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Lula estará de volta ao Alvorada na terça-feira, dizem médicos
Presidente da República fez uma cirurgia no quadril para amenizar quadro de artrose. Procedimento correu bem.
Congresso em Foco
29/9/2023 | Atualizado às 18:36
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Governo decretou GLO para que forças armadas reforcem presença em portos e aeroportos no RJ para cortar ação do tráfico de drogas. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
O presidente Lula (PT) realizou uma cirurgia no quadril, nesta sexta-feira (29), para cuidar do quadro de artrose, e deve retornar ao Alvorada na próxima terça-feira. A operação no hospital Sírio Libanês, em Brasília, começou às 12h e se encerrou coincidentemente às 13h13. Além da artroplastia do quadril, os médicos realizaram uma blefaroplastia, cirurgia que retira o excesso de pele das pálpebras, a pedido do presidente, que ocorreu de 15h às 16h16.
Lula se queixava de dores no quadril e, de acordo com os médicos, a cirurgia auxiliará na redução das dores e otimizará a locomoção do líder do executivo. A artroplastia total de quadril é um procedimento em que é introduzida uma prótese de metal dentro do fêmur, e a parte que conecta o osso à bacia é removida e substituída por uma prótese de metal.
A recuperação do presidente deve ser rápida. Inclusive, não se afastará da função e deve continuar presidindo o país do Alvorada. Segundo o Dr. Giancarlo Polesello, Lula já conseguirá ficar em pé no dia de hoje com auxílio de andador. O médico ainda acrescentou que a musculatura é forte, podendo realizar exercícios fisioterápicos ainda no leito. A previsão é que o presidente consiga andar com independência entre 4 a 6 semanas.
Para o Dr. Roberto Kalil, médico pessoal de Lula, o presidente deve estar no Alvorada no mais tardar na próxima terça-feira. Outra preocupação era acerca do pós-operatório impedir a viagem para a COP 28, que acontece no final de novembro. O profissional acredita, no entanto, que Lula já estará apto para o evento, sem riscos de eventos tromboembólicos, quando a pressão do vôo pode causar complicações em recém operados. Ao longo de 12 semanas, o presidente ainda deve sentir dores, até que a cicatrização do tecido esteja completa. 
