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Economia

Foco do governo para arrecadação, tributação de subvenções deve avançar como MP

MP foi enviada em agosto, mas também há um projeto de lei para alterar as regras de subvenções, já que há impasse entre Lira e Pacheco

Congresso em Foco

1/11/2023 7:58

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Líder do governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues, comanda a articulação para convencer Lira a indicar deputados para comissão mista de MP

Foto: Geraldo Magela/Agência Senado

Líder do governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues, comanda a articulação para convencer Lira a indicar deputados para comissão mista de MP Foto: Geraldo Magela/Agência Senado
O líder do governo no Congresso, Randolfe Rodrigues (sem partido-AP), articula para as próximas semanas a aprovação de uma medida provisória para aumentar a arrecadação federal. A MP 1.185 de 2023 altera a regra na tributação de grandes empresas que recebem benefícios fiscais nos estados, as chamadas subvenções. A medida foi indicada como a prioridade entre os projetos de arrecadação do governo em reunião de Lula (PT) com líderes partidários da Câmara. É uma das formas de perseguir a meta de déficit zero do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para 2024. A expectativa do governo é conseguir instalar a comissão mista sobre o tema já na semana que vem. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, espera arrecadar um total de R$ 137 bilhões com as mudanças nos próximos quatro anos, segundo divulgou ao publicar a MP. Para 2024, o ganho seria de R$ 35 bilhões. Se a MP for aprovada, as novas regras já entram em vigor em janeiro, respeitando o prazo de 90 dias para que a lei sobre um tributo seja colocada em vigor. A medida provisória foi publicada em 31 de agosto, com força de lei. Já se o Congresso insistir em fazer a alteração por projeto de lei, as mudanças demorariam mais para entrar em vigor e aumentar a arrecadação. Assim, o governo insiste na MP. Para isso, é necessário convencer o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). As indicações de senadores já foram realizadas para o colegiado, mas ainda faltam as dos deputados. A tramitação das MPs no Congresso Nacional mudou por conta da pandemia de covid-19. Em razão das sessões virtuais e híbridas, as medidas passaram a ser enviadas diretamente para os plenários, iniciando-se o rito pela Câmara. Com o fim da pandemia e o início de uma nova legislatura, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), restaurou o rito de tramitação pré-pandêmico, mas Lira discorda. O rito das MPs enviadas ao Congresso inclui a análise por comissões mistas, formadas por 12 deputados e 12 senadores, com a relatoria alternada entre os parlamentares das duas Casas. Se Lira for convencido, a relatoria do texto ficará com a Câmara. O presidente da Casa se reuniu com Lula e Haddad na noite dessa terça-feira (31), depois de as prioridades do governo serem elencadas para os líderes da Câmara na parte da manhã. Offshores e tributária Além da MP das subvenções, o governo também aposta na aprovação do projeto de taxação dos super-ricos para aumentar a arrecadação. O texto já está no Senado e deve ser votado nas próximas semanas. Nessa terça-feira foi definido o relator na Comissão de Assuntos Econômicos, senador Alessandro Vieira (MDB-SE). De acordo com dados do governo, mais de R$ 1 trilhão em ativos no exterior não pagam impostos. A tributação só acontece quando os rendimentos entram no país. A estimativa do Ministério da Fazenda é arrecadar mais de R$ 20 bilhões em impostos entre 2024 e 2026. A cifra pode ser diferente porque os deputados fizeram alterações no texto. Outra proposta nas mãos dos senadores que é prioridade para o governo é a reforma tributária. A PEC deve começar a ser votada na próxima terça-feira (7) na Comissão de Constituição e Justiça. Em seguida, vai ao plenário, em tese, já na quinta-feira (9). Na última segunda-feira (30), Pacheco indicou apoio a Haddad e disse que o Congresso ajudará a área econômica, seguindo as diretrizes do ministro para alcançar a meta fiscal. Outra medida citada pelo governo para os deputados nessa terça é o Projeto de Lei 4.258, de 2023, que acaba com a dedução dos juros sobre capital próprio (JCP) da base de cálculo do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido. A medida arrecadaria R$ 10,5 bilhões em 2024 e está no radar da gestão petista, mas não está entre as três principais prioridades no momento.
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Senado Lula Câmara Randolfe Rodrigues medidas provisórias Fernando Haddad arrecadação subvenções meta fiscal arthur lira Rodrigo Pacheco MP das subvenções

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