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Um ano após tragédia, CPIs defendem planejamento

Congresso em Foco

29/9/2007 | Atualizado às 18:33

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Eduardo Militão
 
Um ano depois da tragédia que deu o pontapé à crise na aviação civil, integrantes das CPIs que apuram o chamado Apagão Aéreo defendem melhoras no setor por meio de planejamento e investimentos.
 
O relator da CPI do Senado, Demóstenes Torres (DEM-GO), resume: “O país tem que se reorganizar, investir, chamar a iniciativa privada, punir as irregularidades cometidas e corrigir os privilégios que a Anac [Agência Nacional de Aviação Civil] concedeu às empresas”.
 
O senador disse ao Congresso em Foco que ainda defende uma auditoria internacional no sistema brasileiro. A Oace, a organização mundial da aviação, manteve o Brasil no grupo de elite da entidade, por considerar que o país é seguro para voar – apesar das duas tragédias com aviões comerciais e da crise dos controladores. “Apesar disso, acho que a Oace deve fazer uma auditoria. Há algumas dúvidas levantadas pelos controladores e técnicos como a falta de recursos”, afirmou o senador, no final da tarde de ontem (29), aniversário da tragédia.
 
O deputado Gustavo Fruet (PSDB-PR), da comissão na Câmara, foca quatro lições que a crise ensinou ao Brasil. “Precisamos priorizar a ocupação de cargos públicos pela competência e não pela acomodação [de aliados políticos]”, disse, primeiramente, ao Congresso em Foco.
 
Fruet defende ainda o planejamento em áreas pouco visíveis à população, mas consideradas fundamentais – radares, salários e qualificação de pessoal. “Isso ainda continua sem ser feito. Hoje estava num vôo e, a 9 mil pés de altitude, já não tínhamos cobertura de rádio”, reclamou, assim que chegou a Curitiba, ontem.
 
Em terceiro lugar, o deputado tucano acredita ser preciso manter os investimentos altos. Por fim defende planejamento de longo prazo para as malhas aéreas.
 
Voto contrário
 
A bancada do PSDB na CPI apresenta esta semana um voto contrário ao relatório de Marco Maia (PT-RS), que não pediu indiciamento da ex-diretora da Anac, Denise Abreu, apesar de ver elementos para isso. Segundo Fruet, o objetivo é, pelo menos, acrescentar sugestões ao relatório original. Os deputados Vic Pires (DEM-PA) e Ivan Valente (Psol-SP) também farão votos em separado, a respeito da situação da Anac e dos controladores de vôo.
 
Para Demóstenes, as duas CPIs da crise aérea têm um papel importante a contribuir com a crise. Ele cita o exemplo de comissões de inquérito, como a dos Correios, que desvendou um dos maiores esquemas de corrupção do Brasil, o mensalão. “A CPI é um dos instrumentos. Mas há outros, a Polícia Federal, o Ministério Público, a CGU [Controladoria Geral da União]. Tudo isso é importante para tocar o bonde”, exemplificou.
 
A reportagem não localizou o presidente da CPI na Câmara, Marcelo Castro (PMDB-PI), e não obteve retorno dos telefonemas para o relator, Marco Maia.
 
Serra do Cachimbo
 
Por volta das 17h de 29 de setembro do ano passado, um vôo 1907 da Gol partiu de Manaus (AM) com destino a Brasília. Perto da Serra do Cachimbo, no norte do Mato Grosso, o Boeing se chocou com um jato Legacy, que vinha na contramão. A aeronave, com 154 pessoas caiu e todos os ocupantes morreram.
 
Cerca de mês depois, os controladores de tráfego aéreo, acuados com o acidente da Gol, promovem uma operação-padrão. Diversos atrasos nos aeroportos e cancelamento de vôo se sucedem por meses, já que os técnicos alegam falta de condições de trabalho para garantir a segurança dos passageiros.
 
Em meio às pressões da sociedade, o Congresso instala no primeiro semestre deste ano duas CPIs para apurar as causas da crise e do acidente da Gol. Na Câmara, a maioria governista consegue enquadrar a oposição. No Senado, onde a correlação de forças é mais equitativa, o objetivo é investigar corrupção na Infraero, que administra os aeroportos, e na Anac, responsável pelas rotas.
 
Mas, em julho deste ano, uma nova tragédia surpreende o país. Desta vez, o Airbus 320 da TAM, que fazia o vôo Mas, 3054, de Porto Alegre (RS) a São Paulo, explode matando 199 pessoas. Às 19h de 17 de julho acontecia o maior acidente da aviação brasileira. O avião tentou pousar no aeroporto de Congonhas, não conseguiu parar. Acabou batendo num prédio da própria TAM atravessando uma avenida no meio da cidade.
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