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CPI dos Cartões: convocação de Dilma é rejeitada

Congresso em Foco

26/3/2008 | Atualizado às 15:48

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Por 14 votos a sete, a CPI dos Cartões Corporativos rejeitou o requerimento que pedia a convocação da ministra-chefe da Casa Civil,  Dilma Rousseff.  

Em uma sessão tensa, marcada por diversos bate-bocas, os governistas alegaram que não havia sentido convocar a ministra porque ela não estava sob suspeita nas denúncias de irregularidade relacionadas aos cartões corporativos.

"Não podemos compactuar com a provocação da oposição. Ela quer fazer política", argumentou o deputado Silvio Costa (PMN-PE), acrescentando que concorda com os depoimentos dos ministros Orlando Silva (Esporte) e  Altemir Gregolin (Pesca), e da ex-ministra Matilde Ribeiro (Igualdade Racial). Os três foram citados em denúncias sobre o uso dos cartões.  

Durante a sessão, a oposição destacou que alguém precisava explicar por que os dados da Presidência não poderiam ser divulgados e que ninguém seria melhor que a ministra-chefe da Casa Civil para isso.   

Para rebater a solicitação,  outro argumento usado pelos governistas foi que Dilma Rousseff já teria criado uma comissão para investigar o responsável pelo vazamento do dossiê contra o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

O senador Alvaro Dias (PSDB-PR), no entanto, duvidou que essa comissão apresentará o culpado, mesmo que ele seja descoberto.  Ele foi autor de um dos requerimentos que solicitavam a presença da ministra na CPI, sob o argumento de que Dilma é a pessoa mais indicada para dizer quais os motivos para não se divulgar os gastos ligados ao Palácio do Planalto.

"Eu estou chocado com a postura truculenta da base do governo, que não quer investigar nada", reclamou o líder do DEM no Senado, José Agripino Maia (RN). 

Dossiê

A expectativa de votação de requerimentos importantes como o de convocação da ministra Dilma Rousseff e o de abertura dos gastos sigilosos fez com que a reunião de hoje da CPI já começasse agitada. Os principais líderes da oposição e do governo estavam presentes.

A sessão já começou com a discussão sobre o dossiê, divulgado pela revista Veja no último final de semana, e que dizia que o governo Lula tinha um dossiê contra o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

Enquanto a oposição dizia que esse dossiê só vinha mostrar que não poderiam haver gastos sigilosos, parlamentares governistas alegavam que o documento poderia ter sido plantado pela própria oposição.

"A oposição queria deixar a CPI e o dossiê surge como uma desculpa para que fiquem", falou o deputado Carlos Willian (PTC-MG).  

Sorvete de tapioca

Para deixar os ânimos ainda mais exaltados, o deputado Vic Pires (DEM-PA) distribuiu sorvete de tapioca aos colegas e depois fez uma ironia usando como referência o depoimento prestado na semana passada pelo ministro da Controladoria Geral da União, Jorge Hage.

"Esse é um sorvete de tapioca típico do Pará, não é um hamburguer", afirmou.  

Em seu depoimento, Jorge Hage defendeu que a denúncia contra o ministro do Esporte envolvendo a compra de tapioca com cartão corporativo deveu-se ao preconceito contra o Nordeste. "Se ele tivesse comprado um hamburguer não achariam estranho", argumentou Hage na semana passada.  

“Não podemos aceitar menino de calça curta trazendo tapioca para desmoralizar a CPI”, indignou-se o deputado Silvio Costa.

Bate-boca

O senador Almeida Lima (PMDB-SE) foi o protagonista de outros dois momentos tensos da sessão de hoje (26). Primeiro bateu boca com o líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), e, depois, com o senador Antonio Carlos Magalhães Júnior (DEM-BA).

Nas duas situações a discussão começou pela disputa para conseguir a palavra.

Arthur Virgílio estava falando e foi interrompido pelo deputado Carlos Willian, que pedia questão de ordem. O tucano disse que não cederia a palavra e Almeida Lima entrou na briga.  

"Uma questão de ordem pode submeter a palavra de quem estiver fazendo o uso da palavra", disse o peemedebista.

Irritado, o líder tucano afirmou que Almeida Lima já tinha sido fiel ao PSDB e que "mudou de lado" para ser da base do governo. Almeida Lima protestou aos berros.

Na segunda situação, Almeida Lima pediu a palavra a ACM Júnior e este negou. Os dois discutiram e o senador baiano pediu respeito, pois ele estava inscrito para falar. Lima, então, sugeriu que o senador baiano fosse ler o regimento interno na "escolinha do professor Raimundo". (Tatiana Damasceno, Rodolfo Torres e Soraia Costa)

Última atualização às 14h58

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