Na virada do próximo sábado (13) para o domingo, os brasileiros devem mudar os ponteiros do relógio mais uma vez. É a 37ª edição do Horário de Verão. Quando os relógios baterem meia-noite no sábado, eles deverão ser adiantados em uma hora nas regiões sul, sudeste e centro-oeste.
Dessa vez, o horário vai durar até 16 de fevereiro do ano que vem. O Ministério das Minas e Energia (MME) prevê uma redução de 4% a 5% na demanda por eletricidade nos horários de pico. São 2 mil megawatts a menos.
Só nas regiões sudeste e centro-oeste, o governo acredita que vai diminuir o consumo em 1.745 megawatts. Isso significa o dobro da energia gasta no horário de pico em Brasília, segundo o MME. No sul, a previsão de economia é de 522 megawatts – três vezes a carga de Florianópolis (SC).
Segundo comunicado do MME, existem vários fatores que contribuem para a diminuição do consumo. “A mudança de comportamento dos consumidores e o término do expediente de trabalho, ainda com luz natural, associado com o retardo do início da utilização da iluminação pública, reduz a coincidência do consumo de energia elétrica acarretando queda do consumo nos horários de pico de carga no Sistema Interligado Nacional (SIN).”
Pelo mundo
O chamado Horário de Verão não é adotado apenas no Brasil. Além de países europeus, os EUA, Rússia, Austrália, Nova Zelândia, Chile, Paraguai e Uruguai modificam os ponteiros de seus relógios anualmente para economizar eletricidade. No hemisfério norte, o período é de março a outubro, geralmente; no sul, de outubro a março.