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Governo nega chantagem em CPI dos Cartões

Congresso em Foco

22/3/2008 | Atualizado às 19:01

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O ministro das Relações Institucionais da Presidência da República, José Múcio Monteiro, negou hoje (22) que o governo tenha produzido um dossiê contra a gestão de Fernando Henrique Cardoso para intimidar a oposição na CPI dos Cartões – como noticiou a revista Veja . A Casa Civil promete investigar o vazamento de informações.
 
Segundo a revista, o Palácio do Planalto levantou dados sobre as contas “B”, antecessoras dos cartõs corporativos no governo anterior, para mostrar que os tucanos também fizeram muitas despesas sigilosas, inclusive de FHC e da ex-primeira-dama, Ruth Cardoso. Agora oposição promete exigir a divulgação dos gastos sigilosos de Lula, da primeira-dama, Marisa Letícia, e dos ministros de Estado.
 
Em entrevista ao Congresso em Foco, na tarde deste sábado, Múcio afirmou que o governo Lula não tem disposição de afrontar ninguém. “O espírito não é ameaça. É esclarecer. O governo tem consciência que tanto esse quanto o outro governo fizeram gastos com responsabilidades”, disse ele.
 
Apesar disso, Múcio negou que os dados tenham sido levantados. “Quem tem isso é o arquivo da Presidência”, afirmou o ministro.
 
O deputado Marco Maia (PT-RS) também defende que não há intenção de constranger ninguém na CPI. “O governo estava preparando isso para mostrar à CPI.” Ele não crê em dossiê. “O governo queria informar isso à CPI caso a informação fosse requisitada”, insistiu Maia.
 
O deputado disse que defende a divulgação de dados tanto do governo Lula quanto do governo FHC – desde que não sejam considerados “sigilosos”. A compra de vinhos, por exemplo, estaria liberada, na visão de Maia. Informações sobre a segurança do presidente e sua família não poderia ser expostas, de acordo com o petista.
 
“Criminosos”
 
Ligado ao ex-presidente Fernando Henrique, o líder do PSDB, Arthur Virgílio (AM), condenou energicamente a produção do dossiê com informações sigilosas da gestão anterior. “Os métodos deles são sórdidos. É a mesma cabeça do dossiê Vedoin [feito nas últimas eleições para vincular o nome de José Serra à máfia dos sanguessugas]”, afirmou. “Essa gente no governo é perigosa. Esses petistas são criminosos”, disparou.
 
Virgílio disse que, na segunda-feira (24) à noite, o assunto vai ser discutido pelas lideranças do partido. Ele adiantou que a bancada do PSDB na CPI vai pedir todos os gastos com cartões corporativos do presidente Lula, da primeira-dama e dos ministros de estado. “É um tiro pela culatra. Se deram [informações] da dona Ruth, eu quero saber da dona Marisa. O PSDB vai pedir os dados sigilosos de tudo”, criticou o senador.
 
Os tucanos ainda prometem ir ao Ministério Público pedir investigação sobre o vazamento das informações.
 
Aécio
 
Virgílio quer fazer um alerta aos seus colegas de partido que querem fazer alianças com o PT, especialmente Aécio Neves, governador de Minas Gerais, que costura uma aliança com petistas para disputar a prefeitura de Belo Horizonte. “Vamos lembrar o Aécio o tipo de gente com quem ele está lidando.”
 
O líder tucano diz que o conteúdo do dossiê não o preocupa e não compromete o governo FHC. Segundo ele, o Tribunal de Contas e o Ministério Público poderão averigüar isso. “Esses dados comprometeram eles [os governistas]”, contra-atacou Virgílio.
 
A reportagem deixou recados com assessores e no telefone do relator da CPI dos Cartões, deputado Luiz Sérgio (PT-RJ), mas não obteve retorno. Também tentou, sem sucesso, falar com outros govenistas na comissão, mas não conseguiu. (Eduardo Militão)
 
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