "coisa fantástica"

Congresso em Foco

11/4/2008 | Atualizado às 19:31

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Em entrevista concedida hoje (11) na Holanda, o presidente Lula disse que os últimos episódios que envolveram a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, com o suposto dossiê “anti-FHC” não abalaram a imagem da “mãe do Pac”. O presidente também levantou a suspeita de que o documento tenha sido roubado e "vendido" como se fosse "uma coisa fantástica".

“Qual a razão para ela [Dilma] não estar forte?”, questionou Lula que segue, ainda nesta sexta-feira, para a República Tcheca e volta para o Brasil no próximo domingo(13). “A Dilma exerce uma função primordial no governo, é a coordenadora administrativa das execuções do governo, e ela faz isso com uma competência, eu diria, como pouca gente seria capaz de fazer”, afirmou.

Quanto ao suposto dossiê, Lula se esquivou: “Primeiro, eu desconheço o dossiê. O que nós estávamos fazendo e estamos fazendo é um banco de dados, que ficará pronto daqui a alguns dias, com todas as informações de tantas quantas pessoas tiverem que estar no banco de dados”.

"Se alguém roubou e resolveu vender para um jornalista, um jornal ou uma revista como se fosse uma coisa fantástica, uma novidade, como se estivesse descobrindo as minas do rei Salomão, querendo dar uma manchete, nós queremos descobrir quem roubou sim, porque na lógica do governo nunca existiu e nunca existirá dossiê."

Lula também disse que não vê problema na ida de Dilma à Comissão de Infra-Estrutura do Senado. No entanto, para o petista, o debate na comissão deve se restringir apenas às questões sobre o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

“O que é importante é que se ela for para a Comissão de Infra-Estrutura, que as pessoas estejam dispostas a discutir infra-estrutura. Não dá para levar à Comissão de Infra-Estrutura para discutir saúde, aí seria em outra comissão e seria outro ministro”, ponderou.

Nesta sexta-feira, Dilma encaminhou ofício à comissão confirmando a sua presença em audiência que pode ocorrer em até 30 dias.

Em sua passagem pela Holanda, Lula também alfinetou a oposição tratando-a como infantil em suas reivindicações.

“Quando um partido tem dez ou 12 deputados e não tem perspectiva de poder, ele pode fazer qualquer coisa, mas um partido que já governou este país durante oito anos, ou um partido que já governou este país desde que Cabral aqui descobriu, não pode agir como se fossem estudantes torcendo para as coisas não darem certo”, disparou.

“Quando a oposição começa a se incomodar com as minhas viagens, achando que eu devo ficar naquele gabinete ouvindo os discursos deles, eu prefiro ouvir o grito do povo na rua, porque é muito mais saudável, muito mais quente, muito mais caloroso”, acrescentou.

Inflação positiva

Para o presidente, os últimos aumentos registrados nos preços dos alimentos é algo positivo para o país.

“Essa é uma inflação boa. Por que eu digo que é uma inflação boa? Porque ela está nos provocando a produzir mais. Por exemplo, no caso do Brasil, eu pedi ao Ministro da Agricultura que começasse a trabalhar a possibilidade de o Brasil virar auto-suficiente na produção de trigo. Produzir mais arroz, produzir mais milho, produzir mais feijão, produzir mais as coisas que nós consumimos”.

Quanto à possibilidade de ocorrer aumento na taxa de juros, Lula deu carta branca para o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles.
 
“Embora seja o presidente da República que indica o presidente do Banco Central, eu acho que é importante a gente garantir que o que deu certo até agora continue dando certo. Não será nem a redução de 0,25%, nem a manutenção de 11,25% e nem o aumento de 0,25% que trará qualquer transtorno à economia brasileira”, afirmou. (Erich Decat)

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