Entrar
Cadastro
Entrar
Publicidade
Publicidade
Receba notícias do Congresso em Foco:
Congresso em Foco
30/8/2007 | Atualizado às 20:25
Em pronunciamento no Conselho de Ética, o senador Epitácio Cafeteira (PTB-MA) afirmou que o advogado da jornalista Mônica Veloso, Pedro Calmon Filho, pediu seu intermédio para que ele convencesse Renan Calheiros a pagar R$ 20 milhões à sua cliente para que ela se calasse.
Segundo Cafeteira, o advogado teria feito a abordagem durante um churrasco realizado em maio, no qual estavam presentes outros senadores. "Eu fiquei calado até agora, mas tenho que falar. Foi tentado um suborno ao Renan Calheiros", garantiu.
O senador maranhense foi o primeiro relator da representação do Psol que está sendo julgada hoje. Em seu parecer, Cafeteira pediu a absolvição do presidente do Senado por acreditar que não havia provas suficientes contra ele. "Até hoje eu não entendi porque fugiram daquele meu voto, meu voto era consistente com o que havia sido apresentado até aquele momento. Mas queriam mais. Queriam investigar. Então por que não abriram uma CPI?", provocou Cafeteira. O parecer de Cafeteira nunca chegou a ser votado. Logo após apresentar seu voto, o senador pediu licença médica e depois foi substituído.
Na opinião do senador, o julgamento de Renan Calheiros está sendo "político" desde a divulgação das primeiras acusações. "Segundo o STF [Supremo Tribunal Federal], notícia de imprensa não faz prova de nada", disse. A representação do Psol pedia a investigação de Renan Calheiros baseada nas acusações publicadas na revista Veja de que o senador teria despesas pessoais pagas por um lobista. (Soraia Costa)
Temas
IMUNIDADE PARLAMENTAR
Entenda o que muda com a PEC da Blindagem, aprovada pela Câmara
Educação e Pesquisa
Comissão de Educação aprova projeto para contratação de pesquisadores