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Congresso em Foco
1/11/2007 | Atualizado às 14:14
Lida, temida e, sobretudo, respeitada. Por três décadas, a coluna de Carlos Castello Branco, o Castelinho, foi leitura obrigatória de quem acompanhava o noticiário político nacional entre 1962 e 1993, quando o jornalista morreu, aos 73 anos.
A partir de hoje (1º), toda a obra de Castelinho está disponível na internet no endereço www.carloscastellobranco.com.br. Não é pouco. Estão reunidas ali as 7.446 colunas escritas por ele ao longo de sua carreira jornalística, dados sobre sua biografia, crônicas e contos do imortal da Academia Brasileira de Letras (ABL), dono da cadeira 34.
O acervo é um documento histórico da segunda metade do século 20. Registra desde as agitações que antecederam o golpe militar de 1964, passa pelos longos anos de chumbo e revela o clima de desilusão com o impeachment do então presidente Fernando Collor de Mello.
O site, organizado pela Buriti Editora e Produtora, de Luciana Castello Branco, filha de Castelinho, foi desenvolvido pela Refazenda Produções. As colunas foram cedidas pelo Jornal do Brasil, no qual era publicada a Coluna do Castello.
Nascido em Teresina em 1920, Carlos Castello Branco formou-se em Direito em Minas Gerais, em 1943. Em 1939 estreou nos Diários Associados, de Assis Chateaubriand. De lá, dedicou-se à reportagem política, passando por publicações como O Jornal, Diário Carioca e O Cruzeiro.
Castelinho ocupou a Secretaria de Imprensa no governo de Jânio Quadros (1961). De volta à redação, comandou a sucursal do Jornal do Brasil em Brasília entre 1962 e 1972. O jornalista passou mais 21 anos respondendo pela página 2 do JB.
Já na condição de colunista político mais prestigiado do país, Castelinho assumiu, em 1976, a presidência do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Distrito Federal (SJPDF), o qual presidiu até 1981.
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